MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 30 de junho de 2013

Divulgadores da Telexfree protestam em Maceió contra decisão da Justiça

Atividades da empresa estão suspensas devido à liminar do TJ do Acre.
Eles percorreram, em carreata, avenidas da capital alagoana.

Carolina Sanches e Waldson Costa Do G1 AL

Divulgadores da empresa Telexfree saíram em carreata por ruas do Centro (Foto: Jonathan Lins/G1)Divulgadores da empresa Telexfree saíram em carreata por ruas do Centro (Foto: Jonathan Lins/G1)
Divulgadores da empresa de marketing multinível Telexfree em Alagoas fizeram uma carreata, na manhã deste domingo (30), por ruas e avenidas de Maceió, para protestar contra a decisão do Tribunal de Justiça do Acre, que suspendeu os pagamentos e novas adesões à empresa por considerar o negócio crime contra a economia popular. Na ocasião, os manifestantes defenderam a legalidade da atividade e criticaram a cobertura da imprensa, que noticiou a decisão judicial.

Segundo o corretor Ricardo Farias, que trabalha como divulgador da Telexfree há um ano, muitas pessoas estão tendo prejuízo após a decisão da Justiça do Acre, porque alguns participantes suspenderam os pagamentos e novas adesões estão proibidas. Ele explicou que a Telexfree atua em Alagoas há 16 meses e que nunca houve problemas nesse período.
“As pessoas trabalham como divulgadores de um dos serviços que a empresa tem. Através de um site, nós aderimos a empresa como divulgadores independentes, ninguém tem autorização para representar a empresa. Todos recebem pelas postagens e existe um contrato anual. O que a empresa faz é uma remuneração pelo serviço que a pessoa presta”, explicou Farias.
Para o corretor, se a pessoa afirma que teve prejuízo é porque não cumpriu com o serviço básico que havia sido acordado em contrato. “É uma empresa que está trazendo novidade financeira para diversos profissionais e até aposentados que recebem mensalmente. Essa suspensão está trazendo prejuízo à população porque impede que o dinheiro circule", completou.
Divulgadores do Telexfree confeccionaram cartazes para a manifestação (Foto: Jonathan Lins/G1)Divulgadores do Telexfree confeccionaram cartazes para a manifestação (Foto: Jonathan Lins/G1)
Segundo os divulgadores a estimativa é de que existem em Alagoas cerca de 12 mil investidores da Telexfree. Esse é o caso de Cícero José da Silva, que diz ter deixado o emprego na área de construção civil por causa do Telexfree. “Agora a empresa é minha única fonte de renda. Com o trabalho de divulgador estava conseguindo manter minha família, pagar escola dos meus filhos e plano de saúde. A empresa estava pagando a todos corretamente, mas com a suspensão não recebemos mais nada”, disse.
Cícero José da Silva deixou o emprego para ser divulgador do Telexfree (Foto: Jonathan Lins/G1)Cícero José da Silva deixou o emprego para ser
divulgador da Telexfree (Foto: Jonathan Lins/G1)
O também divulgador Luiz Henrique Ferreira disse que a decisão judicial não tem fundamento. Segundo ele, a alegação de que a empresa trabalha com o “ganho fácil” não é verídica. “Enquanto não for comprovado que existe ilegalidade, o serviço não poderia ser suspenso. Portanto, estamos protestando para que essa liminar da Justiça seja suspensa o quanto antes”, falou.
Entenda o caso
A Justiça suspendeu os pagamentos e a adesão de novos contratos à Telexfree, no dia 18 deste mês. A decisão da justiça do Acre, que é válida até o julgamento da ação principal, sob a pena de multa diária de R$ 500 mil, foi mantida no dia 24, quando o desembargador Samoel Evangelista, do Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC) indeferiu o pedido de revisão das sentenças impetrado pelos advogados da Telexfree.

Na sentença, a juíza Thaís Khalil, do TJ/AC, considerou que o modelo de negócio do Telexfree possui características de pirâmide financeira, procedimento que é ilegal no país. E que caso seja comprovado, não é preciso que alguém seja prejudicado para que o processo seja considerado crime.

Maçonaria realiza ação social no bairro Cuba de Asfalto



Foram oferecidos serviços nas áreas de saúde, assistência social e jurídica.
Morador do bairro elogiou a ação.

Graziela Miranda Do G1 AP

A Potência Maçônica de Macapá, através do grupo Grande Oriente Amapaense, realizou neste domingo (30), a Ação Social de Fraternidade, na Escola Estadual Reinaldo Damasceno, localizada no bairro Cuba de Asfalto, em Macapá.
Morador recebendo serviço de massagem em ação (Foto: Graziela Miranda/ G1 Amapá)Morador recebendo serviço de massagem em ação
(Foto: Graziela Miranda/ G1 Amapá)
De acordo com Orles Braga, coordenador da ação, durante o evento, foram oferecidos à comunidade serviços nas áreas de odontologia (aplicação de flúor e limpeza), enfermagem (aferição de pressão arterial e teste de glicemia), fisioterapia (avaliação postural), serviço social (acolhimento) e medicina (consultas), além de recreação para as crianças.

Para o auxiliar de serviços gerais, Antônio Costa, 58 anos, morador do bairro Cuba de Asfalto, os serviços "vieram em uma boa hora". "Eu trabalho a semana inteira e não tenho tempo para mim. Hoje eu procurei uma massagem. Os serviços são muito bons e tenho certeza que a comunidade também aprovou", disse.
Orles Braga falou que a maçonaria sempre pratica a fraternidade e que se preocupa com a população. "Nós sempre procuramos ajudar a população, dentro do que está ao nosso alcance, pois ela tem muitos anseios. Por isso, temos vários trabalhos sociais desenvolvidos em 2013", finaliza.

Chuva suspende manifestação neste domingo em Macapá


Ato público foi transferido para 1º de julho, às 16h, na Praça da Bandeira.
Manifestantes vão fiscalizar cumprimento na redução das tarifas de ônibus.

Fabíola Gomes Do G1 AP

A manifestação que estava marcada para acontecer na tarde deste domingo (30), na Praça da Bandeira, centro de Macapá, foi adiada para segunda-feira (1º), conforme informou Randerson Lobato, integrante do ato. O motivo da mudança na data tem a ver com a falta de público presente para o evento deste domingo.
A forte chuva que caiu na cidade durante a tarde pode ter impedido os manifestantes de se apresentarem para o ato, segundo acredita Lobato.
"Além da chuva, acho que a data de domingo e o jogo da Seleção Brasileira na Copa das Confederações, também tiraram o foco do nosso evento", explicou o manifestante.
A manifestação deste domingo acompanharia os protestos que acontecem no Rio de Janeiro, onde será disputada a final da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha, às 19 horas.
Lobato informou que os manifestantes amapaenses vão aderir à greve nacional no serviço público, programada para esta segunda-feira (1º). O ato público terá concentração às 16h, na Praça da Bandeira. "Vamos ainda fiscalizar se os acordos referentes á redução no valor das passagens de ônibus foram cumpridos", completou.
Sobre os protestos marcados para o dia 11 de julho, em vários estados do país, Lobato informou que na terça-feira (02), uma nova reunião vai definir sobre a adesão e reivindicações para o evento.

Projeto Locoreggae pré-estreia neste domingo


O evento será realizado em um ônibus-balada de 28 metros.
O veículo vai estar parado na Praça Equinócio, no Jardim Marco Zero.

Graziela Miranda Do G1 AP

Acontece neste domingo (30), a partir das 19h, a pré-estreia do projeto Locoreggae. O evento será realizado na Praça Equinócio, localizada no bairro Jardim Marco Zero, Zona Sul de Macapá.

O Locoreggae é um projeto inovador da região norte. Trata-se de um ônibus-balada, que possui 28 metros de comprimento e conta com a capacidade para aproximadamente 200 pessoas. O interior do veículo é equipado com caixas de som, tv´s LCD´s e iluminação característica.
Interior ônibus-balada (Foto: Graziela Miranda/ G1 Amapá)Interior do ônibus-balada (Foto: Graziela Miranda/ G1)
De acordo com José Reis, proprietário do ônibus, a proposta é proporcionar um entretenimento diferenciado em Macapá. "A ideia consiste em realizar uma balada com o ônibus em movimento, com velocidade de 20 km/h. Mas a pré-estreia será feita com o ônibus parado", afirmou.

