MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 4 de junho de 2013

Partidos estranham novo tom de Geddel



por
Daniela Pereira  Tribuna da Bahia

As declarações do vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal e também presidente do PMDB baiano, Geddel Vieira Lima, em entrevista concedida à Tribuna na edição dessa segunda-feira (3/6), de que estaria aberto a conversar com todos os partidos, até mesmo o PT, foram recebidas com estranheza não apenas pelos “inimigos declarados”, mas também pelos seus aliados do DEM e PSDB.
Para os petistas, a mudança de tom causou certa surpresa. Em tempo vale relembrar que o cacique peemedebista destacou que: “sempre procurou nutrir e preservar uma relação de respeito com o governador Jaques Wagner e por ser político, deve estar sempre “aberto para conversar com todas as forças políticas do estado”.
Diante da afirmação, o líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Zé Neto (PT) não perdeu a oportunidade de ser irônico ao frisar que o presidente do PMDB “mudou muito”.
Conforme ele, “há mais ou menos dois dias atrás ele (Geddel) e o seu irmão (deputado federal Lúcio Vieira Lima) nos odiava e ainda ameaçaram romper com Dilma, colocando em xeque o apoio do PMDB à presidenta em 2014”, disparou. Contudo, Zé Neto pontuou que respeita a decisão de Geddel. “É estranho, mas é positivo. Acho muito bom a capacidade de repensar em qualquer ser humano e em qualquer político. Quem sou eu para dizer que isso está certo ou errado? Vamos dar tempo ao tempo”, disse.
Já o líder do bloco PR/PSDB na Casa, deputado Adolfo Viana (PSDB), preferiu não opinar sobre o assunto ressaltando que as oposições estarão unidas em 2014. “Prefiro me reservar sobre esse assunto, pois na minha cabeça não tenho dúvida que as oposições vão estar unidas. PMDB, DEM, PSDB e PPS estarão juntos em 2014. Estou trabalhando na Assembleia para isso, mas de qualquer forma, Geddel tem autoridade para falar o que quiser”, limitou-se, sem esconder a surpresa.
Rebatendo, a petista Luíza Maia disparou que isso significa que a oposição está morrendo. Segundo ela, o governador Jaques Wagner é um homem de diálogo e sempre irá conversar com quem tiver interesse em aderir ao projeto do partido. “Esse é um projeto que salvou a Bahia do autoritarismo e que agora governa com um olhar para as pessoas mais carentes. Não adianta a elite fazer discurso de que a gestão é ruim porque o povo sente no bolso a transformação feita pelo partido dos trabalhadores no nosso Estado e no Brasil”, concluiu.
Mais além, em entrevista à rádio CBN Salvador, o secretário estadual de Comunicação, Robinson Almeida, refutou qualquer possibilidade de reaproximação. De acordo com ele, existe o diálogo permanente entre PT e PMDB por conta da aliança entre a presidente Dilma Rousseff e o vice, Michel Temer, mas que esse não é o caso baiano. “Se o PMDB mudar de posição política terá o diálogo com Wagner, mas sem isso representar uma nova aliança”, fez questão de pontuar. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário