MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 31 de maio de 2021

Voto impresso é uma solução à procura de um problema - e de apoio popular



Imprimir o voto não é garantia de que as alegações de fraude deixarão de existir. Diogo Shelp via Gazeta do Povo:


Teoricamente, não há mal algum na adoção do voto impresso como comprovante físico do voto eletrônico no Brasil. O eleitor digita sua opção, confirma, pega o papelzinho impresso e deposita em uma urna. Tecnicamente, há questionamentos quanto ao sigilo do voto, pois quando o modelo foi experimentado em 2002 muitas impressoras falharam e os mesários tiveram que intervir — criando situações em que eles podiam ver o que estava sendo impresso. Isso poderia ser superado com equipamentos melhores, entre outras providências.

Mas o debate que prevalece em torno da adoção do voto impresso não é teórico nem técnico. Trata-se de uma discussão sobre confiança no sistema. O presidente Jair Bolsonaro não confia e já deixou isso claro mais de uma vez. A preocupação não é monopólio da direita bolsonarista. Parte da esquerda também abraça essa causa, basta ver o recente vídeo divulgado por Carlos Lupi, presidente do PDT, partido de Ciro Gomes, em que defende o voto impresso para eventual recontagem.

Não há nenhuma alegação séria de fraude envolvendo o sistema de voto eletrônico adotado pelo Brasil na atualidade. Os defensores da urna eletrônica lembram que ela grava internamente o total de votos, cujo registro pode ser conferido por qualquer partido. O boletim de urna permite saber se o número de votos condiz com o número de eleitores, por exemplo, ou se há disparidades muito grandes entre os resultados de urnas de uma mesma zona eleitoral. Os votos são registrados em ordem aleatória, de forma a não identificar o eleitor. E as urnas não podem ser hackeadas, pois não estão ligadas à internet nem podem ser acessadas remotamente de outra forma.

Isso não significa que o sistema seja perfeito. Depois da derrota de Aécio Neves (PSDB) para Dilma Rousseff (PT) nas eleições de 2014, os tucanos fizeram uma investigação e, apesar de não terem encontrado evidências de fraude, reclamaram da dificuldade de auditar o processo.

Imprimir o voto, contudo, tampouco é garantia de que as alegações de fraude deixarão de existir. O ex-presidente americano Donald Trump, derrotado por Joe Biden nas eleições do ano passado, pediu recontagem de votos no estado da Georgia e, quando o processo confirmou a vitória do adversário, ele não se conformou. Pediu nova contagem, e mais uma vez não conseguiu o resultado que queria. Nem por isso desistiu de alegar fraude.

Mais uma vez, como ficou claro no exemplo americano, mais do que a tecnologia utilizada, o que importa é a confiança que se tem no sistema.

O voto impresso é, portanto, uma solução em busca de um problema. Em ciência política há o conceito de "lata de lixo para escolha organizacional", um modelo desenvolvido por Michael Cohen, James March e Johan Olsen para compreender como as agendas e alternativas de política pública são formadas. De maneira muito resumida, funciona assim: os participantes dos processos decisórios vão depositando em latas de lixo imaginárias (que representam as situações de decisão) soluções ou ideias em busca de problemas a serem resolvidos e também, com menor frequência, problemas em busca de soluções.

Às vezes, dá match entre soluções e problemas, ou seja, eles parecem feitos uns para os outros. Quando um solução não encontra um problema, ela é reciclada, até, eventualmente, ser aproveitada. Também pode ocorrer de simplesmente a popularidade de uma solução ajudar a moldar a percepção de que há um problema a ser resolvido.

Muitos dos defensores do voto impresso no Brasil, atualmente, apostam nisso para emplacar sua solução à procura de um problema. Eles argumentam que há uma demanda popular pelo voto impresso.

Na realidade, o que se tenta é criar essa demanda popular. A não ser que se esteja olhando para dentro da própria bolha política, não há evidências de que essa demanda seja significativa.

A pesquisa PoderData divulgada na semana passada com 2500 entrevistados afirma que 46% deles são contra o comprovante impresso do voto eletrônico, enquanto 40% são a favor. Outros 14% não sabem. Com muita boa vontade, pode-se concluir que a bola está dividida. E certamente é um exagero falar em "demanda popular".

Políticos gostam de falar em nome do "povo", como se fosse um entidade que pensa em uníssono. É preciso tomar cuidado com essas generalizações.

Isso não significa que o voto impresso não mereça ser discutido. Afinal, é algo que está na agenda política do presidente. Mas a discussão ganharia em qualidade se fosse mais técnica e menos passional.
 
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Derrubar Netanyahu é pouco perto dos problemas que Lapid enfrentará

 



Um governo com partidos de direita, de esquerda, de centro e, para completar, um islamista, tem tudo para dar errado - será que vai desafiar a lógica? Vilma Gryzinski:


O obituário político de Benjamin Netanyahu até já criou teias na memória dos computadores dos jornalistas que cobrem o Oriente Médio: cada vez que o obstinado primeiro-ministro parece que vai cair, consegue, mais uma vez, dar nó em pingo d’água.

O homem que pode tirar Netanyahu do governo mais duradouro de Israel (de 1996 a 1999, de 2009 até agora) é Yair Lapid, o líder do maior partido de oposição, o Yesh Atid – Existe um Futuro, que ele fundou ao deixar o jornalismo para entrar na política.

Para que um futuro como planeja realmente exista, Lapid tem até quarta-feira para montar uma coalizão que, pela lógica, é completamente impossível, com três partidos de direita, dois de esquerda, dois de centro e um, mais surrealmente ainda, saído da principal corrente islamista do eleitorado palestino.

Lapid quer tanto que a contraditória coalizão dê certo que abriu mão até de ser primeiro-ministro na fase inicial do governo que tenta montar. Passou o lugar para Naftali Bennett, o carismático político da direita religiosa sionista que estaria muito mais à vontade num governo com Bibi se já não tivesse feito isso, tendo saído odiando o primeiro-ministro.

Só administrar a ambição de Bennett já seria trabalho suficiente, mas como fazer isso e, ao mesmo tempo, conciliar as irredutíveis posições de direita pura e dura do possível primeiro-ministro com as exigências de Mansour Abbas, o líder do partido Raam, identificado com a linha da Irmandade Muçulmana?

Seria, com os descontos devidos, como ter Lula e Bolsonaro no mesmo governo.

Israel tem um sistema parlamentarista que funciona bem para representar as posições político-religiosos extremamente diversas de uma população que, simultaneamente, parece ter saído da Europa Central do século 18 ou do Vale do Silício da vanguarda do 21, mas tem funcionado mal para criar um governo viável.

Em dois anos, quatro eleições deixaram o problema do mesmo tamanho.

A fragmentação não dá maioria para ninguém e os governos de coalizão são intrinsicamente frágeis. O que Lapid está tentando montar, pela convivência entre os opostos, é mais vulnerável ainda.