Segundo o proprietário, o veículo vai fazer um tour por pontos turísticos de Macapá, como o Marco Zero do Equador, Orla do Santa Inês, Fortaleza de São José de Macapá, entre outros. Os participantes interessados em embarcar no Locoreggae terão de pagar uma taxa, cujo valor ainda está sendo definido, segundo Reis.
"A ideia é contribui com o turismo no estado, pois os turistas podem se interessar em fazer esse passeio nessa forma inovadora", falou Reis.

O projeto Locoreggae deve ser estendido a outros estilos musicais, como o gospel, sertanejo e forró. "Não queremos nos limitar a apenas um estilo. Então vamos montar um cronograma. Mas pretendemos estipular que os domingos sejam o dia do reggae", completou.
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Ônibus-balada do Locoreggae (Foto: Graziela Miranda/ G1 Amapá)Ônibus-balada do Locoreggae (Foto: Graziela Miranda/ G1)
Além do projeto musical, o Locoreggae pretende realizar ações sociais, como palestras e oficinas na rua. "Estamos planejando montar oficinas e palestras pelas praças. O Locoreggae também pensa no lado social", afirmou José Reis.

Fiéis participam de procissão fluvial em homenagem a São Pedro, no AM

Evento foi realizado neste sábado (29) na cidade de Manaus.
Festa homenageia padroeiro dos Pescadores e Navegantes.

Mônica Dias Do G1 AM

Imagem do padroeiro percorreu ruas da cidade de Manaus (Foto: Mônica Dias/G1 AM)Imagem do padroeiro percorreu ruas da cidade de Manaus (Foto: Mônica Dias/G1 AM)
Fiéis católicos participaram, neste sábado (29), da 64ª procissão em homenagem a São Pedro, padroeiro dos Pescadores e Navegantes. O evento reuniu centenas de pessoas que ofereceram louvor na presença da imagem do santo na orla fluvial de Manaus.

A celebração foi dividida em três etapas. No início da tarde, os fiéis se reuniram na paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, localizada no bairro Educandus, na Zona Sul da capital. Às 15h30, eles se deslocaram para o Porto das Catraias, no mesmo bairro, e seguiram em procissão fluvial em duas balsas. Após o desfile no Rio Negro, os fiéis retornaram ao Porto das Catraias e seguiram em procissão terrestre até o Centro Social e Cultural Zulândio Pinheiro, onde o bispo auxiliar Dom Mário Antônio presidiu uma missa.
Durante o percurso fluvial, várias embarcações ornamentadas se uniram à procissão, passando pela Ponte do Rio Negro, indo até o Porto Chibatão, localizado no bairro Colônia Oliveira Machado, também na Zona Sul, e retornando ao Porto das Catraias.
O evento é organizado pela paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, paróquia São Francisco das chagas, em parceria com a colônia dos pescadores, Marinha, Polícia Militar, Bombeiros, Capitania dos Portos e Prefeitura de Manaus.
Público variado
Vários pescadores participam do evento para agradecer e pedir sorte na pesca. O pescador aposentado José Rodrigues, de 71 anos, não perde nenhuma procissão há seis anos. "Quando eu pescava, quase não parava em casa e por isso era difícil ter tempo para participar da procissão, mas desde que me aposentei, há seis anos, não perco nenhuma para agradecer pelos bons anos de profissão", disse ao G1.
Já a aposentada Luzi Colares, de 62 anos, participa há 10 anos, para garantir a sorte do filho, que trabalha vendendo peixe. "Venho porque tenho um filho que vende peixes e quando pescador tem sorte, meu filho também tem e não falta peixe na minha mesa", explicou.
Também há aqueles que vão mais pela beleza do evento. O pequeno Sidney Santos, de 11 anos, revelou ao G1 que resolveu participar da procissão porque queria ver os barcos enfeitados. "Meus amigos já tinham vindo e falaram que era muito legal e bonito. Então, pedi pra minha mãe me trazer e não me arrependi. Estou me divertindo muito", disse.
Protestos e manifestações
Além das bênçãos e rezas, Dom Mário Antônio também parabenizou os jovens de Manaus pelas recentes manifestações. "É muito bom saber que a juventude está preocupada e engajada em melhorar o país", disse.

Grupo protesta perto de hotel da Fifa e coloca passageiros nos ônibus


Grupo menor deu continuidade ao protesto iniciado à tarde, em Salvador.
Clima chegou a ficar tenso, mas não houve confronto com a polícia.

