MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Falta de material cirúrgico prejudica atendimento na Santa Mônica, em AL


Segundo diretor médico, seria preciso pedir a outras unidades de saúde.
Diretora da maternidade diz que só gestantes de alto risco serão atendidas.

Do G1 AL, com informações da TV Gazeta

O atendimento na Maternidade Escola Santa Mônica, referência no tratamento de gestantes de alto risco, está comprometido, segundo a direção da unidade, por causa da falta de "material de campo cirúrgico", como aventais, lençóis, luvas e até medicamentos. Na manhã desta quarta-feira (5), as cirurgias haviam sido suspensas pelo mesmo motivo.
De acordo com a diretora da unidade, Rita Lessa, foi encaminhado à Santa Mônica material suficiente apenas para tender casos de alto risco. Os demais atendimentos, que já vêm de outras unidades públicas de saúde, não serão realizados.
De acordo com o diretor de gestão hospitalar, Rogério Gouveia, apesar dos esforços para que a maternidade não fique superlotada, ela está funcionando no limite, exatamente por causa da procura de pacientes de baixo risco. “Reconhecemos os esforços do Cora [Central Reguladora de Leitos], mas não podemos deixar as gestantes na mão. Elas precisam de atendimento”, afirma.
A reportagem da TV Gazeta flagrou uma gestante que tentava conseguir uma consulta na unidade. Késya veio do município de Porto de Pedras às 7h e até o meio-dia ainda não havia sido atendida.
“Estou com oito meses, já tive começo de eclâmpsia [doença comum ao fim da gestação que pode ocasionar convulsões] e o médico disse que nós deveríamos procurar o Ministério Público porque a maternidade não tem condições de atender. Nós viemos de outras maternidades e nenhuma está em condições de nos atender. Estou perdendo líquido e corro o risco de perdeu o meu bebê”, afirma.

Gouveia garantiu ainda que a gestante que esperou por cerca de cinco horas na porta da maternidade, será atendida. “Com certeza ela será atendida. Mas não poderíamos atender sem os equipamentos necessários". No meio da tarde, porém, a diretora da Maternidade Santa Mônica informou que a gestante continuava a espera de atendimento, já que não era um caso de alto risco, portanto, prioritário.
Reforma
A reforma para ampliar o atendimento e melhorar as condições estruturais na principal maternidade do estado, a Santa Mônica, foi adiada mais uma vez. A primeira data divulgada para o início das obras era na semana passada, dia 27, mas já foi adiada três vezes. Da primeira vez, para a última segunda-feria (3) e, agora, devido à burocracia, a reforma deveria começar definitivamente até o final desta semana.
Entretanto, de acordo com Rogério Gouveia, diretor de gestão hospitalar da unidade, o início das obras teve que ser novamente adiado. Dessa vez, porque os operários que irão trabalhar na reforma precisam fazer os exames admissionais e, segundo ele, isso demora cerca de três dias. Por isso, os trabalhos de ampliação só devem começar na próxima segunda-feira (10).

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