MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 31 de julho de 2012

Greve do IML atrasa em até 24 horas a liberação de corpos em Goiás


Familiares de acidentado dizem que esperaram corpo por quase um dia.
Movimento dura 21 dias e categoria não entrou em acordo com governo.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

A greve das polícias Civil e Técnico Científica tem causado inúmeros transtornos no estado desde o último dia 10 deste mês. No Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, familiares de vítimas acidentadas ou assassinadas chegam a esperar quase 24 horas para a liberação do corpo. “A gente não sabe mais o que faz. Toda família fica esperando a chegada do corpo, mas eles não liberam”, declara a dona de casa Adriana Limiro, que aguardou por quase um dia para retirar o corpo de um amigo morto durante um acidente, no sábado (28).
O comerciante Oswaldo Ferreira diz que também esperou por mais de 19 horas a liberação do corpo do irmão. “O tempo que a família poderia estar velando ele é perdido com nessa angústia, enquanto  aguardamos para retirá-lo do IML”, lamenta. No mesmo final de semana, a mãe da menina de 1 ano que morreu afogada em um balde passou pelo mesmo drama para retirar o corpo da criança do instituto. A liberação do corpo demorou quase 20 horas.
No último dia 20 deste mês, a greve das duas categorias foi decretada ilegal, mas a Associação dos Peritos em Criminalística de Goiás (Aspec) alega que não foi notificada. Porém, o procurador-geral do estado Alexandre Tocantins diz que a entidade está negligenciando o decreto. “A associação tem se furtado a receber o mandado de intimação, pois alega que o movimento está sobre a responsabilidade do SindiPerícias [Sindicato dos Peritos Criminais e Médicos Legistas do Estado de Goiás]”, declara o procurador.
Ele diz ainda que o valor da multa subiu e, mesmo assim, não conteve o movimento. “Uma nova decisão do desembargador aumentou a multa de R$ 10 mil para R$ 30 mil, previu o corte de ponte imediato dos grevistas e prevê a responsabilidade penal dos diretores da associação. Estamos aguardando a manifestação do desembargados para poder aplicar as sanções apresentadas por ele”, ressalta Alexandre Tocantins.
“Existem áreas do serviço público que não podem ser paralisadas em hipótese alguma. A segurança pública é uma delas”, destaca o procurador.

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