Do G1 BA

Manifestantes mantêm protesto perto da barreira policial (Foto: Ruan Melo/ G1)Manifestantes mantiveram protesto perto da barreira policial (Foto: Ruan Melo/ G1)
Um grupo com cerca de 200 pessoas protestou perto do Hotel da Bahia, na Praça do Campo Grande, em Salvador, onde a delegação da Fifa se hospedou durante os jogos da Copa das Confederações na capital baiana. Os manifestantes fizeram parte da passeata pacífica que saiu do Campo Grande no início da tarde deste domingo (30), mas se dispersaram do Movimento Passe Livre Salvador e seguiram com o protesto até o início da noite.
O clima chegou a ficar tenso no local, pois os manifestantes se aproximaram da barreira policial, que faz a segurança do hotel. Uma pessoa jogou fogos de artifício nos policiais, mas não houve confronto.
O trânsito foi interrompido pelos manifestantes na região do hotel e a Transalvador bloqueou o acesso dos motoristas à Ladeira da Montanha, com o objetivo de evitar transtornos. A recomendação foi para que os condutores seguissem pela Avenida Contorno.
A disputa entre as seleções do Uruguai e Itália terminou por volta das 16h, na Arena Fonte Nova. O time europeu ganhou a partida nos pênaltis. Nesse horário, o número de manifestantes na região do Campo Grande era menor, mas um grupo persistia no local. A polícia informou que o veículo que transportaria os membros da Fifa seguiria para o hotel sob escolta, um procedimento padrão de segurança.
Aos poucos, os manifestantes foram se dispersando. Aproximadamente às 17h, o grupo que restou saiu das proximidades do hotel e se deslocou para a Praça do Campo Grande. Pouco antes das 18h, cerca de 30 pessoas se dividiram em dois grupos e seguiram para pontos de ônibus da região, onde colocaram as pessoas para entrar nos coletivos pela porta da frente, sem pagar passagem. Os próprios manifestantes se dispersaram e usaram ônibus para ir embora.
Movimento Passe Livre
Cerca de 500 pessoas participaram do protesto pacífico na tarde deste domingo, em Salvador. Com faixas, caras pintadas e tambores, o movimento Passe Livre Salvador se concentrou na Praça do Campo Grande.
Antes de seguir em caminhada, os integrantes discutiram qual seria o trajeto percorrido. Um megafone circulou entre os manifestantes, que expressaram suas opiniões, já que não há líderes no movimento. Alguns preferiam seguir pela Avenida Joana Angélica, outros defenderam seguir pelo Dique do Tororó. Houve ainda os que queriam se aproximar do cordão de isolamento feito pela polícia militar e sentar, mas parte do grupo discordou, temendo confronto.
Jovens concentrados na entrada do Dique (Foto: Ruan Melo/ G1)Grupo chegou perto da barreira policial no Dique (Foto: Ruan Melo/ G1)
Após as discussões, a manifestação saiu do Campo Grande pouco depois das 12h, seguindo pelo Politeama para a Arena Fonte Nova. "Acho que devemos dar uma volta maior e ir pelo Politeama. Acho melhor esse trajeto porque é mais fácil de dispersar, na Joana Angélica tem muitas barreiras da PM", opinou o estudante Rodrigo Veras.
"Desejo uma boa manifestação, que seja em paz e que consigam alcançar os objetivos", afirmou o tenente-coronel Baqueiro na saída do protesto no Campo Grande, que se comunicou por meio de microfone com o grupo.
A passeata seguiu pacífica até a proximidade da Arena Fonte Nova, na Avenida Centenário, entrada do Dique do Tororó. Segundo a Transalvador, não foi necessário fazer intervenções no trânsito por causa da manifestação. A assessoria da Polícia Militar em Salvador também informou que as estratégias de segurança traçadas para a Copa das Confederações neste domingo não foram alteradas por causa do protesto.
Família acompanhou protesto na Bahia (Foto: Lílian Marques/ G1)Família acompanhou protesto em Salvador
(Foto: Lílian Marques/ G1)
Uma família chegou a acompanhar o percurso com uma criança. "Eu apoio a manifestação porque aqui não se tem um transporte público de qualidade. Pago caro pelo transporte e a qualidade não compensa. Saí da Argentina em 2001 por causa da crise", comenta Alejandro Mariani, ao lado da esposa Eliane e do filho Diego.
"Em hipótese alguma queremos confronto, nosso interesse é levar a paz. Todo mundo tem direito de se manifestar. Viu como foi bonito na prefeitura? Teve gente que me abraçou", observou o Coronel Nivaldo da PM.
O grupo chegou à entrada do Dique do Tororó e ficou cerca de 50 metros distante da barreira policial. Lá, integrantes do movimento conversaram com os policiais e decidiram encerrar o movimento. "Nós decidimos encerrar o movimento aqui em frente ao 5º Centro porque esse era nosso objetivo. Existem outros grupos que decidiram continuar a manifestação, mas isso não foi deliberado na assembleia", disse um dos integrantes do movimento Passe Livre.
Aos poucos, os integrantes da manifestação se dispersaram no final da Avenida Centenário, próximo ao Dique do Tororó.
Definição do protesto
Os manifestantes se reuniram na tarde de sábado (29), no Passeio Público, no Campo Grande, em Salvador, para definir as ações do movimento Passe Livre na capital baiana.
Entre as discussões levantadas pelo grupo, esteve a definição de como seria realizada a passeata deste domingo, além de protestos no dia 2 de julho (terça-feira), data em que se celebra a independência da Bahia.
Na quinta-feira (27), aproximadamente 1.500 pessoas participaram da quarta manifestação realizada na cidade, em uma caminhada pacífica do Campo Grande ao Centro Histórico de Salvador.
Do lado de fora da prefeitura, um manifestante utilizou um carro de som para afirmar que o movimento tinha atingido seus objetivos, já que uma audiência pública foi marcada na Câmara Municipal para 3 de julho.
Protesto_Salvador_27 de junho (Foto: Egi Santana/G1 Bahia)Manifestantes parados na Praça Castro Alves antes de seguirem até a prefeitura (Foto: Egi Santana/G1 Bahia)
Reivindicações
Integrantes do Movimento Passe Livre Salvador divulgaram, na quarta-feira (26) a carta com todas as reivindicações. No documento, lido pelos integrantes no Passeio Público, no bairro do Campo Grande, eles afirmaram que são apartidários e defenderam um transporte público gratuito e de qualidade.
Entre as principais reivindicações do movimento, estão a redução imediata da tarifa de ônibus, ampliação da frota de veículos, ativação e ampliação do metrô de Salvador, extinção da tarifa para os trens do subúrbio, além da construção de novas estações.
Protesto em sALVADOR (Foto: Egi Santana/ G1)Protesto mobiliza população em Salvador
(Foto: Egi Santana/ G1)
Confira a lista completa de reivindicações do Movimento Passe Livre Salvador:
1. Passe livre nos ônibus para todos os estudantes, inclusive estudantes de curso pré-vestibular;
2. Ampliação e renovação da frota, com a introdução de veículos de piso baixo, visando garantir a maior acessibilidade a pessoas com dificuldades ou necessidades especiais;
3. Ônibus 24 (vinte e quatro) horas em atividade;
4. Criação do Bilhete Único, benefício tarifário permitindo a realização de 04 (quatro) viagens dentro do prazo de 03 (três) horas, como já existe em São Paulo e outras capitais brasileiras;
5. Ampliação do programa “Domingo é Meia” para os feriados e inclusão dos usuários do Salvador Card no programa, eliminando-se a restrição do pagamento em dinheiro;
6. Extinção do pagamento de taxa para recadastramento no Salvador Card;
7. Construção de novas estações de ônibus e imediata reforma e integração de todas as estações já existentes, com garantia de acessibilidade a pessoas com dificuldades ou necessidades especiais;
8. Construção de mais faixas exclusivas para ônibus;
9. Abertura da caixa preta da SETPS, com a revisão dos custos e contratos pelos órgãos competentes, promovendo com transparência o debate público sobre as regras dos contratos de concessão e sobre o cálculo do preço da tarifa;
10. Ativação e ampliação do metrô, com estabelecimento de calendário para o cumprimentos destas solicitações;
11. Investigação, pelo Ministério Público, dos gastos com a construção do metrô, iniciada há 13 anos;
12. Integração dos transportes rodoviário, ferroviário e aquaviário;
13. Execução do projeto “Cidade Bicicleta” – que prometeu ampliar a malha cicloviária da região metropolitana para 217 Km;
14. Extinção da tarifa para os trens do subúrbio de Salvador, garantindo passe livre a todos os seus usuários;
15. Ampliação e reforma das calçadas, com garantia de acessibilidade a pessoas com dificuldades ou necessidades especiais;
16. Melhorias no sistema de transporte intermunicipal aquaviário do estado da Bahia, além da instituição do pagamento de meia passagem por estudantes;
17. Retomada do caráter deliberativo do Conselho da Cidade;
18. Reativação do Conselho Municipal de Transporte;
19. Integração da Região Metropolitana;
20. Estatização dos sistemas de transporte público;
21. Por fim, solicitamos a alteração do nome do Aeroporto Internacional de Salvador, hoje “Deputado Luís Eduardo Magalhães”, para o seu antigo nome: “2 de julho”, data magna dos baianos.

Crianças fazem marcha em Vitória pedindo por um país melhor


Cerca de mil pessoas participaram da 'Marcha das Crianças', em Camburi.
Pequenos usaram fantasias, levaram cartazes e faixas.

Poliana Alvarenga Do G1 ES

Pais e filhos participaram da 'Marcha das Crianças' em Vitória (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Pais e filhos participaram da Marcha das Crianças
(Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Com fantasias de super-heróis, bolas de sabão, balões, faixas, cartazes, palhaços e pernas de pau, a "Marcha das Crianças" reuniu cerca de mil pessoas - entre adultos e crianças - na orla da Praia de Camburi, em Vitória, na manhã deste domingo (30), segundo a estimativa da Guarda Municipal. Elas pediam por um futuro melhor, um país sem corrupção e com saúde e educação de qualidade.
A marcha seguiu do Clube dos Oficiais até o píer de Iemanjá. Quem ainda não caminha, ganhou um "empurrãozinho", nos carrinhos customizados com bandeiras ou adereços nas cores do Brasil, ou foi no colo, imitando e aprendendo com o gesto dos pais, chamando a todos para participar também.
Alguns ainda confusos, sabiam que participavam de algo importante, mas sem saber explicar muito bem o quê. "Vim para o protesto. Mas não sei o que é protesto. Pergunta para ele", diziam, apontando para o colega do lado.
Quem já sabe falar, estava com as reivindicações na ponta da língua. "Queremos melhorar o Brasil. Precisamos de segurança, saúde e educação", afirma Amanda Figueiredo Moreira, de 11 anos.
Até os menores surpreenderam: Daniel Rocha, de cinco anos, pintou o rosto de verde e amarelo e fez seu pedido. "Eu quero que os políticos melhorem o Brasil e não roubem de nenhuma pessoa. Eles estão roubando dinheiro de todo mundo, mas eu não quero", disse.
'Marcha das Crianças' percorreu a orla da Praia de Camburi (Foto: Reprodução/TV Gazeta)'Marcha das Crianças' percorreu a orla da Praia de Camburi (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

Mais de 60 carreiros seguem para Festa do Divino Pai Eterno, em GO


Maior comitiva deixou a cidade de Damolândia com destino a Trindade.
Grupo percorrerá 75 quilômetros para cumprir uma tradição centenária.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

Uma comitiva com mais de 60 carreiros está na estrada e revive uma tradição centenária em Goiás. São os fazendeiros de Damolândia, a 66 quilômetros de Goiânia, rumo à festa do Divino Pai Eterno em Trindade, na Região Metropolitana da capital.

