MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Funcionários cobram salário atrasado e Aeroporto JK fica sem limpeza


Infraero afirma que fez repasse de R$ 603 mil para terceirizada.
Empresa diz que alguns funcionários tiveram problemas em contas bancárias.

Do G1 DF

Funcionários da empresa terceirizada responsável pela limpeza do Aeroporto JK, em Brasília, reclamam da falta de pagamento de salários e benefícios. Alguns cruzam os braços e a sujeira se acumula em diversas áreas do aeroporto, como em banheiros e na praça de alimentação, afirma reportagem do Bom Dia DF.
A empresa responsável, a Unirio, diz que alguns trabalhadores estavam com problemas em suas contas bancárias e, por isso, não receberam o pagamento. A Unirio iniciou contrato com a Infraero no dia 1º de junho. Os salários e benefícios deveriam ter sido pagos até o quinto dia útil deste mês, na última sexta-feira (6).
Ao todo, 239 trabalhadores são contratados para cuidar da higiene de pátios e áreas internas. “Estão trabalhando, no máximo, 150 pessoas. Alguns receberam, outros, não”, fala um funcionário que não quis ser identificado.
Os funcionários são os mesmos que trabalhavam para a empresa anterior, que teve o contrato rescindido pela Infraero por descumprir várias cláusulas, inclusive o pagamento de salários. Os trabalhadores entraram na Justiça para tentar receber o dinheiro. Com isso e mais o atraso da Unirio, eles estão há três meses sem pagamento.
De acordo com a Infraero, o valor contrato é de R$ 603 mil mensais e esse valor foi repassado à Unirio dentro do prazo estabelecido. A infraero informou também que a empresa já foi notificada e representantes serão chamados para dar explicações.
Segundo a reportagem do Bom Dia DF, ninguém da Unirio no aeroporto comentou o assunto. Por telefone, um representante disse que a empresa repassou todos os auxílios transporte e alimentação. Sobre os salários, informou que alguns funcionários não receberam porque a conta bancária estava vinculada à empresa anterior e que agora o pagamento será feito em espécie.
Consórcio
O diretor do consórcio responsável pela concessão do aeroporto, Antonio Droghetti, afirmou que assim que o comando das operações sair das mãos da Infraero e passar definitivamente para o consórcio, esse tipo de situação não vai ocorrer porque não será mais preciso respeitar a lei de licitações.
Segundo Droghetti, isso facilitaria, a contratação de empresas terceirizadas, que não seriam escolhidas pelo menor preço, mas pela qualidade do serviço. A manutenção de equipamentos, por exemplo, ficaria mais rápida. Hoje, os passageiros esperam há meses pelo conserto da escada rolante no terminal.

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