MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Administrativo da PF adere paralisação em Rio Branco


Segundo diretor de sindicato, servidores lutam por valorização.
Próxima paralisação será de 72h de acordo com Sinpofac.

Amanda Borges Do G1 AC

Servidores administrativos aderem a paralisação de 48h dos policiais federais (Foto: Amanda Borges/G1)Servidores administrativos aderem a paralisação de 48h dos policiais federais (Foto: Amanda Borges/G1)
Servidores administrativos uniram-se com o efetivo de policiais federais na paralisação de 48h iniciada na terça-feira (25) e que continua nesta quarta (26). De acordo com o Sindicato de Policiais Federais do Acre (Sinpofac) as paralisações vão ser constantes até que as reivindicações sejam atendidas.
Edkallenn Lima, diretor do Sinpofac, diz que a parte administrativa da Polícia Federal também está desvalorizada. "Eles seguem o mesmo princípio de cargos e atribuições. Nós sabemos que o cargo administrativo tem sofrido diminuição, as pessoas têm saído para carreiras melhores", explica.
Policiais em frente ao prédio da PF, no Acre (Foto: Amanda Borges/G1)Policiais em frente ao prédio da PF, no Acre
(Foto: Amanda Borges/G1)
Para Edkallenn, o que falta é uma lei que defina as atribuições dos policiais federais, algo que há anos é buscado pelo Sinpofac.
"Nós queremos definição de atribuições do que já fazemos atualmente. Essa estruturação de cargos e salário, queremos também a indenização de fronteira que já foi aprovada em lei ordinária, mas ainda não foi  passado para nós",reclama.
Segundo o diretor, as paralisações seguem em sigilo e a próxima será ainda mais longa, chegando a 72h.
Durante as paralisações, o atendimento ao público e o plantão funcionam normalmente, mas as investigações não são agilizadas. Na manifestação da PF na Praça da Revolução, no Centro de Rio Branco, o governador Tião Viana deu apoio ao grupo de servidores que estava presente. De acordo com Edkallen, o governador disse que vai intervir e colaborar nas negociações com o Governo Federal.

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