Mas Lapid tem a vantagem de ser mais alinhado com as posições do governo Joe Biden. Os Estados Unidos são a aliança de importância existencial para Israel e Lapid, que é partidário de um estado palestino e da devolução de parte dos territórios ocupados, poderia sonhar em ter com Biden a mesma sintonia que existiu entre Netanyahu e Donald Trump.

Aviso: ele é partidário teoricamente. Na prática, qualquer coisa que envolva um futuro estado palestino tem que passar por cima de uma torre babilônica de obstáculos – e também de Naftali Bennett.

Como ex-jornalista de televisão Lapid é extremamente articulado e fala de forma tão peculiar e prolongada que foi criado até um aplicativo, o Lapidrônomo, que “traduz” qualquer assunto para o jeito dele se expressar. Lapid disse que acha engraçado.

Ele já escreveu livros e peças de teatro, fez papéis pequenos no cinema e encantou o público feminino com sua estampa máscula durante os anos em que apresentou o principal programa de entrevistas da televisão israelense.

Seu próprio partido representa camadas da população urbana que não suportam a influência dos partidos religiosos em todos os assuntos do país e aspiram a uma solução que dê paz e segurança ao país, mas também não abraçam a esquerda e nem querem mini-estados terroristas ao redor de Israel.

Por enquanto, Naftali Bennett, com sua personalidade ofuscante de multimilionário por esforço próprio e ex-operações especiais, estará no centro das atenções. Ele seria o primeiro-ministro nos dois primeiros anos do governo que está sendo desenhado por Lapid. Foi uma concessão para abrir Bennett e seus seis deputados.

Se a coisa durar dois anos, o que não parece extremamente provável, chegaria a vez de Yair Lapid. Na política, em qualquer lugar, dois anos são uma eternidade. Em Israel, são uma eternidade e meia.

“De tempo em tempo, precisamos parar e repensar tudo”, já disse ele num de seus lapidismos. “Toda a história é feita de pessoas que tinham certeza que sabiam a verdade, mas esqueceram que a verdade tem uma aborrecida tendência a mudar ocasionalmente sem que percebamos”.

Agora, Lapid vai ter que mostrar isso na prática.
 
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O neocinismo dos generais

 



São neocínicos porque se comportam como ex-seminaristas em seu primeiro carnaval. Grosseiramente mentem e expõem sua mentira, porque a consideram intrínseca à nova profissão. Fernando Gabeira para O Globo:


O general Pazuello disse na CPI que estava sem máscara num shopping de Manaus porque estava precisamente procurando máscara para comprar. Na manifestação no Rio, ele apareceu sem máscara, foi chamado de “meu gordinho” por Bolsonaro e saudou “a galera que apoia o presidente”.

Como explicar essa falta de seriedade no comportamento público de um general? Pazuello já havia antecipado a explicação na própria CPI.

Questionado sobre a frase “um manda, o outro obedece”, ele respondeu que isso é apenas uma coisa de internet. Na opinião dele, a internet é um espaço onde se pode falar qualquer coisa, sem o mínimo compromisso com a verdade ou a coerência.

O general Augusto Heleno, numa convenção do PSL, cantou o seguinte verso: “Se gritar pega Centrão, não fica um meu irmão”. Todos riram porque associaram Centrão a ladrão com rapidez.

Perguntado sobre isso, depois que Bolsonaro fez um acordo com o Centrão, o general Heleno sugeriu que o Centrão nem existe mais e que sua frase faz parte do show da política.

Assim como o general Pazuello vê a internet como um espaço onde se pode falar tudo, o general Heleno equipara a política a um show, sem correspondência com a realidade da vida do país.

Não é novidade o processo de decadência da política. Promessas, contradições e cinismo fazem com que as pessoas não só desconfiem, e até mesmo sonhem com um fim da política. Os franceses criaram até uma expressão para traduzir essa mistificação: langue de bois, que, em nosso idioma, se aproxima de falas de um de cara de pau.

Há alguns anos, num grande volume sobre democracia, seu organizador, Bruno Latour, registrou um dos prolemas que precipitavam essa decadência: a suposição de que não importam mais os fatos, mas sim as versões de cada um.

Ele citou um momento decisivo, quando Colin Powell, então secretário de Estado dos EUA, apresentou falsas imagens sobre instalações de armas de destruição em massa para justificar a intervenção americana no Iraque.

Os generais cooptados por Bolsonaro chegam à política num momento delicado. Em vez de buscar fortalecer os aspectos positivos dessa prática socialmente vital, eles decidiram navegar nas suas águas mais turvas.

São neocínicos porque se comportam como ex-seminaristas em seu primeiro carnaval. Grosseiramente mentem e expõem sua mentira, porque a consideram intrínseca à nova profissão.

O problema se estende para além dos generais e alcança também a massa de militares incorporada pela administração civil do governo Bolsonaro. Ela encarna outro tipo de degradação da política, muito praticada pelos partidos fisiológicos. A principal característica dessa prática é ocupar cargos apenas pela proximidade política, sem nenhuma relação com o conhecimento específico para realizar as tarefas que deles decorrem.

Um exemplo mais radical é o próprio general Pazuello — e a equipe de militares deslocada para combater a maior pandemia desde a Gripe Espanhola, no princípio do século XX. Pazuello não é medico, não conhecia o SUS nem a doença que combateria, não estava informado das propriedades do remédio que seu ministério indicaria: a cloroquina.

As Forças Armadas trabalham com seriedade e disciplina, embora essa característica, a disciplina, tenha sido também detonada por Pazuello. Mas é ilusório alimentar a partir dessas qualidades uma sensação de onipotência salvacionista, como se os militares pudessem realizar melhor que os civis quaisquer tarefas de governo.

O resultado desses equívocos não será bom. Os generais tornaram-se políticos caricatos, a eficiência militar é colocada em dúvida, a própria preparacão do generalato é um enigma diante da performance geral de Pazuello.

Ainda não é exatamente a Venezuela, mas estamos na fronteira.
 
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O jornalismo e a importância do factual

 



As notícias que de fato importam resultam de trabalho investigativo feito com qualidade. Carlos Alberto Di Franco para o Estadão:


Jornalismo é a busca do essencial, sem adereços, adjetivos ou adornos. O jornalismo transformador é substantivo. Sua força não está na militância, mas no vigor persuasivo da verdade factual e na integridade e no equilíbrio da sua opinião. A credibilidade não é fruto de um momento. É o somatório de uma longa e transparente coerência.

A sociedade está cansada do clima de radicalização que tomou conta da agenda pública. Sobra opinião e falta informação. Os leitores estão perdidos num cipoal de afirmações categóricas e pouco fundamentadas, declarações de “especialistas” e uma overdose de colunismo militante. Um denominador comum marca o achismo que invadiu o espaço outrora destinado à informação qualificada: a politização.

Em tempos de ansiedade digital, a reinvenção do jornalismo reclama revisitar alguns valores essenciais: amor à verdade, paixão pela liberdade e imensa capacidade de sonhar e de inovar. Eles resumem boa parte da nossa missão e do fascínio do nosso ofício. Hoje, mais que nunca, numa sociedade polarizada e intolerante, precisam ser resgatados e promovidos.

