Às 15h30, polícia jogou bombas de gás e disparou balas de borracha.
Eles pretendem sentar ao redor do Maracanã.
Polícia faz cordão de isolamento perto da Estação São Cristóvão e só deixa passar quem tem ingresso (Foto: Luis Bulcão/G1)
Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, o trânsito foi liberado por volta das 16h na Avenida Radial Oeste, sentido Méier. No entanto, o trânsito na região, que já tem diversas ruas interditadas devido ao esquema especial de tráfego para os jogos, está complicado e os motoristas enfrentam lentidão.
Tropa de Choque fecha a Radial Oeste e impede a
chegada de manifestantes (Foto: Luis Bulcão/G1)
Bombas de gáschegada de manifestantes (Foto: Luis Bulcão/G1)
Policiais do Batalhão de Choque (BPChq) jogaram bombas de gás lacrimogêneo e dispararam balas de borracha contra os manifestantes na subida do Viaduto de São Cristóvão, um dos acessos ao Maracanã. Os manifestantes correram pela Avenida Radial Oeste em direção ao Centro. Agentes da Força Nacional de Segurança também participam do esquema de segurança.
Torcedores que chegavam ao estádio ficaram assustados com o confronto e tentaram procurar abrigo. Muitos, inclusive crianças, ficaram em meio ao tumulto e sofreram com os efeitos das bombas de efeito moral: ardência nos olhos e na garganta. Agentes da Força Nacional de Segurança também participam do esquema de segurança.
Os gritos de guerra "Se a passagem não baixar, a roleta eu vou pular" e "Eduardo Paes, cadê você, cadê você" são os mais repetidos no protesto. Os manifestantes planejam caminhar até o estádio e sentar ao redor.
Diferente do amistoso entre Brasil e Inglaterra, policiais montaram barricadas no viaduto que dá acesso ao estádio e pedem que os torcedores apresentem os ingressos para o jogo. A barreira impede que os manifestantes, que se concentravam na altura da estação de São Cristõvão por volta das 14h30, passassem pelo viaduto que dá acesso ao estádio.
Novo confronto
Por volta das 16h10, houve novo confronto. Policiais do Batalhão de Choque atacaram os manifestantes na Rua Almirante Baltazar, mesmo sem terem sido agredidos. Para liberar a via ao trânsito, novamente eles jogaram bombas de efeito moral e balas de borracha.
Policiais fazem barreira no viaduto que dá acesso ao Maracanã (Foto: Luis Bulcão/G1)
A manifestação foi convocada pelas redes sociais e faz parte de uma série de atos que acontecem em todo o país desde a semana passada e que pedem a redução dos preços das passagens. Parte dos manifestantes também protesta contra a realização da Copa das Confederações no país.
Reforço na segurança
O Rio tem um efetivo de mais de 15 mil homens atuando na segurança da cidade até o final da Copa das Confederações. De acordo com o general José Alberto da Costa Abreu, a 1ª Divisão de Exército conta com a atuação de 7.126 militares. Já segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança do Estado do Rio (Seseg), são quase 8 mil policiais atuando na capital fluminense.
De acordo com a secretaria, não houve mudança no patrulhamento ordinário das regiões. Além do efetivo já existente, 2.600 policiais civis e militares atuarão como reforço durante o evento.
Desde este sábado (15), navios da Marinha do Brasil fazem o patrulhamento do litoral carioca e aeronaves do Exército fazem o controle do tráfego de helicópteros, enquanto o Centro de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) cuida do espaço aéreo.
Policiamento no acesso ao Maracanã (Foto: Reprodução/TV Globo)
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