Categoria adere a indicativo nacional por melhores condições de trabalho.
Agentes, escrivães e papiloscopistas ficarão sem trabalhar neste período.
Os servidores da Polícia Federal (PF) de Alagoas
realizam uma paralisação de 48 horas, a partir desta terça-feira (25)
para pressionar o Governo Federal ao que eles consideram descaso com a
categoria. De acordo com o Sindicato dos Policiais Federais no Estado de
Alagoas (Sinpofal), Jorge Venerando, cerca de 130 agentes, escrivães e
papiloscopistas ficarão sem trabalhar neste período. Os policiais estão
concetrados em frente à sede a Polícia Federal, localizada no bairro de
Jaraguá.
Procurada pelo G1, a Polícia Federal afirma que não irá se pronunciar sobre a greve. Já o Ministério do Planejamento, através de sua assessoria, afirma que nos dois últimos anos, a categoria não aceitou a proposta de reajuste de 15,8% e não fechou acordo com o governo. A pasta afirma que, neste momento, não há margem financeira e fiscal para fazer o reajuste pedido, pois causaria impacto na folha de pagamento. Mas ressalta que as negociações estão abertas.
“A lei existe, mas o Governo Federal não regulamentou as atribuições dos cargos com o grau de complexidade e nível de responsabilidade, que aumentou. Também queremos que os valores dos subsídios desses três cargos sejam enquadrados na tabela dos servidores públicos federais, assim como é de nosso direito”, expôs o presidente do Sinpofal.
Venerando disse que os servidores cobram ainda que o governo implante o artigo 144 da Constituição Federal, que propõe uma carreira única na Polícia Federal. “Também queremos que o concurso para a Polícia Federal seja feito na base, ou seja, para cargos no início de carreira. Hoje, eles já são feitos para cargos de delegado, e isso deveria ser progressivo”, falou.
Para que nosso problema seja resolvido, primeiro é preciso que o governo regulamente as atribuições de direito dos agentes, escrivães e papiloscopistas. Em segundo lugar, têm que corrigir os valores de subsídios", ressaltou Venerando.
Classe realizou uma encenação para simbolizar
os agentes na UTI. (Foto: Natália Souza/G1)
A categoria, que aderiu ao indicativo nacional no último dia 11,
reivindica o cumprimento da lei 9266/96, que estabelece que as
atribuições da categoria sejam consideradas como cargo de nível
superior. Segundo Venerando, os servidores ainda são tratados como
funcionários de nível médio.os agentes na UTI. (Foto: Natália Souza/G1)
Procurada pelo G1, a Polícia Federal afirma que não irá se pronunciar sobre a greve. Já o Ministério do Planejamento, através de sua assessoria, afirma que nos dois últimos anos, a categoria não aceitou a proposta de reajuste de 15,8% e não fechou acordo com o governo. A pasta afirma que, neste momento, não há margem financeira e fiscal para fazer o reajuste pedido, pois causaria impacto na folha de pagamento. Mas ressalta que as negociações estão abertas.
“A lei existe, mas o Governo Federal não regulamentou as atribuições dos cargos com o grau de complexidade e nível de responsabilidade, que aumentou. Também queremos que os valores dos subsídios desses três cargos sejam enquadrados na tabela dos servidores públicos federais, assim como é de nosso direito”, expôs o presidente do Sinpofal.
Venerando disse que os servidores cobram ainda que o governo implante o artigo 144 da Constituição Federal, que propõe uma carreira única na Polícia Federal. “Também queremos que o concurso para a Polícia Federal seja feito na base, ou seja, para cargos no início de carreira. Hoje, eles já são feitos para cargos de delegado, e isso deveria ser progressivo”, falou.
Para que nosso problema seja resolvido, primeiro é preciso que o governo regulamente as atribuições de direito dos agentes, escrivães e papiloscopistas. Em segundo lugar, têm que corrigir os valores de subsídios", ressaltou Venerando.
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