MEDIÇÃO DE TERRA

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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

'A Polícia Federal está na UTI', protesta categoria no Amapá


Categoria defende reestruturação salarial e condições de trabalho.
Policiais, agentes e papiloscopistas seguem paralisação nacional.

John Pacheco Do G1 AP

Policiais federais em pescaria simbólica durante protesto no Amapá (Foto: John Pacheco/G1)Policiais federais em pescaria simbólica durante protesto no Amapá (Foto: John Pacheco/G1)
Seguindo mobilização nacional da classe, nesta terça-feira (25), agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal no Amapá paralisaram as atividades por 48 horas em busca de reestruturação na carreira, passando por reajuste salarial e melhores condições de trabalho. De acordo com o sindicato da categoria, “a PF no Brasil está na UTI”, lamentou o presidente Augusto Almeida.
Augusto Almeida, presidente do sindicato dos policiais federais no Amapá (Foto: John Pacheco/G1)Augusto Almeida, presidente do Sindicato dos
Policiais Federais no AP (Foto: John Pacheco/G1)
Reunidos na Praça da Bandeira, no Centro de Macapá, 70% dos profisisonais da categoria simularam uma pescaria em referência à redução no número de operações deflagradas pela Polícia Federal. “Hoje pescamos só peixe pequeno nas operações, porque se algum agente político está envolvido nas investigações isso se torna uma dificuldade. Vivemos uma pressão política”, disse Almeida.
A categoria cobra aumento salarial, o que não ocorre há seis anos, além do pagamento de um adicional destinado aos federais que atuam em área de fronteira, que, segundo o sindicato, está “empacado” no Congresso Nacional. De acordo com o agente Diogo Pedrosa, o pouco efetivo de profissionais já prejudica a atuação da Polícia Federal no Amapá.
“Percebemos que a área de inteligência responsável pelas grandes operações está praticamente desativado. Estamos trabalhando na cobertura de grandes eventos e na área administrativa. A essência do trabalho investigativo da Polícia Federal não está sendo praticado”, disse Pedrosa, durante a paralisação, que segue até a quarta-feira (26), quando haverá um novo protesto.
O segundo dia de paralisação contará com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e da Receita Federal, na cobrança pelo adicional destinado aos profissionais de fronteira.

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