A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente. Comprometido com a verdade possível. O jornalismo de qualidade exige cobrir os fatos. Não as nossas percepções subjetivas. Analisar e explicar a realidade. Não as nossas preferências, as simpatias que absolvem ou as antipatias que condenam. Isso faz toda a diferença e é serviço à sociedade.

O grande equívoco da imprensa é deixar de lado a informação e assumir, mesmo com a melhor das intenções, certa politização das coberturas. Os desvios não se combatem com o enviesamento informativo, mas com a força objetiva dos fatos e de uma apuração bem conduzida.

As redes sociais e o jornalismo cidadão têm contribuído de forma singular para o processo comunicativo e propiciado novas formas de participação, de construção da esfera pública, de mobilização da sociedade. Suscitam debates, criam polêmicas (algumas com forte radicalização) e exercem pressão. Mas as notícias que realmente importam, isto é, as que são capazes de alterar os rumos de um país, são fruto não de boatos ou meias-verdades disseminadas de forma irresponsável ou ingênua, mas resultam de um trabalho investigativo feito dentro de padrões de qualidade, algo que deve estar na essência dos bons jornais.

Sem jornais a democracia não funciona. O jornalismo não é antinada. Mas também não é neutro. É um espaço de contraponto. Seu compromisso não está vinculado aos ventos passageiros da política e dos partidarismos. Sua agenda é, ou deveria ser, determinada por valores perenes: liberdade, dignidade humana, respeito às minorias, promoção da livre-iniciativa, abertura ao contraditório. O jornalismo sustenta a democracia não com engajamentos espúrios, mas com a força informativa da reportagem e com o farol de uma opinião firme, mas equilibrada e magnânima. A reportagem é, sem dúvida, o coração da mídia.

Jornalismo independente reclama liberdade. Não temos dono. Nosso compromisso é com a verdade e com o leitor. Mas a reinvenção do jornalismo passa por uma imensa capacidade de sonhar. É preciso vencer comportamentos burocráticos, reconhecer a nossa crise e tratar de virar o jogo. O fenômeno da desintermediação dos meios tradicionais teve precedentes que poderiam ter sido evitados, não fosse o distanciamento da imprensa dos seus leitores, sua dificuldade de entender o alcance das novas formas de consumo digital da informação e, em alguns casos, sua falta de isenção informativa e certa dose de intolerância.

Os leitores, com razão, manifestam cansaço com o tom sombrio das nossas coberturas. É possível denunciar mazelas com um olhar propositivo. Em vez de ficarmos reféns do diz que diz, do blablablá inconsistente do teatro político, das intrigas e da espuma que brota nos corredores de Brasília, que não são rigorosamente notícia, mergulhemos de cabeça em pautas que, de fato, ajudem a construir um País que não pode continuar olhando pelo retrovisor.

Não podemos viver de costas para a sociedade real. Isso não significa ficar refém do pensamento da maioria. Mas o jornalismo, observador atento do cotidiano, não pode desconhecer e, mais que isso, confrontar permanentemente o sentir das suas audiências. A verdade, limpa e pura, é que frequentemente a população tem valores diferentes dos nossos.

A violência, a corrupção, a incompetência e a mentira estão aí. E devem ser denunciadas. Não se trata, por óbvio, de esconder a realidade. Mas também é preciso dar o outro lado, o lado do bem. A boa notícia também é informação. A análise objetiva e profunda, sem viés ideológico, é uma demanda dos leitores.

A internet, o Facebook, o Twitter e todas as ferramentas que as tecnologias digitais despejam a cada momento sobre o universo das comunicações transformaram a política e mudaram o jornalismo. Queiramos ou não. Precisamos fazer a autocrítica sobre o nosso modo de operar. Não bastam medidas paliativas. É hora de dinamitar antigos processos e modelos mentais. A crise é grave. Mas a oportunidade pode ser imensa.
 
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Escolas particulares debatem futuro da Educação



 

PSD


Evento on-line reúne mais de 2 mil instituições de ensino básico de todo o Brasil; inscrição é gratuita e aberta a escolas, professores e famílias

Em um cenário de aulas presenciais suspensas ou em rodízio, escolas e professores precisam garantir a aprendizagem do presente sem deixar de olhar para o futuro e para como deverá ser a Educação do pós pandemia.  Com esse pensamento, o Sistema Positivo de Ensino promove, nos próximos dias 9 e 10 de junho, a 5a edição do tradicional Dia Positivo. Este ano, o evento tem como tema principal "A Educação não pode parar" e traz para o centro do debate questões como a importância do cérebro como criador de tudo, aprendizagem sócio emocional e saúde mental, além de comportamento humano na era digital.  

O evento, dedicado a escolas de todo o país, traz na programação nomes que são referência nacional e internacional, como o cientista Miguel Nicolélis, a pesquisadora Adriana Fóz, o engenheiro, professor e consultor Eduardo Deschamps, e o diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITSrio.org), Ronaldo Lemos. O evento é 100% on-line, aberto ao público e gratuito. As inscrições podem ser feitas pelo link Dia Positivo 2021 - Sistema Positivo de Ensino .



Serviço:

Dia Positivo - A Educação não pode parar

Data: 09 e 10 de junho 

Horário: a partir das 15h30

Inscrições:  Dia Positivo 2021 - Sistema Positivo de Ensino

 

Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltados à educação.

 


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Impenhorabilidade do bem de família como garantia de locação de imóvel comercial: como isso afeta o mercado imobiliário?

 


Por Camila Vieira Guimarães e Tatiane Bagagí Faria

Por muitos anos, a modalidade de garantia mais comum – quase prevalecente – nos contratos de locação foi a fiança – o que, nos últimos anos, vem se alterando em razão de novos produtos mais eficientes e menos custos para ambas as partes na locação, como seguros fiança e garantias por título de capitalização, por exemplo. Por meio da garantia fidejussória, uma pessoa se obrigava a pagar por eventual dívida do locatário com o locador do imóvel, tanto nos contratos residenciais quanto comerciais. Assim, na hipótese de o locatário se tornar inadimplente, o locador teria a faculdade de cobrar a dívida do fiador e perseguir o seu patrimônio para satisfação do débito do inquilino.

A fim de dar efetividade à garantia e viabilizar as locações, o legislador, por meio da Lei nº 8.009/90, excluiu o imóvel do fiador em locação da proteção legal da impenhorabilidade do bem de família. Ou seja, a pessoa que for fiadora em locação responderá com todo o seu patrimônio no caso de não pagamento dos aluguéis e encargos locatícios pelo locatário, ainda que só possua um único bem imóvel e este seja utilizado como residência sua e da sua família.

Contudo, a recente decisão do STF, no julgamento do Recurso Extraordinário n.º 605.709, entendeu pela inconstitucionalidade da norma que excluiu da proteção do bem de família o imóvel do fiador de locação comercial, gerando impactos sobre o mercado de locações – tanto para a celebração de novos negócios, como na renovação dos ainda inúmeros contratos de aluguel que se valeram dessa modalidade de garantia.

