O progressismo corporativo fomenta doenças mentais graves, desde que ganhe muito dinheiro com mutilações de doentes mentais. Bruna Frascolla via Gazeta do Povo:
Não
faz sentido discutir se uma ideia é de direita ou de esquerda, porque
depende de definição. Definição não está na natureza. É algo cunhado
pelo homem com alguma liberdade. Assim, tal discussão está mais para uma
discussão de valores do que de fatos. Se gosto da esquerda, vou definir
esquerda e direita de modo a jogar o nazismo na direita; se gosto da
direita, defino de modo a jogar o nazismo na esquerda.
É
errado dizer que o nazismo é liberal, porque o liberalismo surgiu no
século XVII, justamente como um remédio contra a centralização absoluta
do poder. É correto dizer que o nazismo é antimarxista, porque é contra a
luta de classes e o fim da propriedade privada. Nós temos Marx para
saber o que é marxismo e temos Locke para saber o que é liberalismo. Mas
não temos nenhum documento histórico para saber o que é esquerda e o
que é direita. São termos acidentais surgidos no parlamento francês
revolucionário que não servem em nada para compreender as políticas de
hoje.
Do
fato de esses termos serem ruins não segue que não possamos comparar
regimes históricos de maneira útil. Por exemplo: se vemos os tribunais raciais
reaparecem no século XXI, puxados por uma ideologia que fixa e politiza
a raça, é de uma obviedade ululante a sua semelhança com o nazismo. Não
obstante, os progressistas amiúde se dizem marxistas. E é aí que os
críticos caem numa esparrela: dizem que se é marxista, é de esquerda; se
é de esquerda e parece nazismo, o nazismo tem que ser de esquerda
também.
Bobagem.
Isso é uma casca de banana jogada pela Escola de Frankfurt, criada por
alemães logo após a queda de Hitler. Esses falsos marxistas resolveram
que, como luta de classes não dava certo, seria necessário politizar a
raça. Eles saíram do nazismo, mas o nazismo não saiu deles. Aí
reivindicaram o nome de “marxistas” para lavar a aparência do seu
nazismo recalcado.
Esquerda comunista versus LGBTQUIABO
Na
década de 1970, era muito fácil estar contra os grandes poderes do
capitalismo e se sentir bem com isso. Todo esquerdista falava mal dos
banqueiros, toda feminista (sempre esquerdista) achava frívolas as
revistas femininas. O esquerdista caricato se vestia imitando operário
pobre, contava piadas sujas no boteco e esbravejava contra o
imperialismo ianque. Quando apareceu o CEBRAP, financiado pela Fundação
Ford e importando o puritanismo dos EUA, a guerra racial e os ideais da
Escola de Frankfurt, os esquerdistas espicharam o dedo para acusá-los de
direitistas e servos do capitalismo.
Como
o núcleo do PSBD veio do CEBRAP, creio que essa seja a origem da lenda
urbana de que os tucanos são conservadores. Agora, não custa nada dar
atenção à acusação. Será que esse esquerdista caricato dos anos 1970 não
podia ter alguma razão?
Comparemos
o autodeclarado esquerdista rebelde dos anos 1970 com o de hoje. Hoje
uma grande empresa capitalista (a Nívea) paga para uma revista feminina
(Marie Claire) botar a foto de um ex-caminhoneiro todo maquiado e que toma hormônio feminino no SUS.
E
dá aulinha: “No dia 17 de maio de 1990, a comunidade LGBTQIAP+
comemorava: a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a
homossexualidade da lista internacional de doenças. Sim, porque houve um
tempo em que se acreditava se tratar de um desvio mental. Nos dias de
hoje, a data celebra o Dia Internacional contra a Homofobia e também faz
um convite à reflexão: não está na hora de repensarmos a
LGBTQIAP+fobia? A pluralidade de pessoas e de suas diversas orientações
não deveria existir de forma livre? O amor em suas mais variadas formas
não deveria ser comemorado? A NIVEA acredita que sim. E não só acredita
como traz visibilidade e espaço para os membros da comunidade LGBTQIAP+
serem quem eles quiserem ser".
Aulinha
das mais esquisitas. Para começo de conversa, em 1990 nem tinha
LGBTQUIABO; no máximo, GLS (gays, lésbicas e simpatizantes). Só a
homossexualidade havia deixado de ser doença, o que compreende apenas as
três primeiras da moderna sopa de letras. A sigla, aliás, muda toda
hora e tem tantos caracteres que dá para usar como senha.