O grupo deixou Damolândia na manhã de sábado (29) e deve chegar a Trindade na segunda-feira (1º). Os carreiros percorrerão 75 quilômetros até chegar ao Santuário Basílica para agradecer as graças concedidas pelo Divino Pai Eterno.
Antes de deixar a cidade, os carreiros rezaram. "Vamos para a Festa do Divino Pai Eterno com a família e que seja tudo feliz", diz o produtor rural Wilson Pereira da Mota, que há 30 anos faz o percurso.
Por onde a comitiva passa, chama a atenção de quem está no caminho. Na estrada, o eixo e as rodas de madeira dos carros são a trilha sonora da viagem, com diversos tons e afinações.
Acompanhado do filho de 6 anos, o produtor rural Luiz Carlos da Costa explica que a tradição virou compromisso de família. "Desde novinho ele já começa a aprender, porque meu pai me ensinou assim e eu estou tentando passar para a próxima geração", diz.
A estudante Carol Ferreira pensa na chegada: "Eu não tenho nem palavras para explicar o quanto é bom. É muito gratificante chegar aos pés do Divino Pai Eterno e pensar o que você passou, a poeira, é muito bom".
Enquanto os carreiros seguem viagem, Trindade já está repleta de romeiros. A festa começou na última sexta-feira (28). Milhares de fiéis participam de missas, realizadas de hora em hora no Santuário Basílica. As pessoas fazem preces, agradecimentos e pedidos, em uma renovação da fé católica.

Fazendinha com minianimais é opção de lazer nas férias, em Goiânia


Visitantes podem interagir com mais de 50 tipos de bichos até 4 de agosto.
Segundo criadores, animais não passaram por mudanças genéticas.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

Com a chegada das férias escolares de julho, muitas famílias aproveitam o tempo livre para viajar para o interior do estado e curtir o ar fresco da fazenda. Porém, neste ano, quem ficar na capital também poderá ficar perto de animais típicos da fazenda, com um diferencial: todos os bichos são em miniatura.
Em exposição em Goiânia até o dia 4 de agosto, a Fazendinha conta com 50 animais como minipôneis, minibovinos, minicaprinos, minicoelhos e minijumento. Na exposição, que é interativa, crianças e adultos podem entrar em contato direto com os bichos.
Segundo os criadores dos animais, os bichos não passam por nenhuma mudança genética, mas por cruzamento de raças que os deixam menores. O minipônei, por exemplo, é resultado do cruzamento de pôneis brasileiros com pôneis americanos.
Outras opções de diversão na Fazendinha são o trenzinho, o minicaminhão, o carrossel e o aviãozinho. Além disso, uma “árvore falante” conta histórias para as crianças. Quem quiser também pode participar de oficinas de desenho e pintura.
Serviço:
Local: estacionamento do Goiânia Shopping (entrada pela Avenida T-15)
Data: até 04/08/2013. De terça a domingo, das 14h às 22h. De sábado e domingo, das 12h às 22h.
Ingresso: De terça a quinta: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) / Sexta, sábado e domingo: R$ 24 (inteira) e R$ 12 (meia)

Festejo de São Marçal deve atrair 6 mil pessoas, em São Luís


Trinta grupos de bumba-boi de matraca se apresentam na festa.
A festa só deve acabar na madrugada de segunda-feira (1).

Do G1 MA

Bumba meu boi se apresenta no Festejo de São Marçal (Foto: João Ricardo/G1 Maranhão)Bumba meu boi se apresenta no Festejo de São
Marçal (Foto: João Ricardo/G1 Maranhão)
O Festejo de São Marçal chega à 36ª edição com 30 grupos de bumba-boi de matraca e expectativa de público de 6 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. O evento, que ocorre no bairro do João Paulo, em São Luís, começou às 7h deste domingo (30) e deve seguir até a 1h de segunda (1º/7). As atrações mais aguardadas são os bois de Ribamar, Maioba, Maracanã e Pindoba.
O trânsito foi interditado  na Avenida Getúlio Vargas, no sentido Centro-João Paulo e em frente à rua que dá acesso ao Hemomar, sentido João Paulo-Centro. A PM, o Batalhão de Choque , a Guarda Municipal e o Corpo de Bombeiros estão no local para fazer a segurança.
Água, suco e caldo de feijão estão sendo distribuídos na sede do 24º Batalhão de Caçadores.
Seis mil pessoas são esperadas no evento (Foto: João Ricardo/G1 Maranhão)Seis mil pessoas são esperadas no evento (Foto: João Ricardo/G1 Maranhão)

Avanços obtidos por protestos em MT ainda são relativos, dizem analistas


Medidas votadas pela Câmara de Cuiabá são demagogas, avalia sociólogo.
Por outro lado, “susto” à classe política valeu a pena, diz articulista.

Renê Dióz Do G1 MT

Manifestação em Cuiabá (Foto: Renê Dióz/G1)Manifestação em Cuiabá chegou a reunir 45 mil pessoas (Foto: Renê Dióz/G1)
Os avanços pontuais na gestão do transporte público obtidos pelos protestos das duas últimas semanas em Cuiabá devem ser comemorados com parcimônia. Ouvidos pelo G1, os mesmos especialistas que apontaram a relevância histórica das manifestações – com mais de 45 mil pessoas nas ruas da capital – consideram, numa primeira análise, que os frutos imediatos da pressão popular ainda devem ser vistos como avanços concretos relativos, tendo servido por enquanto mais para dar um “recado” à classe política local sobre uma profunda crise de representação.
Tais avanços consistem na aprovação pela Câmara Municipal de Cuiabá de projetos de lei determinando o retorno da figura do cobrador nos ônibus da capital, a possibilidade de pagamento em dinheiro das passagens, transação que era feita somente pelo cartão do usuário, maior tempo de integração e ampliação do passe-livre estudantil para outras categorias de estudantes, como os que se dedicam a cursos de pós-graduação.
Estas medidas precisam ainda ser sancionadas pelo prefeito Mauro Mendes, a quem restou o “ônus” da resposta rápida dos vereadores à pressão popular, na visão do professor de Sociologia Pedro Félix e do comentarista político Alfredo da Mota Menezes.
Ônus
Manifestação em Cuiabá (Foto: Renê Dióz/G1)Manifestação 'é a ponta do iceberg que está sendo resolvida', diz sociólogo (Foto: Renê Dióz/G1)