O fiador ainda possui um papel valorizado na locação de imóveis, uma vez que indica ao locador um patrimônio que demonstre sua capacidade financeira para arcar com as dívidas dos inquilinos, caso venha a ser acionado. Na grande maioria das vezes, esses fiadores colocavam suas próprias casas ou de seus familiares como garantia da locação. Mas, a partir da decisão do STF, essa modalidade de garantia certamente não será bem vista pelos locadores, os quais não terão a segurança de que o imóvel do fiador poderá ser usado para satisfação da dívida do locatário, em razão da garantia do bem de família nos contratos de locação comercial.

Desde 2019, diversos casos sobre o tema chegaram ao STF, o qual decidiu pela impenhorabilidade dos bens de família do fiador em contratos de locação comercial. Em outras palavras, se o fiador só tiver um único imóvel e utilizá-lo como sua moradia, este não poderá ser utilizado para satisfação do crédito do locador pela dívida do inquilino.

O entendimento do STF foi no sentido de privilegiar a garantia fundamental à moradia, prevista na Constituição Federal, em detrimento do direito do locador e da livre iniciativa no mercado de locações comerciais. O impacto da decisão decorre da insegurança jurídica trazida para o bojo da locação comercial ao inviabilizar uma garantia há muito consolidada na praxe, afetando, por conseguinte, questões econômicas e mercadológicas do setor, com possíveis reflexos no custo final das locações comerciais.

Prevaleceu o entendimento de que não é razoável a penhora do único bem de família do fiador para saldar débito oriundo de contrato de locação, pois haveria uma forte violação ao direito de moradia do hipossuficiente em razão de locatário que, na maioria das vezes na hipótese de contrato comercial, detém maior vantagem financeira, prevalecendo os direitos e garantias fundamentais em detrimento dos direitos econômicos.

Tatiane Bagagí Faria é advogada cível do escritório Marcos Martins Advogados.

Camila Vieira Guimaraes é advogada societária do escritório Marcos Martins Advogados.

 

Sobre o Marcos Martins Advogados: 
https://www.marcosmartins.adv.br/pt/ 

Fundado em 1983, o escritório Marcos Martins Advogados é altamente conceituado nas áreas de Direito Societário, Tributário, Trabalhista e Empresarial. Pautado em valores como o comprometimento, ética, integridade, transparência, responsabilidade e constante especialização e aperfeiçoamento de seus profissionais, o escritório se posiciona como um verdadeiro parceiro de seus clientes.



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Nathalia Bellintani


Tel: +55 (11) 9849-1352
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Conheça as áreas de tecnologia que oferecem os melhores salários nesse momento

 


Por Paulo Exel

Os salários dos profissionais de TI vêm se tornando cada vez mais competitivos, principalmente com o aumento da demanda e importância dessa profissão nos últimos anos - sem dúvidas impulsionada pela transformação digital. Em meio a esse cenário, muitos me perguntam como conquistar tal êxito financeiro. Não existe fórmula mágica, mas posso dividir algumas dicas para você se tornar mais valioso para esta área.

Tecnologia é um campo de atuação amplo. São muitos cargos disponíveis a serem preenchidos nos mais diversos segmentos de mercado. Dentre eles, existem alguns que vem sendo mais requisitados e que, inclusive, elenco como imprescindíveis dentro do contexto transformacional das organizações.

A seguir, citarei quais, são para mim, as três posições principais e, em seguida, explicarei o porquê de minhas escolhas. São eles: vagas de liderança em TI, engenharia de software e desenvolvimento e, engenharia e ciências de dados.

  1. Líderes de TI:, Acredito que o motivo já esteja claro. Toda empresa precisa de excelentes líderes, que inspirem pessoas e que contribuam para a longevidade nas contratações. Bons líderes tem relação direta com uma maior produtividade e clima organizacional, como também são uma vitrinie para uma melhor marca empregadora. A faixa média de um gerente experiente de tecnologia varia entre R$ 25 mil e R$ 35 mil/ mês.
  1. Cargos ligado a Engenharia de Software e Desenvolvimento: Entendo que há uma demanda latente por esses profissionais, uma vez que sua principal responsabilidade é ajudar as empresas a conquistar diferenciais competitivos através de novos produtos, serviços e funconalidades. Os engenheiros de software possuem papel fundamental no desenvolvimento desses sistemas para diversas aplicações. Por isso, um profissional experiente nessa área chegam a ganhar entre R$ 13 mil e R$ 15 mil/ mês.
  1. Engenharia e ciências de dados - Por fim, toda empresa gera uma quantidade enorme de informações. Aquelas que se preocupam em entender o valor dos dados e a identificação de comportamento de seus clientes e processos, certamente estarão à frente das demais. Para organizá-los, os profissionais de engenharia e ciência de dados são capazes de estruturar e modelar essas informações. Essa capacidade analítica de interpretação e mineração dos dados justifica salários de cerca de R$ 12 mil e R$ 15 mil/ mês.

Além das faixas salariais, acredito ser importante trazer elementos de como conquistá-los, certo? Em minha visão, o primeiro ponto é: ter seu valor reconhecido – se não na empresa onde você está, em outra que lhe seja atraente. Mas aqui, reforço que essa busca por reconhecimento deve ser angariada até os últimos esforços em seu emprego atual, procurando uma nova oportunidade nos casos em que essa equação não esteja balanceada de acordo com seus anseios e aspirações.

A busca por reconhecimento deve ser baseada na valorização do seu trabalho, que somente será conquistada ao entender a fundo o negócio da empresa, seu ecossistema e estratégias. Tenha noção de como o mercado se comporta e quais tendências o afetam. Profissionais que possuem uma visão holística sobre o negócio e não somente sobre questões técnicas, geralmente se diferenciam dos demais.

Em conjunto, é importante se manter atualizado, com experiência no uso de novas tecnologias. Participe de comunidades relacionadas à área que domina, tenha pessoas de referência na sua área para seguir e se espelhar, busque conhecimento constantemente. Além disso, tenha claro quais são os seus objetivos de carreira, alinhando esses com a empresa e seus líderes. Divida anseios e crie planos de evolução. Dessa forma, fica mais fácil negociar aumento de salário ao longo da sua carreira, com base em evidências de experiências e resultados entregues que causaram impacto na organização. A promoção pessoal com base nas entregas também conta!

Não poderia deixar de citar ainda algumas dicas “clichês”, mas que também considero ser tão importantes quanto as outras. Todo profissional de TI, independentemente da posição ocupada, deve ter uma boa inteligência emocional para lidar com ambientes de constante mudanças. Preze por uma boa colaboração com seus colegas, principalmente agora, onde grande parte das pessoas trabalha de forma remota. Além disso, é fundamental ser resiliente. E por último, mantenha sempre o network ativo, independente do quão positivo seja seu momento profissional.

Às vezes, se faz necessário um olhar mais estratégico para enxergar novas oportunidades e caminhos a serem seguidos, seja para buscar conhecimento e, consequentemente, conquistar uma remuneração melhor. Competência técnica e comportamental são recursos que caminham de mãos dadas e devem sempre ser aprimorados.

