MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Revista Inglesa “The Economist” critica duramente Nicolás Maduro


Revista Inglesa “The Economist” critica duramente Nicolás Maduro. What´s gone wrong with democracy - Movimentação nas redes sociais volta a crescer.
   Há alguns dias o secretario de estado norte-americano criticou Nicolás Maduro, ontem dois senadores americanos apresentaram ao senado dos EUA propostas de sanções à Venezuela e o representante peruano na OEA deu declarações aconselhando Maduro a recuar em relação à repressão violenta que tem imposto aos manifestantes. Esses são claros sinais de que, depois da deposição do líder na Ucrânia, as atenções podem se voltar para a questão Venezuelana.
   No início da semana a oposição parecia ter recuado um pouco, a repressão do final de semana foi muito grande. Porém, na quinta-feira (26/02) percebeu-se que chega um novo fôlego aos manifestantes, talvez as boas notícias que chegam do exterior tenham alimentado a chama da liberdade. A interação nas redes sociais voltou a subir (veja o gráfico sobre a hashtag #sosvenezuela).
   Sem apoio da comunidade internacional, no mundo globalizado que hoje vivemos, é praticamente impossível para qualquer força de oposição lograr êxito contra um governo como o da Venezuela. E é trabalhando nisso que grande parte dos estudantes Venezuelanos - quando não estão nas ruas - passa o tempo. Entre outras ações virtuais, eles criam abaixo-assinados no site da Casa Branca dos EUA e inserem comentários em grandes jornais de todo o planeta, tentando atrair a atenção do mundo para as atrocidades cometidas em seu país. Pessoas de todo o mundo têm contribuido na divulgação de suas mensagens, principalmente no twitter.
   Hoje pela manhã a maior revista europeia sobre política e economia, The economist, atendeu ao chamado dos venezuelanos. A chamada de capa é: What´s gone wrong with democracy. (O que ha de errado com a democracia?)
   Na edição a editoria fez duras críticas à maneira como Maduro conduz a crise em seu país. Segundo a revista o caminho autoritário que o presidente tem escolhido não poderá salvar o seu governo.
Segundo The Economist a Venezuela vive dias difíceis, sob o jugo de um governo que combina um mandato democrático com banditismo, e tem uma oposição que é reprimida violentamente, e que por isso está cada vez mais radicalizada. Embora alguns tentem traçar paralelos entre Ucrânia e Venezuela a revista tenta afastar isso dizendo: Os paralelos entre Venezuela e Ucrânia não são exatos: as fraturas na Venezuela são amplamente baseadas em divisão de classes, na Ucrânia, em parte, se deve à geografia e história. Mas as duas crises são similares em uma espiral de protesto e respostas violentas por parte do governo.
   Anos de má gestão da economia rica em petróleo, primeiro por Hugo Chávez e, ultimamente, por Nicolás Maduro, seu sucessor, levaram o país ao limite. A Venezuela está sentada sobre as maiores reservas de petróleo do mundo, mas com sua politica e economia extremamente desorganizadas assustam o investimento externo necessário para explorá-los. Grande parte de sua receita de petróleo tem sido sugada pela corrupção, ou desviada para programas assistencialistas eleitoreiros e insustentáveis. E, como se não bastasse isso, aliados externos do governo são subsidiados, especialmente Cuba. O setor privado é tratado como se fosse uma força hostil. Bens básicos, como óleo de cozinha e papel higiênico, são escassos.
    Ontem (27/02) a revista inglesa publicou um artigo com o seguinte título: How the West can help (Como o Ocidente pode ajudar?). O artigo é praticamente uma chamada para que a população da Europa se engaje na questão ucraniana.  O subtítulo dizia: A turbulência na Ukrania é uma chance para o Ocidente mostrar que ainda é uma força para o bem.  (The turmoil in Ukraine is a chance for the West to prove that it is still a force for good
   Fica aqui então a pergunta: "A turbulência na VENEZUELA é uma chance para o Brasil mostrar que é uma força para o Bem?" Achamos realmente que sim. Façamos então a nossa parte.

http://sociedademilitar.com.br

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