“É a ponta do iceberg que está sendo resolvida. Esses políticos que estão aí nunca tiveram capacidade de virar nossos líderes. Começaram a tirar do baú projetos populares e não pensaram em sua dimensão econômica aos cofres públicos. Demagogicamente, acham que estão resolvendo. A resposta imediata tem sido zarolha, irresponsável. Não se está pensando no amanhã”, critica Pedro Félix sobre as medidas aprovadas pela Câmara com potencial – ao contrário do que alegaram os vereados após a votação - para onerar ainda mais as contas municipais.
Isso porque o prefeito Mauro Mendes (PSB) já havia, em meio aos protestos, anunciado redução na tarifa de transporte público graças a medida provisória que zerou em todo o país as alíquotas de Pis/Cofins na composição do valor. Caso as próximas respostas do Poder Legislativo sigam a mesma “toada” sem muito critério, Félix teme as consequências de inúmeros subsídios bancados pelos gestores do Poder Executivo sob risco de redução de investimentos em várias áreas essenciais. Daí a comemoração moderada do professor sobre os efeitos dos protestos em Cuiabá.
Os políticos estão assustados. O povo nas ruas assustou a classe política e isso é bom. Perceberam que estão em um mundo e a sociedade em outro"
Alfredo Menezes,
comentarista político
“O Legislativo tirou o problema dele e jogou para o Executivo, mas alguém vai ter de pagar essa conta”, concorda o articulista Alfredo da Mota Menezes, reprovando as votações em tempo recorde pelos vereadores de Cuiabá, na ânsia de se posicionar perante a massa de manifestantes.
Menezes observa ainda uma peculiaridade: no contexto nacional, a cobrança dos manifestantes nas ruas recaiu em maior proporção sobre as costas da presidente Dilma Rousseff (PT), que agora tende a “tirar o bode da sala dela e colocar no Congresso” para atender aos pleitos dos protestos. Em Cuiabá, o movimento foi inverso, com o Legislativo repassando o ônus da resposta ao Executivo.
Segundo Menezes, o comportamento dos poderes se mostra essencialmente igual no contexto regional: sem conseguir desenhar em tempo uma resposta robusta e devidamente ponderada aos anseios de uma “erupção social inesperada”, um joga a responsabilidade para o outro.
Recado
Pelo menos, nesse turbilhão todo alguém se incomodou nos altos escalões do poder, diz Menezes. “Os políticos estão assustados. O povo nas ruas assustou a classe política e isso é bom. Perceberam que estão em um mundo e a sociedade em outro”.
“As passeatas podem acabar, mas o sentimento de rua está com todos os brasileiros e os políticos estão se borrando, estão atrapalhadamente resgatando projetos para dizer que estão nos atendendo. Falam que as manifestações chegam a ser fascistas porque não aceitam partidos. Mas não é que o povo não queira partido, é que esses partidos não representam mais ninguém. Esse povo está mandando um recado. Como eu vi outro dia numa manifestação: ‘os problemas são tantos que nem cabem no cartaz’”, complementa Félix.
Manifestação em Cuiabá (Foto: Dhiego Maia/G1)Manifestantes protestaram em frente ao prédio da Câmara de Vereadores em Cuiabá (Foto: Dhiego Maia/G1)

Mato Grosso do Sul vai implantar sistema de registro de hóspedes


Sistema será implantado a partir desta segunda-feira (1º).
Objetivo é identificar perfil do turista e melhorar o setor no estado.

Do G1 MS

A partir desta segunda-feira (1º), Mato Grosso do Sul começa a implantar o Sistema Nacional de Registro de Hóspedes (Snrhos). A ferramenta, criada pelo Ministério do Turismo, é uma exigência do governo federal e será adotada nas redes hoteleiras de todo o país.
O objetivo é armazenar as fichas preenchidas pelos hóspedes no check in em meio eletrônico. A implantação do sistema permite que o governo identifique o perfil do turista e as taxas de ocupação hoteleira de cada região, podendo melhorar o setor turístico.
Segundo a diretora-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Nilde Brun, a medida vai modernizar e agilizar a prestação de serviços, além de contribuir para mapear o fluxo de turistas e orientar as políticas públicas direcionadas para o setor.
As mudanças começaram a ser cobradas pelo governo federal primeiro nas cidades sede da Copa das Confederações e da Copa do Mundo. A partir de julho, o sistema começa a ser implantado em todas as outras cidades do país.

Manifestantes decidem dormir na Câmara Municipal de BH pela 2ª noite


Uma assembleia popular foi marcada para esta segunda-feira (1º).
Eles cobram encontro com o prefeito Marcio Lacerda.

Do G1 MG

Manifestantes ligados a diversos grupos sociais e estudantis decidiram dormir na Câmara Municipal de Belo Horizonte pela segunda noite. A decisão foi tomada, neste domingo (30), em uma assembleia popular promovida por centenas de pessos que ocupam a sede do Poder Legislativo municipal, na Região Leste da cidade. A reunião para discutir reivindicações durou das 15h às 19h. Também ficou acertada a realização de uma nova assembleia nesta segunda-feira (1º), às 19h, no hall da Câmara. O grupo exige um encontro com o prefeito Marcio Lacerda.
De acordo com a Polícia Militar (PM), cerca de 300 pessoas passaram o dia no prédio. Alguns manifestantes levaram barracas, que foram instaladas no jardim.
Segundo Verônica Gomes, que representa o Movimento da Mulher Olga Benário, os manifestantes realizam atividades culturais como oficina de cartazes, tocam violão e piano. “A gente dá preferência para a música brasileira como samba, bossa nova e [canções da época] da Tropicália”, explicou. Ainda de acordo com ela, 300 pessoas passaram a primeira noite na câmara. O sarau começou na noite do sábado (29) e entrou pela madrugada. Verônica conta que os manifestantes arrecadaram alimentos para cozinhar o próprio almoço.
Centenas de pessoas dormiram no prédio da Câmara Municipal de Belo Horizonte. (Foto: Pedro Cunha/ G1)Neste domingo (30), centenas de pessoas ocupam a Câmara Municipal de BH (Foto: Pedro Ângelo/ G1)




Votação conturbada
A ocupação da Câmara Municipal de Belo Horizonte começou neste sábado (29), durante a votação do projeto de lei que reduz em R$ 0,10 as tarifas do transporte coletivo. Manifestantes foram contra a votação. Houve conflito com a Guarda Municipal, a Polícia Militar e a segurança da Câmara Municipal.
Para o Comitê Popular dos Atingidos pela Copa (Copac), a redução da tarifa deve ser feita com a diminuição do ganho dos donos de empresas de ônibus, que têm a concessão do serviço, e não de impostos que podem ser direcionados para outras áreas, como saúde e educação. Já a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) em Belo Horizonte diz que a redução pode chegar a R$ 0,25. Eles também querem o passe-livre estudantil.
O projeto de lei 417/2013, de autoria do prefeito Marcio Lacerda, que determinava a redução de R$ 0,05, foi aprovado neste sábado (29) em segundo turno, em uma sessão extraordinária na Câmara Municipal. Os outros R$ 0,05 foram definidos pela Empresa de Transporte e Trânsito da capital (BHTrans), que suspendeu a cobrança do custo operacional que incidia sobre as empresas de ônibus e que possibilitou a redução.
Após sanção do prefeito, o que deve acontecer o mais rápido possível, e só então publicada no Diário Oficial. Ainda não há data prevista. De acordo com a assessoria do prefeito, as duas reduções serão validadas juntas, e as catracas serão alteradas após a publicação da lei.

O projeto de lei, que repassa para as tarifas a desoneração do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN), teve as duas emendas reprovadas. Uma delas determinava que houvesse repasse imediato da desoneração dos impostos federais PIS/Cofins, já feito pela Presidência da República. Este repasse permitiria uma redução maior da tarifa. A outra emenda determinava que as planilhas de custo das empresas de ônibus usadas para reajustes de tarifas fossem publicadas.

Acesso gratuito a medicamentos reduz internações de asma no Pará


Segundo o Ministério da Saúde, em um ano o número foi reduzido em 17%.
Somente no último mês, 181 mil pacientes retiraram medicamento no SUS.

Do G1 PA

Remédios para asma serão disponibilizados de graça em farmácias populares. (Foto: reprodução/TV Tem)Remédios para asma são disponibilizados de graça
em farmácias populares. (Foto: reprodução/TV Tem)
O acesso gratuito a três medicamentos para o tratamento da asma reduziu em 17% o número de internações no Pará no último ano, de acordo com o Ministério da Saúde. O órgão federal informou que o acesso a medicamentos contra a doença cresceu 500% no Brasil desde 2012, quando os remédios passaram a ser ofertados gratuitamente.
Segundo o Ministério da Saúde, a redução das internações de pacientes com crises asmáticas nos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) está diretamente ligada à oferta dos medicamentos.
No Pará, a redução de cerca de 17%, no período de julho de 2012 a abril de 2013, se traduz em 2.034 internações a menos da doença no estado se comparado ao período anterior, registrando 9.659 internações contra 11.693, antes da oferta sem custo de três antiasmáticos.
Em todas as unidades do Aqui Tem Farmácia Popular, a população tem acesso a 14 medicamentos gratuitos, sendo três para asma. São eles: brometo de ipratrópio, diproprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol, disponíveis em 10 diferentes apresentações.
Acesso a medicamentos
Mais de 8 mil pessoas tiveram acesso gratuito aos antiasmáticos no Pará de junho de 2012 a maio de 2013, superando em quase 5 mil o número de pacientes que retiraram o medicamento com desconto no mesmo período do ano anterior.
Segundo dados do Ministério da Saúde, 181 mil pessoas retiraram gratuitamente medicamentos no Pará somente no último mês.
Em todo o Brasil, 700 mil pessoas já foram beneficiadas com a inclusão de três novos medicamentos contra a asma no Saúde Não Tem Preço, ação do Farmácia Popular.