E você? Que outros fatores considera fundamental para aumentar o seu valor no mercado?

Paulo Exel é administrador de empresas com MBA em Gestão Estratégica de Negócios e Certificação Profissional em Coach. Apaixonado por pessoas e tecnologia, há 12 anos atua como headhunter de TI. Desde 2017, está no comando da operação da Yoctoo na América Latina. É palestrante e tem diversos artigos publicados na mídia.

 

Sobre a Yoctoo:

https://www.yoctoo.com/pt

A Yoctoo é uma consultoria boutique de recrutamento e seleção especializada em TI e digital. Fundada em 2015, a empresa atua na seleção de talentos para cargos de gestão e especialistas por meio do mapeamento de mercado, onde desenvolve análises sobre as estruturas organizacionais. A empresa também dispõe também de ferramentas de assessment para avaliação de perfil pessoal, técnico e potencial. No exterior, a Yoctoo já seleciona para vagas em toda a América Latina.



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MSF apoia instituições de saúde de Portel, no Pará, nas ações de combate à COVID-19

 


A organização medico-humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) está iniciando atividades médicas em Portel, uma cidade da ilha do Marajó, no estado brasileiro do Pará. O objetivo é fornecer apoio à estrutura médica local para fortalecê-la, aprimorando a prestação de cuidados de saúde durante a pandemia de COVID-19.

MSF vai atuar de maneira coordenada com as secretarias de saúde do estado e do município. Como parte das atividades, serão realizados treinamentos com profissionais de saúde de instituições locais, com o objetivo de melhorar os fluxos de atendimento médico nas unidades locais em todos os níveis, desde a atenção primária, nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde), passando por cuidados de emergência, nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), até as internações hospitalares.

A intenção é evitar que a demanda sobre o sistema hospitalar, que já está sobrecarregado, cresça ainda mais.  Juntamente com os treinamentos, também está sendo oferecido apoio de saúde mental aos profissionais de saúde, para aliviar as consequências psicológicas que a pandemia tem tido sobre eles. E com o objetivo de colocar em prática uma ação abrangente contra a COVID-19, MSF vai trabalhar junto à comunidade local na transmissão de mensagens de prevenção, além de monitorar casos suspeitos ou leves com visitas domiciliares e realizar testes de antígeno.

“A ideia é trabalhar em conjunto e apoiar a secretaria de Saúde de Portel, compartilhando a experiência acumulada por MSF na resposta à essa pandemia no Brasil e em todo o mundo”, comentou Clement Besse, coordenador do projeto de MSF na cidade. “Nós vamos ajudar a estabelecer fluxos e protocolos mais efetivos para aliviar a carga que os profissionais médicos tem tido de enfrentar no seu dia-a-dia”.

Para realizar todas as atividades, MSF montou uma equipe com médicos, enfermeiros, psicólogos e promotores de saúde que vão trabalhar próximos à comunidade e às equipes das UBSs e das UPAs.

Desde o início da pandemia, a organização médica internacional já trabalhou em diversas cidades do país em coordenação com as estruturas de saúde locais. Entre as cidades estão São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, São Gabriel da Cachoeira e Tefé (no Amazonas), Porto Velho e Ji-Paraná (em Rondônia).

 

MSF é uma organização medico-humanitária internacional que fornece cuidados de saúde de qualidade a pessoas afetadas por crises e emergências. Somos uma organização independente, neutral e imparcial e nossas decisões baseiam-se apenas nas necessidades de nossos pacientes.

MSF começou a atuar no Brasil há 30 anos, com um projeto de combate a uma epidemia de cólera na região amazônica (Pará e Amazonas).  Atualmente trabalhamos em mais de 70 países na resposta à pandemia de COVID-19. No Brasil, iniciamos as atividades contra a doença em abril de 2020 e desde então já atuamos em dez estados no apoio a sistemas de saúde locais.

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Twitter: @MSF_Imprensa

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Paulo Braga

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Professores da Uesc vencem concurso de Harvard

 


Professores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) estão entre os vencedores do concurso 2021 do Fundo de Pesquisa Lemann Brasil. A informação foi publicada no The Harvard Gazette pelo Gabinete do Vice-Reitor de Pesquisa e o Gabinete do Vice-Reitor de Relações Internacionais que anunciaram os resultados do concurso para os prêmios do Fundo de Pesquisa Lemann, Brasil. Com o trabalho “Alta incidência de Sars-CoV-2 em Ilhéus, Bahia: fatores de risco biológicos ou epidemiológicos?” coordenado por Galit Alter, professor associado de medicina na Harvard Medical School (HMS); George Daley, reitor do HMS e Caroline Shields Walker, professora de medicina; e David Golan, reitor de Operações de Pesquisa e Programas Globais, George R. Minot Professor de Medicina e professor de química biológica e farmacologia molecular do HMS, com os colaboradores: Luciana Debortoli de Carvalho, Maysa M. Sodré, Carla Cristina Romano, Rachel Passos Rezende, Aline O. da Conceição (Universidade Estadual de Santa Cruz); Julio Lenín Díaz Guzmán (Universidade Estadual de Santa Cruz e Hospital de Ilhéus); Camila P. S. da Mata (Hospital Risoleta Tolentino Neves); Caio T. Fagundes (Universidade Federal de Minas Gerais); e Ana Tereza Vasconcelos (Laboratório Nacional de Computação Científica) venceram o concurso e foram elogiados pelos diretores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. “Ficamos bastante impressionados com a qualidade das solicitações recebidas. Estamos entusiasmados em ver que esses projetos desenvolvidos, muitos deles, se concentram em encontrar soluções para a pandemia Covid-19, que continua a persistir no Brasil. Somos muito gratos à Fundação Lemann por tornar esses importantes projetos possíveis,” ressaltou o vice-reitor de pesquisa e professor de ciência e engenharia de materiais, Rick McCullough. O vice-reitor de Assuntos Internacionais, Mark Elliott, enfatizou a importância dos Fundos Lemann, observando que “Nunca foi tão evidente que a colaboração e descoberta internacional são uma parte crucial da criação de um futuro saudável e próspero para todo o mundo”. O reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz, Prof.Dr. Alessandro Fernandes de Santana, parabenizou aos professores que venceram o concurso, bem como destacou “a qualidade, comprometimento e a produção das pesquisadoras e pesquisadores da UESC em todas as áreas de conhecimento.” Estabelecido em 2016 por uma grande doação da Fundação Lemann, o Fundo de Pesquisa Lemann Brasil apoia a pesquisa referente ao Brasil em todas as áreas relacionadas à educação, bem como a pesquisa em qualquer outra área disciplinar realizada por pesquisador brasileiro. Vários outros projetos envolvendo pesquisadores do Brasil foram contemplados.

