MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Turistas e moradores de Salvador reclamam de abuso nos preços


por
Rayllanna Lima
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA

Aproveitando que a cidade está cheia de turistas, por conta do Carnaval, os comerciantes aumentaram os valores de seus produtos fazendo pesar a  mão no bolso de baianos e turistas. Os lugares com preços mais abusivos são os pontos turísticos da cidade. Produtos como acarajé, almoço, água mineral, água de coco, entre outros, tiveram um aumento significativo. Com esse aumento, quem sofre é o baiano.
Sendo obrigados a pagar o mesmo valor que os turistas, os baianos reclamam dos valores abusivos cobrados na cidade do Salvador. As reclamações vão da água ao estacionamento. Como é o caso da dona de casa Maria Aparecida, 47, que, para matar a sede enquanto caminhava por Ondina, parou para tomar uma água de coco. “Está um absurdo de caro. Já cheguei a pagar R$ 1,50 em uma água de coco, e agora me pediram R$ 3. Está mais caro que uma passagem de ônibus, que custa R$ 2,80”, reclamou dona Maria.
Mas não são apenas os baianos que reclama dos valores cobrados pelos comerciantes. A mineira Isabelle Fernandes, 32, informou que esteve na Bahia em abril desse ano, e notou uma grande diferença no preço do acarajé. “É sempre bom vir a Salvador, mas como cidade turística, o preço das coisas fica muito caro. Quando estive aqui, em abril, comprei um acarajé com camarão de R$ 4, hoje no pelourinho o acarajé está de R$ 6”, informou a turista.
Entre as principais reclamações dos turistas está o estacionamento. “Tudo aumenta nessa época, inclusive o estacionamento. Tivemos que pagar R$ 9 para estacionar aqui no Pelourinho”, reclamou a gaúcha Simone Nascimento, 40. “No Dique do Tororó pagamos apenas R$ 3”, acrescentou sua amiga, também gaúcha, Camila Barbosa, 28.
Apesar das reclamações populares, os comerciantes negam que tenham aumentado a tabela de preços por conta do Carnaval. Comerciantes, baianas, vendedores de água de coco, todos afirmam que, durante a época festiva, o valor de seus produtos continua o mesmo que era cobrado anteriormente.

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