MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Vaqueiros realizam tradicional encontro em Lagoa Real, Bahia


Tradição de 23 anos revela a fé e a força do nordestino.

Do Globo Rural

O traje de vaqueiro é para ocasiões especiais, espora, perneira e gibão de couro, tudo como manda o figurino. Para finalizar, o chapéu de vaqueiro.
Dalgi Machado segue um verdadeiro ritual. Hoje com 72 anos, desde os 50 ele participa da Missa do Vaqueiro, uma tradição no município de Lagoa Real, região sudoeste da Bahia.
O cavalo companheiro inseparável, já estava selado para seguir viagem e encontrar os outros cavaleiros. Este ano, Dalgi teve a missão de carregar a bandeira da Bahia à frente da procissão.
Nesta festa é preciso manter o respeito às tradições. Os vaqueiros encourados, vestidos com roupas de couro, vão na frente. São mais de 150 e um deles é Arnulfo de Almeida, de 91 anos.

Depois do primeiro pelotão de bravos sertanejos vai um grupo de cavaleiros, mais de 500. Eles chegam de toda a redondeza e a procissão ganha as ruas do município em um trote marcante.
O grupo chega ao parque do vaqueiro e começa a missa. O dia foi de agradecimento, uma festa de fé e devoção, o sertanejo agradece as bênçãos recebidas durante o ano e pede proteção.
Foram os sergipanos que moravam aqui na região, que deram início a missa do vaqueiro./ a festa começou com a emancipação política do município há 23 anos e se tornou uma tradição.
Com tantos rituais e manifestações que emocionam, a tradição do homem sertanejo deve permanecer ainda por muito tempo. Os filhos e os netos dos vaqueiros acompanham tudo e aprendem como agradecer à terra pelo alimento e por tudo que ela dá. O caminho eles já conhecem bem.

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