Copa América 2021 será no Brasil, define Conmebol

 


A Conmebol anunciou a nova sede dos jogos da Copa América 2021, prevista para iniciar já no próximo dia 11 de junho: o Brasil. A entidade anunciou agora a pouco o novo país-sede dos jogos. A competição iria ocorrer na Argentina, mas a atual situação sanitária do país, que enfrenta um agravamento da pandemia da Covid, provocou o cancelamento dos jogos no país. As autoridades locais se mostraram contrárias a realização das partidas agora em junho e a Conmebol assim achou prudente suspender o torneio, não descartando até mesmo cancelá-lo.

Governo de Pernambuco veta partidas da Copa América

 


O Governo de Pernambuco vetou que partidas da Copa América acontecessem no estado. Em nota oficial, o Governo destaca que o atual cenário da pandemia do coronavírus não permite a realização de um evento deste tamanho em Pernambuco. O Estado vinha sendo apontado como uma das possíveis sedes do torneio, tendo a Arena de Pernambuco como o palco para receber os jogos da competição. No entanto, em virtude dos números alarmantes da covid-19 no Estado, isso não será possível. "O Governo de Pernambuco monitora, de forma permanente, por meio do Gabinete de Enfrentamento à Covid-19, os indicadores da doença no Estado. Nas últimas semanas, foi identificada uma nova aceleração dos casos, que motivou novas medidas restritivas no Agreste e na Região Metropolitana. Apesar de ainda não ter sido procurado oficialmente pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Governo do Estado reforça que o atual cenário epidemiológico não permite a realização de evento do porte da Copa América no território de Pernambuco", diz a nota oficial do Governo de Pernambuco.

Bebê passa por cirurgia cardíaca inédita em Itabuna

 


Recupera-se bem uma bebê de 40 dias que foi submetida a uma cirurgia de correção de persistência do canal arterial, procedimento inédito no sul da Bahia. Prematura de 29 semanas e quatro dias, Alice está internada, desde o dia 17 de abril, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Manoel Novaes (HMN), em Itabuna, para ganhar peso, pois nasceu com 1,225 kg, e com problema de canal arterial persistente. Por isso, fora submetida a uma cirurgia de emergência. Conduzido pelos médicos Sidnei Nardeli, coordenador do Serviço de Cirurgia Cardiovascular da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna (SCMI), e Pablo Namorato, cirurgião cardiovascular pediátrico da SCMI, o procedimento foi feito na noite da última quinta-feira (27) no Centro Cirúrgico do HMN. “Inicialmente, tentamos resolver o problema com medicamentos, mas sem o resultado esperado. Por isso, decidimos pela intervenção e o bebê está apresentando uma evolução muito boa”, relata Pablo Namorato. De acordo com o médico Pablo Namorato, a persistência do canal arterial é necessária para o crescimento do bebê. “Depois do nascimento, esse canal é fechado naturalmente. Quando isso não ocorre, é feito tratamento com medicação. Quando o resultado não é satisfatório, fazemos intervenção cirúrgica. Este foi o caso da nossa paciente, que tinha muita dificuldade para respirar e hoje está bem”. Hoje, Alice está com um pouco mais de 1,715kg. O cirurgião cardiovascular Sidnei Nardeli explica que o canal arterial é uma estrutura fetal que existe entre as duas artérias que saem do coração (aorta e pulmonar). “Uma estrutura que todas as pessoas têm aberta e com fluxo, quando estão no útero materno. Quando o bebê nasce, o canal deve fechar. No caso dessa criança, não fechou, o que estava possibilitando a passagem de uma grande quantidade de sangue para o pulmão, podendo causar insuficiência respiratória e outras complicações. Caso não seja cuidado, a longo prazo, essa complicação pode até causar danos irreversíveis. O bebê poderia torna-se um adulto com a qualidade de vida muito ruim”, conta. Sidnei Nardeli detalha que, com esse tipo de patologia, o bebê pode enfrentar uma série de complicações de saúde, porque causa o roubo de fluxo, encharca o pulmão e pode comprometer outros órgãos. “Durante muito tempo, aqui na Bahia, esse tipo de cirurgia era feita em outros centros distantes, como Salvador, mas há dois anos implantamos em Vitória da Conquista, no Hospital IBR, e agora trouxemos esse serviço para Itabuna”. O cirurgião cardiovascular destaca que antes esse tipo de cirurgia exigia uma logística complexa. “Para levar essa paciente para Salvador, por exemplo, precisaria de uma UTI área porque é um prematuro extremo, de alto risco. Fazendo esse procedimento na unidade onde ela está internada reduz muito o risco de ter uma complicação no transporte. Além do alto risco no deslocamento, o serviço de transporte é muito caro. São muitas as vantagens com a realização desse tipo de procedimento aqui em Itabuna”. A diretora técnica do Hospital Manoel Novaes, Fabiana Chávez, comemorou o sucesso da primeira cirurgia cardíaca pediátrica no sul da Bahia. “Esse procedimento significa um avanço fantástico na nossa assistência. Pela primeira vez na nossa história realizamos um procedimento desse tipo na nossa região. Essa é uma conquista para ser celebrada por todos, principalmente por ter sido realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”. Quem também comemorou muito o sucesso da cirurgia foram o motoboy André Luís de Souza e a estudante Thalia de Oliveira Ferreira, pais da pequena Alice, moradores do bairro Novo Prado, em Itamaraju, no extremo-sul da Bahia. “A gravidez da minha esposa foi de alto risco e tivemos que esperar o município regular para que ela recebesse o atendimento adequado. Ela ficou uma semana esperando lá. Sofreu muito antes de ser transferida para aqui, onde teve atendimento de excelência”, recordou-se. (Pimenta)

Presidente da CBF deve depor na CPI da Covid

 


O anúncio da Conmebol, com aval do governo, de que o Brasil será a nova sede da Copa América 2021 já coloca a CBF ao alcance da mira da CPI da Covid, em Brasília. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) informou nesta segunda-feira a iniciativa de convocar o presidente da CBF, Rogério Caboclo, para depor na comissão. "Estou protocolando requerimento convocando o presidente da CBF na CPI da Pandemia, é necessário saber quais as medidas foram planejadas para garantir segurança sanitária aos brasileiros diante da realização da Copa América com tanta celeridade em nosso país", publicou Randolfe no Twitter. Em outra postagem, o senador acrescentou que, "se realizado, o evento será uma afronta às mais de 450 mil vidas que perdemos para a Covid-19 no Brasil. Nossa missão é apurar fatos e estancar essa crise, evitando mais mortes". Procurada pelo UOL Esporte, a CBF, por ora, não se manifestará sobre o requerimento de convocação de Caboclo.

