Sindicato diz que investigações e serviços não agendados serão afetados.
Em ato simbólico, mula é mantida em frente à sede da superintendência.
Policiais federais fazem mobilização de 48 horas a partir desta terça-feira (25), em Belo Horizonte.
O ato é em adesão à greve nacional de trabalhadores da corporação.
Durante a paralisação, investigações e serviços não agendados serão
prejudicados durante dois dias, segundo o presidente do Sindicato dos
Policiais Federais no Estado de Minas Gerais, Rodrigo Porto.
Já os serviços agendados, como emissão de passaportes e registro de estrangeiros, serão cumpridos. “Para quem não agendou, o atendimento poder ser demorado ou até não conseguir. Para quem agendou, vamos atender 100%”, completou.
Segundo sindicato, o ato começou com 20 participantes, mas são esperados cerca de 120 até o fim da manhã. Uma mula é mantida em frente à sede da Superintendência da Polícia Federal, no bairro Gutierrez, na Região Oeste da cidade. “A polícia foca hoje em dia nas mulas – pessoas que transportam droga de um local para outro – e não realmente nos traficantes, nas pessoas que estão produzindo a droga e traficando em grande escala”, criticou o presidente do sindicato. Segundo ele, faltam investimentos e gestão adequada para que as investigações resultem em indiciamentos e nas prisões necessárias.
A categoria – que reúne agentes, escrivães e papiloscopistas – afirma que está com salários congelados há sete anos. Enquanto os trabalhadores pedem de 35% a 40% de reajuste, o governo federal oferece um reajuste de 15,8%, segundo o sindicato. O presidente afirma que o percentual pedido equivale à reposição inflacionária dos últimos sete anos.
Os policias também protestaram em Belo Horizonte nos dias 7 e 11 de fevereiro. A assessoria do Ministério do Planejamento informou que, nos dois últimos anos, a categoria não aceitou a proposta de reajuste de 15,8% e não fechou acordo com o governo. A pasta afirmou que, neste momento, não há margem financeira e fiscal para fazer o reajuste pedido, pois causaria impacto na folha de pagamento. Mas ressaltou que as negociações estão abertas.
Nesta terça-feira (25), a Polícia Federal em Minas Gerais e em Brasília não se posicionaram sobre a paralisação.
Durante protesto em BH, mula foi usada para criticar trabalho da Polícia Federal. (Foto: Michele Marie/ G1)
Agentes, escrivães e papiloscopistas aderiram ao movimento na capital
mineira. O representante afirma que uma escala de 30% é mantida para
serviços internos, que inclui a parte administrativa e investigativa.
“Hoje todas as investigações estão paradas. Este percentual não consegue
atender o serviço de rua”, afirma Porto.Já os serviços agendados, como emissão de passaportes e registro de estrangeiros, serão cumpridos. “Para quem não agendou, o atendimento poder ser demorado ou até não conseguir. Para quem agendou, vamos atender 100%”, completou.
Segundo sindicato, o ato começou com 20 participantes, mas são esperados cerca de 120 até o fim da manhã. Uma mula é mantida em frente à sede da Superintendência da Polícia Federal, no bairro Gutierrez, na Região Oeste da cidade. “A polícia foca hoje em dia nas mulas – pessoas que transportam droga de um local para outro – e não realmente nos traficantes, nas pessoas que estão produzindo a droga e traficando em grande escala”, criticou o presidente do sindicato. Segundo ele, faltam investimentos e gestão adequada para que as investigações resultem em indiciamentos e nas prisões necessárias.
A categoria – que reúne agentes, escrivães e papiloscopistas – afirma que está com salários congelados há sete anos. Enquanto os trabalhadores pedem de 35% a 40% de reajuste, o governo federal oferece um reajuste de 15,8%, segundo o sindicato. O presidente afirma que o percentual pedido equivale à reposição inflacionária dos últimos sete anos.
Os policias também protestaram em Belo Horizonte nos dias 7 e 11 de fevereiro. A assessoria do Ministério do Planejamento informou que, nos dois últimos anos, a categoria não aceitou a proposta de reajuste de 15,8% e não fechou acordo com o governo. A pasta afirmou que, neste momento, não há margem financeira e fiscal para fazer o reajuste pedido, pois causaria impacto na folha de pagamento. Mas ressaltou que as negociações estão abertas.
Nesta terça-feira (25), a Polícia Federal em Minas Gerais e em Brasília não se posicionaram sobre a paralisação.
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