MEDIÇÃO DE TERRA

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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

PIB de Dilma é o segundo pior desde Getúlio Vargas

Em levantamento do Achados Econômicos sobre os últimos 84 anos, média de 2% de crescimento só é melhor que a do governo Collor.

por Marlos Ápyus  /  BLOG IMPLICANTE
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O IBGE divulgou nesta quinta-feira o crescimento do PIB brasileiro em 2013: 2,3%. Com isso, Dilma Roussef fecha o seu terceiro ano de administração com média de crescimento anual de 2%, número que torna a sua gestão a pior economicamente desde o governo de Fernando Collor, quando o Brasil recuou 1,3% ao ano.
De acordo com gráfico elaborado pelo blog Achados Econômicos, a média de crescimento do governo Dilma, com exceção de Collor, é menor do que as registradas nas gestões de todos os presidentes que o Brasil teve nos últimos 84 anos.
crescimento do pib por pesidente 1 PIB de Dilma é o segundo pior desde Getúlio Vargas
Mas os números ruins não são surpresa. O governo da presidente já havia registrado o pior desempenho da indústria desde a era Collor, apresentando recuo de 0,3% ao ano e avançando menos que outros países emergentes, como China, Coréia do Sul e México. O comércio também seguiu essa tendência, crescendo apenas 4,3% em 2013, o menor número desde 2003, quando o setor registrou queda de 3,7%.
O modelo seguido por Dilma, que aposta na intervenção dura do estado na economia, anda desagradando até mesmo os especialistas que defendem essa cartilha. Para alguns economistas, o governo deveria mudar de estratégia, adotando um modelo baseado no investimento.
Nessa quinta-feira, o Estadão, em uma estranha manchete, chamou a economia brasileira de a terceira melhor do mundo em 2013. O golpe era perceptível no primeiro parágrafo, quando se confessou que não só estavam sendo considerados os dados de apenas 13 nações, mas que este punhado havia sido selecionado pelo próprio IBGE. O Instituto Brasileiro de Geografia Estatística é o mesmo que vem manipulando números para dar ao governo bons resultados em desemprego.

Em dezembro passado, Mantega prometeu não mais fazer a tal “contabilidade criativa” que vinha adiando ajustes das passagens de ônibus em São Paulo, segurando o preço da gasolina e levando a Petrobras a perder valor de mercado, entre outros percalços. Pelo visto, ainda não começou a cumprir a promessa, deixando no ar a pergunta: como estariam esses péssimos números sem tanta maquiagem?

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