Com mais 860 mortes por covid, Brasil ultrapassa 462 mil

 




Bahia registra mais de 15 mil casos ativos da Covid

 



Dos 1.012.200 casos confirmados desde o início da pandemia, 975.260 já são considerados recuperados, 15.699 encontram-se ativos e 21.241 tiveram óbito confirmado, destes 81 foram registrados nas últimas 24 horas. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. Por conta de uma falha pontual no sistema de leitura e processamento das bases de dados da Covid-19, dos governos federal, estadual e municipais identificada pela Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb) neste domingo (30), não foi possível consolidar os dados das últimas 24 horas e, consequentemente, ter as informações comparativas com as 24 horas anteriores. Nesta terça-feira (01), todos os dados voltarão a ser divulgados. O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.278.526 casos descartados e 226.743 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta segunda-feira. Na Bahia, 49.146 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 21.241, representando uma letalidade de 2,10%. Dentre os óbitos, 55,71% ocorreram no sexo masculino e 44,29% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,80% corresponderam a parda, seguidos por branca com 22,06%, preta com 15,45%, amarela com 0,43%, indígena com 0,13% e não há informação em 7,12% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 62,39%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,36%). A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus. Às 12h desta segunda-feira, 183 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 103 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia. Com 3.387.794 vacinados contra o coronavírus (Covid-19), dos quais 1.528.556 receberam também a segunda dose, até as 16 horas desta segunda-feira, a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. Tem se observado volume excedente de doses nos frascos das vacinas contra a Covid-19, o que possibilita a utilização de 11 e até 12 doses em apenas um frasco, assim como acontece com outras vacinas multidoses. O Ministério da Saúde emitiu uma nota que autoriza a utilização do volume excedente, desde que seja possível aspirar uma dose completa de 0,5 ml de um único frasco-ampola. Desta forma, poderá ser observado que alguns municípios possuem taxa de vacinação superior a 100%.

Itabuna: 30.728 casos covid (+52) Ilhéus: 19.556 (+24) (Sesab)

 


Estudante gabarita em Matemática no Enem e conta como estudar para se sair bem na prova

 

PSD


A prova de Matemática do Enem costuma ser o pesadelo de muitos estudantes no final do Ensino Médio. E não é para menos. Além da grande quantidade de questões (25% do exame), muitos alunos costumam apresentar dificuldades com esse componente curricular. Gabaritar na prova de Matemática não é para qualquer um. Exige muita dedicação e, na opinião de quem conquistou este feito, também algumas estratégias. O estudante paranaense Vinicius Colini Gonçalves, de 17 anos, gabaritou a prova de Matemática da última edição do Enem e conseguiu uma vaga para cursar Medicina na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Mas ele conta que nem sempre foi apaixonado pela Matemática. "No Ensino Fundamental eu não conseguia aprender frações de jeito nenhum, só fui aprender no Ensino Médio. Mas eu tinha facilidade para memorizar métodos, então, à medida que fui evoluindo, comecei a gostar cada vez mais", conta Vinícius. Mas o estudante reforça que o segredo para o bom desempenho conquistado em Matemática não está na memorização ou na famosa "decoreba". "O meu principal método de estudo sempre foi fazer muitos exercícios, vários por dia, principalmente do material cedido pelo colégio", garante o jovem. Aluno do Colégio Mater Dei, no município de Pato Branco, interior do Paraná, Vinícius conta que aprende melhor praticando – e que a memorização que a prática propicia garante o entendimento de como tudo funciona. 

O assessor de Matemática do Sistema Positivo de Ensino, Willian Henrique de Brito, confirma que, ao resolver diferentes questões, o estudante tem a oportunidade de observar como aquele conceito ou procedimento, estudado nas aulas de Matemática, pode ser efetivamente aplicado em diferentes situações. "Outro ponto a se considerar é que os itens do Enem possuem características muito marcantes e que vão além dos conteúdos. Assim, esse contato contínuo com os exercícios propostos pelo Enem ajuda a reconhecer tais características e a estabelecer estratégias mais assertivas de resolução das questões", acrescenta o especialista. 

Além da prática, determinação para enfrentar a pandemia

Alcançar a nota máxima em uma prova do Enem é uma conquista e tanto e, com todas as dificuldades que os estudantes enfrentaram ao longo de 2020 por conta da pandemia e suspensão das aulas presenciais, esse feito se tornou um desafio ainda maior. "Foi um ano difícil, ficar em casa e estudar apenas por meio do ensino remoto atrapalhou os planos de todos os estudantes, mas eu sabia que isso poderia me beneficiar, então procurei manter o foco. Eu sabia que para conseguir uma vaga de Medicina seria necessário um desempenho impecável; então eu me dediquei ainda mais na reta final para garantir um bom desempenho. Sou uma pessoa competitiva, uma prova como o Enem era como um desafio para mim. Quando coloquei na cabeça que eu queria ir bem na prova, não tinha o que tirasse meu foco", reforça o estudante. 

Brito destaca que é importante saber escolher quais exercícios resolver, para aproveitar bem o tempo de estudo. "O ideal é escolher exercícios cuja estrutura seja semelhante àquela encontrada na prova de Matemática do Enem e, portanto, resolver as provas anteriores é realmente uma boa dica", afirma o especialista. O estudante Vinícius confirma o que diz o educador. "Para me preparar para o Enem, eu fazia exercícios das edições anteriores. O Enem é uma prova que costuma ser parecida em suas edições, então quando você faz exercícios de exames anteriores, consegue aprender a interpretar as questões – muitas vezes sem nem mesmo ler o enunciado, poupando muito tempo durante a prova", acrescenta.

De acordo com o educador, a prática de resolução de exercícios dá ao estudante uma outra vantagem: "ao resolver as questões, é possível identificar com maior clareza onde estão os pontos frágeis que precisam ser desenvolvidos. Por exemplo, um estudante pode errar uma questão de Estatística porque não compreendeu o conceito de Média Aritmética. Mas também poderia ter errado se, mesmo compreendendo o conceito, não tivesse a habilidade necessária para manipular a expressão algébrica que modelava a situação proposta. Ou seja, ao analisar o erro, é possível identificar exatamente qual é a dificuldade encontrada e, então, buscar formas de superá-la", explica.


Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltados à educação.

 


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Dossiê Covid revela que 70% de bancários da Caixa trabalham em condições inadequadas e maior número de contaminados tem entre 30 e 39 anos

 

 

Dados estão entre as primeiras conclusões da pesquisa “Covid-19 como uma doença relacionada ao trabalho”. Investigação é realizada por meio de acordo de cooperação entre Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e Associação de Saúde Ambiental e Sustentabilidade (Asas), com participação da USP e outras universidades renomadas

Brasília, 31/05/2021 — Cerca de 70% dos bancários da Caixa Econômica Federal ouvidos na pesquisa “Covid-19 como uma doença relacionada ao trabalho” atuam em agências e outras unidades do banco público onde faltam ventilação, janelas ou abertura para o ambiente externo. Os empregados também informam que há contato próximo com colegas e clientes, em menos de dois metros de distância. Há, ainda, registros de falta de máscaras em número suficiente para trocas periódicas.

O estudo também investiga se os empregados da estatal contraíram covid-19 no trabalho. Cerca de 40 bancárias e a mesma quantidade de bancários responderam que se contaminaram na Caixa Econômica. Eles estão na faixa etária de 30 a 39 anos e representam o grupo com maior número de trabalhadores adoecidos.

Estas são as primeiras conclusões da pesquisa, conhecida como “Dossiê Covid”. Os empregados da Caixa participam da investigação por meio de acordo de cooperação entre a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e a Associação de Saúde Ambiental e Sustentabilidade (Asas). O estudo é desenvolvido por instituições acadêmicas renomadas, como as universidades de São Paulo (USP), Estadual Paulista (Unesp) e Federal do Pará (UFPA).