Em Belém, Sebrae realiza semana do microempreendedor individual


Praça da Bandeira sedia programação que inicia na próxima segunda, 1º.
Inscrições para oficinas e palestras serão feitas gratuitamente.

Do G1 PA

O Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) irá dar início à 5ª Semana do Empreendedor Individual na próxima segunda-feira (1º), em Belém, com uma ampla programação que inclui oficinas e palestras. As atividades serão direcionadas a empreendedores individuais, pessoa física com ou sem atividade econômica e com perfil potencial para formalização, além de beneficiários do Programa Bolsa Família que estão desenvolvendo atividade econômica formalizada ou não.
Além de levar os serviços de orientação e capacitação empresarial aos empreendedores já formalizados, a iniciativa busca incentivar a formalização de novos empreendedores. Quem se registra como Empreendedor Individual torna-se, na prática, um empresário, com direito a CNPJ, emissão de nota fiscal e cobertura previdenciária.
De acordo com o Sebrae, o Pará possui atualmente cerca de 82 mil  empreendedores individuais que começaram a ser formalizados em fevereiro de 2010. O número ainda é considerado pouco expressivo ao considerar que existem 900 mil empreendimentos informais em funcionamento no estado, segundo a Pesquisa Economia Urbana Informal (ECINF), realizada pelo IBGE em 2003.
Programação
Os atendimentos ao público serão realizados na Praça da Bandeira, na capital paraense, e nos 11 escritórios regionais do Sebrae, onde também serão feitos atendimentos a quem deseja também soluções específicas de orientação e oficinas de capacitação sobre Gestão de Negócios, além da formalização.
Para participar das oficinas e palestras, basta chegar ao local e efetuar sua inscrição até 30 minutos antes do início das atividades. Para a 5ª Semana do Empreendedor, a meta é atender 1.846 novos empreendedores e contribuir, dessa forma, para o alcance de 10% da meta anual da instituição, que é de 18.464 micro e pequenos empreendedores.
Durante as ações, o Sebrae no Pará conta com a parceria de bancos, que serão responsáveis pelas informações sobre crédito, Secretarias de Finanças, da Fazenda, Receita Federal e  INSS. Também serão envolvidos cerca de 40 técnicos do Serviço que farão o atendimento ao público e esclarecer as dúvidas dos empreendedores. O evento também pretende divulgar os serviços financeiros específicos dirigidos ao Microempreendedor Individual, bem como orientar melhores práticas para manutenção da adimplência destes.

Serviço:  5ª Semana do Microempreendedor Individual, a partir da próxima segunda-feira (1º) até o dia 6 de julho, na Praça da Bandeira, em Belém. Mais informações no site do Sebrae ou pelo telefone 0800 570 0800.

Andar de bicicleta requer alguns cuidados com a saúde


Alongamentos e boa alimentação são essenciais para não haver problemas.
Síndrome do piriforme é comum entre os novos ciclistas.