O
QIAP+ é queer, intersexo, assexual ou agênero e pansexual. Queer é
qualquer um que pinte o cabelo de uma cor esquisita e diga que é queer.
Intersexo é o nome politicamente correto de hermafrodita. Agênero é quem
alega não ter nenhum gênero (não é homem nem mulher, como o Primo It).
Assexual é quem alega não sentir atração sexual por ninguém (nem pelo
Primo It). E pansexual é quem alega sentir atração até pelo Primo It. E o
+ é porque tudo isso ainda é pouco e em breve esperaremos portas,
cadeiras e mesas inconformadas com o gênero feminino que o português
lhes atribui.
Quem
disse que isso tem legitimidade científica? Algum scholar obscuro de
algum desses cultural studies, que não têm pretensão nenhuma de ser
ciência social e surgiram na área de teoria literária. A ideologia de
gênero, em particular, é obra do monstruoso John Money,
que (resumindo bem a história) castrou menino para criar como menina
porque ser menino ou menina não é um dado da natureza, e sim construção
social. É uma teoria que se provou errada, mas mesmo assim é repetida
como verdade por grandes corporações.
E
tem mais uma coisa: ao se repetir, repetir e repetir, nunca se diz de
onde vem a ideia. Quando estudamos a teoria da gravidade, aprendemos que
Newton é seu autor. Mas as teorias progressistas são repetidas ad
nauseam de maneira pura e simples, como se se tratasse de verdades
evidentes. Coisa ainda mais sinistra: dizem que essas verdades são
muitíssimo rebeldes. Então temos hoje um monte de autodeclarados
esquerdistas rebeldes repetindo o que as grandes corporações dizem, e se
sentindo muito rebeldes por isso.
Marx
não disse nada de mais absurdo do que John Money. No entanto, nunca
vimos ou veremos uma corporação pagar a uma revista feminina para pregar
luta de classes, ditadura do proletariado e fim da propriedade privada.
Capitalismo selvagem
Também,
iria propor o quê? Socialização de batom? Assim a marca venderia menos
batom. Já se pregar que é algo perfeitamente normal os homens usarem
batom, o seu mercado potencial dobra. O abnegado presidente da Avon,
“homem branco cis hétero”, quis tanto “empoderar” e “democratizar a
beleza” que passou a usar maquiagem.
Se as corporações tocam fogo na sociedade e chancelam mutilador de
criança é tudo para vender maquiagem. Se mil crianças abusadas crescerem
e se matarem (como a vítima de John Money), há só uma pergunta a fazer:
no caixão, estava de batom? Se sim, deu tudo certo.
Essas
confusões entre homem e mulher sempre se dão de modo a aumentar os
gastos com estética. Um homem virou mulher? As corporações o/a exibirão
com maquiagem de festa de quinze anos. Nunca o/a vemos de cara lavada,
trajando roupas simples. Alguém se declarou queer? O kit tem cabelo
colorido, argola de boi e muita maquiagem.
De
resto, e não menos importante, há as despesas médicas. O caminhoneiro
casado e pai entrevistado pela Marie Claire conta ter aprendido numa
novela da Globo o que era transgênero, concluiu que ele próprio era isso
e recorreu ao SUS, que lhe deu hormônio. Hormônio custeado por nós.
O
quanto a indústria da saúde não ganha com essa brincadeira trans? Há a
indústria farmacêutica, médicos inescrupulosos e hospitais. Para fechar e
mostrar bem aonde o capitalismo irrefreado pode levar, deixo este
anúncio de “nulificação de gênero”, denunciado pela jornalista Abigail
Shrier. Diz o anúncio: “Enquanto muitos pacientes podem estar
interessados em transicionar para uma identidade masculina ou feminina,
há vários indivíduos que sentem que sua identidade de gênero não se
conforma numa direção (sic) ou outra. A cirurgia de nulificação de
gênero permite que pacientes não-conformantes (sic) desfrutem de uma
área genital relativamente lisa. A nulificação cria uma transição
relativamente contínua e ininterrupta do abdome para a área genital,
permitindo que os pacientes não-conformantes de gênero desfrutem de um
corpo que se parece mais no exterior com o que eles sentem no interior.”
Esses médicos vão fomentar doenças mentais graves, desde que ganhem muito dinheiro com mutilações de doentes mentais.
blog orlando tambosi
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