“As conclusões iniciais do Dossiê deixam claro que a realidade em diferentes unidades da Caixa está na contramão das principais recomendações sanitárias para se evitar o contágio pelo coronavírus: distanciamento social, uso constante de máscara e locais com circulação de ar adequada”, ressalta o presidente da Fenae, Sergio Takemoto. No banco público, 628 trabalhadores já foram entrevistados pela pesquisa nacional, cujo objetivo é dar visibilidade à relação entre a atividade profissional e o adoecimento por contaminação pela covid-19. Além dos bancários da Caixa, outras categorias profissionais participam do estudo.

VACINA JÁ — O Decreto 10.329/2020 incluiu os bancários entre os trabalhadores considerados essenciais. Desde então, os empregados da Caixa Econômica Federal reivindicam a entrada no grupo de vacinação prioritária pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) do SUS.

Só este ano, a Fenae enviou dois ofícios ao Ministério da Saúde. “É importante lembrar que os bancários da Caixa estão mais expostos à contaminação pela covid-19 porque, desde o início da pandemia, permanecem na linha de frente do pagamento do auxílio emergencial e de outros benefícios sociais para mais da metade da população”, observa Takemoto.

A PESQUISA — O estudo começou em novembro do ano passado. No entendimento da médica e pesquisadora Maria Maeno — doutora em Saúde Pública pela USP e uma das integrantes do grupo de especialistas que atuam na investigação — a pesquisa com os empregados da estatal tem um peso maior, já que grande parte deles manteve o trabalho presencial para o pagamento dos benefícios sociais, durante toda a pandemia.

“A pesquisa pode fundamentar a tese de que todos os bancários da Caixa que se expuseram ao vírus e/ou foram infectados por covid-19, em virtude da atuação profissional, devem ter o trabalho reconhecido como causa presumida”, explica a pesquisadora. “A voz dos empregados tem que ser ouvida por todos. Eles têm que dar a sua narrativa de como trabalharam e trabalham, em quais momentos eles perceberam os perigos da doença e quais foram as providências tomadas pelas empresas para que eles fossem protegidos”, destaca Maeno.

“A participação dos bancários é fundamental para que os pesquisadores contribuam com a criação de projetos que possam melhorar as condições de trabalho na Caixa em relação à prevenção da doença e à redução dos impactos da covid-19”, acrescenta o presidente da Fenae.

DOSSIÊ E DOCUMENTÁRIO — O estudo tem a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina da Unesp e o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Campinas (SP). O objetivo da pesquisa é produzir um “dossiê” sobre os trabalhadores e a pandemia nos seus diferentes aspectos (por meio de números e histórias sobre falecidos e sobreviventes, por exemplo), além de um documentário. 

A expectativa dos pesquisadores é que os dados levantados possam contribuir para a proposição de ações de enfrentamento à doença e promoção da saúde do trabalhador, como também de medidas em defesa dos direitos dos empregados, em casos necessários.

PROTOCOLOS SANITÁRIOS — A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa), que assessora a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, encaminhou ofício à direção da empresa para uma reunião sobre o cumprimento rigoroso dos protocolos sanitários nas unidades da estatal. A proposta da CEE é que a reunião ocorra entre os próximos dias 7 e 11. 

“O número de casos [de contaminação por covid-19] voltou a subir e é alarmante", afirma a coordenadora do colegiado e secretária de Cultura da Contraf, Fabiana Uehara. "É preciso ampliar os critérios de proteção para os bancários que estão trabalhando presencialmente; em especial, daqueles que estão nas agências, onde mais ocorrem aglomerações”, defende Uehara.


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Tendências e oportunidades para a Década do Oceano são tema de evento on-line

 


Debate nesta terça-feira (1º/06) terá a participação de pesquisadores, especialistas e esportistas; encontro ocorre no mesmo dia em que Década do Oceano é lançada globalmente



A Fundação Grupo Boticário promove nesta terça-feira (1º/06), das 19h às 20h, o Conexão Oceano: tendências e oportunidades para a Década do Oceano. Com participação gratuita e voltado a todos os públicos, o evento on-line busca ampliar a consciência sobre a importância do oceano e sua relação com temas transversais e essenciais para a vida no planeta. A iniciativa é uma parceria com a Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) da UNESCO e ocorre no mesmo dia em que a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável é lançada globalmente, na Alemanha, um movimento proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o período de 2021 a 2030.

O evento, com transmissão ao vivo pelo [http://../AppData/Local/Microsoft/Windows/INetCache/AppData/Local/Microsoft/Windows/INetCache/Content.Outlook/9WL8UZB9/Facebook.com/fundacaogrupoboticario]Facebook da Fundação Grupo Boticário, terá a mediação da jornalista e fundadora da ONG Uma Gota no Oceano, Maria Paula Fernandes. O debate contará com a participação da velejadora e medalhista olímpica Martine Grael; do oficial de projetos do Programa de Ciências Naturais da Unesco Brasil e mestre em Ecologia, Glauco Kimura; e da especialista da Fundação Grupo Boticário e doutora em Ecologia e Conservação da Natureza, Janaína Bumbeer. Também terão participação especial na programação a surfista profissional e embaixadora da Década do Oceano, Maya Gabeira; e o Oficial de Comunicações da COI-Unesco, Vinícius Lindoso.

Declarada pela ONU em 5 de dezembro de 2017, a Década da Ciência Oceânica busca construir uma estrutura de apoio às ações de gerenciamento sustentável do oceano efetuadas por diversos países. No Brasil, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) é o representante científico na COI da UNESCO e responsável por coordenar as ações da Década no país, mobilizando os diversos atores sociais interessados no tema.

Edital de Comunicação prorrogado

O Conexão Oceano também trará insumos para jornalistas interessados em participar do Edital Conexão Oceano de Comunicação Ambiental, processo de seleção em andamento que apoiará projetos de reportagem relacionados com legislação e políticas públicas costeiro-marinhas. Um dos principais objetivos da Década do Oceano é ampliar o acesso da sociedade ao conhecimento científico sobre o tema. O Edital, lançado pelas mesmas instituições que promovem o evento on-line, apoiará até cinco propostas de reportagem de todo o Brasil para receber bolsas de R$ 8 mil cada. As inscrições foram prorrogadas até 8 de junho e podem ser feitas via formulário online.


Serviço

Conexão Oceano: tendências e oportunidades para a Década do Oceano

Data: 1º de junho de 2021

Horário: das 19h às 20h

Transmissão: Facebook.com/fundacaogrupoboticario



Sobre a Fundação Grupo Boticário

Com 30 anos de história, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos. Já apoiou cerca de 1.600 iniciativas em todos os biomas no país. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a 70 Parques do Ibirapuera. Com mais de 1,2 milhão de seguidores nas redes sociais, busca também aproximar a natureza do cotidiano das pessoas. A Fundação é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial.

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