Katherine Coutinho Do G1 PE

Ciclofaixas já são tradição dos finais de semana e feriados no Recife. (Foto: Katherine Coutinho / G1)Ciclofaixas já são tradição dos finais de semana e feriados no Recife (Foto: Katherine Coutinho / G1)
A existência de ciclofaixas aos domingos já fazem parte da rotina de muitos recifenses, com o número de ciclistas tendo crescido no último ano. Uma pesquisa recente, encomendada pela Secretaria de Turismo e Lazer ao Instituto Maurício de Nassau sobre as ciclofaixas, mostra que 34,4% dos entrevistados utilizam bicicleta há menos de um ano. Além de cuidados com a segurança, com utilização de itens de segurança, os novos ciclistas precisam prestar atenção à saúde antes de investir em uma nova atividade.
O fisioterapeuta Rafael Sales explica que muitas lesões musculares acontecem devido à falta de preparo físico. “A gente é muito imediatista, no geral. Começamos a malhar aqui e em uma semana queremos correr uma maratona. O que mais chega para mim são pessoas que vão fazer atividade física, fazem de qualquer jeito. Como o corpo não está pronto, não é receptivo ao estímulo. A pessoa de repente anda muito de bicicleta, resolve correr, acaba sentido dores”, explica Sales.
Os ciclistas mais recentes tendem a sentir mais as dores devido à facilidade do exercício, que leva a um 'excesso', explica o professor de educação física Roosevelt Menezes. “[Pedalar] é uma atividade leve, onde se aplica pouca força e a própria inércia vai levá-lo cinco metros adiante. Aí se dá mais quatro pedaladas, vai mais dez metros. Então, para o ciclista, dá tempo de recuperar a sensação, mas a musculatura não funciona assim. Por isso que correr é mais difícil, você tem que aplicar a força a cada passada. Bicicleta não, você vai sentir quando estiver bem longe de casa. É onde se acentuam as lesões, você já sentiu os primeiros efeitos quando está a dez quilômetros de casa e vai ter que voltar . Por isso que no dia depois a pessoa sente dores”, aponta Menezes.
Luana Monteiro e Patrícia Vieira estão entre os que adotaram a bicicleta há pouco tempo. (Foto: Katherine Coutinho / G1)Luana Monteiro e Patrícia Vieira admitem que pegaram a bike sem se preocupar com postura
(Foto: Katherine Coutinho / G1)
As amigas Luana Monteiro e Patrícia Vieira admitem que pegaram a bicicleta sem se preocupar com a postura. As duas alugaram bicicletas no Parque da Jaqueira, na Zona Norte da Cidade, e pedalaram até a Avenida dos Palmares, percorrendo aproximadamente cinco quilômetros, quase 'sem sentir'. "A gente pretende mesmo repetir a experiência, mas chegamos aqui quase morrendo, e tem que voltar agora", conta Luana.
Uma das reclamações mais comuns é a de ‘dor nas costas’, por vezes confundida com a síndrome do piriforme, músculo estratégico do quadril, que cuida da rotação do sacroilíaco, a última parte da coluna. “Mesmo sendo de baixo impacto, o movimento repetitivo gera desequilíbrio. Não tem estudos que comprovem que todo ciclista desenvolve a síndrome do piriforme, mas, na prática, a gente vê um desequilíbrio da pélvis”, afirma Sales.
Mesmo já tendo ouvido falar da síndrome, Menezes acreditava que as dores que sentia nas costas, há seis anos, eram devido a problemas de coluna. Com medo de lesões, chegou a deixar de viajar com amigos para a Chapada Diamantina, até enfim ter o diagnóstico que o problema era outro.
“Todos os médicos diziam que era coluna. Só tem um ano que descobri que era síndrome do piriforme. O músculo pega de um lado a outro, do sacro ao fêmur. Quando ele é encurtado, ele gira, faz torção na articulação sacroilíaca. Ele joga então a tensão para a coluna lombar, para cima, então acontece uma reação em cadeia - e provoca na maioria das vezes uma travar das costas. Muita gente pensa que tem problema de coluna por causa disso”, explica o professor de educação física, que trata o problema com fisioterapia atrelada à osteopatia, semanalmente.
Fisioterapia com técnicas de osteopatia é uma das alternativas de tratamento. (Foto: Priscila Miranda / G1)Fisioterapia com técnicas de osteopatia é uma das alternativas de tratamento (Foto: Priscila Miranda / G1)
Os tratamentos mais comuns estão relacionados aos antiinflamatórios, com uma reincidência da dor a cada movimento. “A dor é uma conseqüência da inflamação. As pessoas quando estão com inflamação tomam logo o antiinflamatório, mas não perguntam a razão da inflamação. Muitas vezes, do ponto de vista prático, o problema está na distância de onde há a queixa. A pessoa sente dores na cervical, mas o problema está no sacro ou na dorsal, ou seja, uma região não funciona suficientemente bem e faz com que se sobrecarregue outra, gerando dor”, aponta o fisioterapeuta.
A osteopatia trabalha com a reorganização de articulação, tanto da parte muscular, quanto da plástica (tendões) e os ossos, sendo uma das opções de tratamento para lesões como essas. “A osteopatia pode organizar seu corpo e você se tornar mais receptivo a algumas situações. Eu reparto as tensões, os trabalhos. Com isso, consigo melhorar rendimento, porque  faço as articulações trabalharem de maneira mais eficiente”, explica Sales.
Alongar é essencial para evitar dores. (Foto: Priscila Miranda / G1)Alongar é essencial para evitar dores, de acordo com o fisioterapeuta Rafael Sales
(Foto: Priscila Miranda / G1)
Uma das formas de diminuir os danos à musculatura é buscar fazer alongamentos. “Quando acaba a atividade, o ciclista deve realizar o relaxamento e distensionamento do grupo muscular que foi superestimulado. É reforçar o óbvio, alongar mesmo, às vezes até eu preciso ser lembrado disso”, admite o educador físico.
Outra conseqüência de se fazer um exercício sem preparo e atenção a pequenos detalhes é a cãibra, que tem como motivos a má hidratação, o excesso de exercícios e a diminuição do potássio no organismo. “O importante é garantir boa hidratação, usando água antes, cerca de 300 mililitros; durante, tomando aproximadamente meio litro a cada hora de pedalada; e logo após o treino. Durante treino de mais de uma hora, deve-se, a partir de uma hora, iniciar o uso de carboidratos e eletrólitos (sódio e potássio), que serão usados como fonte de energia e evitarão desidratação e cãibras. As bebidas esportivas são indicadas nesse caso”, aponta a nutricionista Roberta Costi.
Cuidados
A alimentação é um dos cuidados necessários antes de pedalar. As recomendações das avós de não fazer exercício logo depois de uma refeição pesada são mais do que crenças, ensina a nutricionista. “Fazer exercício com o estomago ‘cheio’ leva a um ‘desvio do fluxo sanguíneo’, significa que ao invés do sangue levar glicose, que nada mais é que energia, para os músculos em exercício, ele também terá que levar energia para o estômago poder fazer a digestão. A consequência é uma diminuição na performance, o ritmo de treino diminui”, avisa Costi.
Sanduíche com suco é opção para antes de andar de bicicleta. (Foto: Katherine Coutinho / G1)Sanduíche com suco é opção para antes de andar de
bicicleta (Foto: Katherine Coutinho / G1)
Sair sem comer também não é uma boa ideia. “Nunca deve-se fazer exercício em jejum. Até uma hora antes, você pode fazer uma refeição sólida, como café da manhã, um sanduíche com suco, um iogurte com granola ou uma fruta com leite. Se for almoçar, deve-se esperar pelo menos duas ou três horas para fazer a digestão e treinar. Se só tiver 15 ou 30 minutos para sair para pedalar, use apenas algo leve, líquido de preferência”, ensina a nutricionista.
Aliando cuidados com a alimentação e com o preparo físico, a pessoa tende a perceber uma melhoria na qualidade de vida, acredita o educador físico Roosevelt Menezes. “O efeito mais imediato da atividade física é o sono. No dia que você faz atividade, você dorme bem. Depois, vêm outros efeitos crônicos, como melhora da postura, equilíbrio, marcha, condicionamento geral, força. Depois você vê aumento da massa muscular, melhor disposição. Os [benefícios] psicológicos são segurança física, autoestima”, explica.
O médico Herbert Ferreira, que adotou a bicicleta como hobbie, aponta ainda mais uma vantagem no exercício. “Você vê o outro lado da cidade. Fica uma cidade mais bonita, mais agradável. É redescobrir o potencial da própria cidade, além dos benefícios à saúde”, acredita.
Com alongamentos constantes, Menezes conseguiu pedalar mais de cem quilômetros sem dores. (Foto: Roosevelt de Menezes / Acervo pessoal)Com alongamentos constantes, Menezes conseguiu pedalar mais de 150 quilômetros em uma viagem
(Foto: Roosevelt de Menezes / Acervo pessoal)
Ainda assim, é preciso nunca esquecer o alongamento, alerta o professor de educação física. Em maio, Menezes viajou com o grupo Pedala Mundo para a França, onde pedalou mais de 150 quilômetros. Mesmo sofrendo da síndrome do piriforme, pela primeira vez na vida não sentiu dor alguma. "Eu fui com quatro esquemas de alongamentos. Todos os dias, depois de pedalar, eu deitava na cama e alongava. Não senti nada, faz realmente diferença alongar", avisa.
Antes e depois de pedalar, o ciclista deve alongar quatro músculos: o posterior de coxa, o iliopsoas, o piriforme e o quadrado lombar. "Eles são considerados o pilar do quadril, que é o eixo mais importante do corpo, porque liga as partes inferior e superior. E funciona não só numa direção, ele gira, roda e flexiona, em movimentos independentes", ensina Menezes.
Deitar na cama, alongar os músculus do quadril e relacionados ao movimento de pedalar é essencial. (Foto: Priscila Miranda / G1)Deitar na cama, alongar os músculus do quadril e relacionados ao movimento de pedalar é essencial
(Foto: Priscila Miranda / G1)

Piauí inicia nesta segunda-feira (1º) nova campanha contra a febre aftosa


Agência de Defesa Agropecuária estende a vacinação até o dia 31 de julho.
Certificação do rebanho deve ser feita até o dia 15 de agosto.

Do G1 PI

A Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) inicia a partir desta segunda-feira (1º) mais uma etapa da vacinação contra a febre aftosa nos rebanhos bovinos do estado.
A Agência, que gerencia o controle de pragas agrícolas e doenças animais, destaca a importância de que o rebanho bovino esteja com a vacina em dia para que o Piauí permaneça com certificação de área livre de febre aftosa – status alcançado ainda no início do ano.
Na campanha anterior o Piauí conseguiu vacinar 97,15% do rebanho atingindo cerca de 1,6 milhão de cabeças de gado.
Segundo o médico veterinário Raimundo Barbosa de Moura, todos os criadores precisam fazer a vacinação de seus animais. O procedimento é simples, basta que os criadores procurem a Agência Defesa Agropecuária de seu município ou localidade.
“Em 90% dos municípios já funciona o escritório da Adapi. Os criadores podem procurar e iremos orientar como vacinar seu rebanho”, explica.
A vacinação permite que o animal fique imune à febre aftosa  e permite que os criadores possam se deslocar para qualquer lugar sem o risco de multas por meio da fiscalização.
Apesar da seca, que já ultrapassa um ano, o veterinário afirma que o rebanho da região de Picos está hábil e em bom estado físico para receber a vacina.
“Peço aos criadores que preparem os animais, procurem um local adequado pra fazer essa vacinação. Nós estamos entrando em uma área livre de aftosa, e pra continuar sem riscos é preciso continuar fazendo esse trabalho deorientação: tem que ter consciência de vacinar os bovinos”, apela o médico veterinário.
A campanha de vacinação contra a febre aftosa tem início dia 1º e segue até o dia 31 de julho. As certificações acontecem até 15 de agosto.

SC acerta início de exportações de carne suína com Tóquio


Muitos criadores de SC estão comemorando os negócios.
Negociação com o país asiático durou 10 anos.

Do Globo Rural

A reunião em Tóquio abre as portas para Santa Catarina do maior importador de suínos do mundo.
O Japão compra 1,5 milhão de toneladas por ano, principalmente dos Estados Unidos e Canadá.
Santa Catarina quer 10% deste mercado e se alcançar a meta, o estado que já é o maior exportador de carne suína do Brasil, vai aumentar as vendas para o exterior em 60%, uma ótima notícia para os 8,5 mil criadores do estado.
"A gente prevê um aumento significativo das nossas exportações para o Japão e abertura de outros países em decorrência da liberação que o Japãoconcedeu a Santa Catarina", afirma o governador do estado, Raimundo Colombo.
Santa Catarina levou 10 anos negociando com os japoneses para que eles abrissem uma exceção. Geralmente, o Japão compra carne suína de países e não de regiões específicas. Santa Catarina tornou-se um caso especial porque tem certificado de área livre de febre aftosa sem vacinação emitido pela Organização Internacional de Saúde Animal.
Oito frigoríficos de Santa Catarina estão autorizados a exportar, o que vai aumentar a participação do Brasil nas prateleiras dos supermercados japoneses.
A Ucrânia, maior importadora da carne de porco brasileira, voltou a comprar de Santa Catarina, depois de três meses de embargo. Tudo isso pode ajudar a melhorar o preço, que caiu nos últimos meses.

Produtores de eucalipto do Espírito Santo comemoram produção estável


Maior parte do produto vai para a indústria da celulose.
Faturamento das fazendas brasileiras com a madeira cresceu.

Do Globo Rural

O eucalipto rende um bom dinheiro para o agricultor. A maior parte da produção é comprada pela indústria de papel e celulose.
A fazenda do produtor Stanley Bianchini, em Aracruz, no norte do Espírito Santo, hoje é uma referência na região. São 300 hectares plantados. Ele está há mais de 30 anos na atividade, mas a produção foi acelerada apenas em 2004, quando Stanley fechou contrato com uma indústria de celulose. A cada seis anos, ele recebe R$16 mil por hectare de eucalipto cortado.
"A empresa ela mantém um preço. Nem que seja um ano muito ruim pra ela, ela não baixa o preço. Ela vai manter aquele preço. Em um mercado... esse tal mercado paralelo, é a demanda e a oferta", conta Santely.
Além de fornecer para a indústria, a propriedade também vende eucalipto para
outros fins. "As fabriquetas de caixinha para mamão, para tomate... Mas principalmente as indústrias que imunizam a madeira", completa.
O eucalipto, hoje, é uma cultura de importância econômica principalmente em cinco estados brasileiros: Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e o Espírito Santo.
Em uma área de 22 hectares de área plantada, o equivalente a 20 campos de futebol, o eucalipto foi cortado e levado para a indústria. Mas do outro lado, que contém plantas na fase adulta, como o ciclo de produção é de seis anos, e as plantas estão com essa idade, logo vão estar prontas para o corte.
A propriedade é do agricultor Hélio Sischini e fica no município de Linhares. Toda madeira que sai dali é destinada à celulose. A plantação é custeada pela indústria. "Você tem todo um suporte de assistência agronômica dela, ela tem muda de um excelente material genético... E ela te dá alguns incentivos que te ajudam e diminuem um pouco o seu custo de produção. E, no caso, você tem uma produtividade maior do que se você for comprar uma muda no mercado", finaliza Hélio.
Segundo o IBGE, o faturamento das fazendas brasileiras com a madeira das florestas plantadas cresceu em média 20% ao ano de 2010 pra cá.

Bomba de água de fácil execução promete ajudar o produtor rural


Peças podem ser compradas em loja de material de construção.
Bomba é capaz de jogar água a vários metros de distância.

Do Globo Rural

Carneiro hidráulico é o nome dado  a uma bomba d´água muito útil para o produtor rural. Ela não usa gasolina, energia elétrica, diesel e pode ser montada artesanalmente.
O barulho parece a batida de um coração. Mas este é o som de uma bomba d´água.
Em Santa Catarina, no município de Frei Rogério, a cerca de 300 Km de Florianópolis,
durante muito tempo, seu Gerson viu a água do açude parada enquanto os animais dividiam a água do poço usada pela família.
Hoje, enquanto o açude fica na parte de cima da propriedade, Gerson desce o morro junto com o técnico da Epagri, Élcio Pedrão, pra mostrar a bomba que os dois instalaram. Ela é chamada de carneiro hidráulico.
"Chama carneiro hidráulico porque na Idade Média, os soldados, para derrubar os portões das fortalezas, eles utilizavam uma tora de madeira com uma cabeça de metal ou de madeira mesmo, no formato de um carneiro. E esse golpe é o mesmo que o animal carneiro dá quando ele bate em alguma coisa", explica Élcio.
O carneiro hidráulico funciona assim:
A água desce do reservatório por uma tubulação grossa. Entra no carneiro e aciona a peça martelo, que dá um golpe que fecha a passagem da água. Parte dela vaza pra natureza, outra parte é forçada  de volta e encontra a pressão da água que chega do reservatório. Resta apenas uma saída, subir para a câmara cheia de ar. Mas chega um momento em que o ar  comprimido ali dentro pressiona a água, que sai por uma tubulação mais estreita e é lançada para um ponto mais distante e mais alto.
“Basicamente precisa de no mínimo um metro de desnível. Teoricamente pra cada um metro de desnível da área de captação até o carneiro ela impulsiona a dez metros de altura”, conta o técnico.
Gerson ficou satisfeito com o resultado. “Essa bomba no caso bombeia por 13,5 h vai bombear 5 mil litros pro reservatório e 19 mil litros que faz ela funcionar segue o curso normal pra natureza...”, afirma ele.
Segundo Élcio, a capacidade é de bombear 378 litros por hora. A água  vai cair no tanque e abastecer o cocho dos animais, o sistema de irrigação da horta e até a mangueira pra regar o jardim.
Segundo Élcio, levar a água de um ponto a outro é um problema comum nas propriedades. “Quase toda propriedade tem um açude mas eles subutilizam essa açude. Eles acabam usando trator, combustível fóssil ou energia elétrica. E com esse carneiro, eles podem usar a água da propriedade sem custo nenhum”.
Além do seu Gerson , outros 25 produtores rurais  também instalaram o carneiro hidráulico. É um equipamento  muito simples feito apenas com peças compradas  em loja de material de construção.
Entre as peças existe também uma curiosa. É uma mola de guarda-chuva, daqueles automáticos que abrem apertando um botão. É o coração do carneiro, sem ela o carneiro não funciona.
“Esta mola é o coração do carneiro. Sem esta mola o carneiro não funciona. Ajunção dela é simplesmente fazer com que a vávula de sucção feche, interropendo a passagem da água. Fazendo que ocorra aquele golpe", explica Élcio.
Ele explica do que depende a escolha da mola: “D istância...quanto mais longe e quanto mais desnível, mais dura tem que ser a mola. Se for até 2 metros de desnível a mola de guarda chuva funciona perfeitamente.
Para começar a montagem, Élcio rosqueia um parafuso 5x16, em uma válvula de sucção de uma polegada. Aperta as porcas e encaixa a mola.
Com a válvula pronta ele vai montando as outras partes. Todas as peças tem que ser unidas com a fita veda rosca.
Veja no vídeo como montar o carneiro hidráulico.
O carneiro montado pelo Élcio vai hoje pra outra propriedade. A instalação é no sítio do seu Sérgio Rosa. O cano que vai captar a água  já está com vários furos e é protegido por uma rede pra evitar entupimento. Élcio estica o cano até um ponto mais baixo pra instalar o carneiro
e o serviço fica pronto em menos de uma hora. Ele aproveita pra mostrar mais uma adaptação que criou: um cano para dar a pressão interna dentro do cano, que substitui a garrafa pet.  Ele é melhor que  garrafa pet porque ela crima um limo na luminosidade do sol e o cano, por ser opaco não faz a formção e a água sai com uma boa qualidade.
Um ajuste no parafuso e começa a funcionar.
Sérgio, que duvidava da eficiência pela simplicidade do equipamento, já vislumbra os benefícios.
“Vai ser bom pra levar água pro gado. O gado vai ter que vir, descer no atoladouro e é mais fácil da criação num conseguir sair do lugar. Nós levamos pra onde nós quisermos essa água aqui agora”, diz ele.
Para o Gérson, que trabalha com agroecologia, o barulho da bomba, além de ser bom pra propriedade, faz bem até pra alma. “Eu fico meditando aqui. Só o barulhinho da  água faz muito bem pra gente”, finaliza.
O preço de um carneiro hidráulico industrial de metal, dependendo do tamanho, varia de R$600 a R$1800. Já este artesanal, sai por R$170.