Segundo Ministério, 90% dos casos no Brasil ocorrem na região Norte.
Estado do Amapá foi único que teve acréscimo, quase 20%.
Exames para diagnóstico da malária
(Foto: Jenifer Zambiazzi/G1)
Dados do Ministério da Saúde apontaram redução no número de pessoas diagnosticadas com malária no Amazonas em 2012, em comparação a 2011. Os casos tiveram uma queda de 20% no estado, segundo pesquisa. Na região Norte, apenas um estado teve aumento nos registros da doença.(Foto: Jenifer Zambiazzi/G1)
O levantamento revelou que em 2011, cerca de 265 mil pessoas contraíram a doença. Esse ano, o número de casos já alcançou a marca dos 100 mil. Segundo o Ministério, 90% dos casos de malária no Brasil ocorrem na região Norte. Apesar do índice elevado houve redução do contágio, se comparado a 2010.
O Acre registrou redução de mais de 38%, seguido de Roraima com quase 36%. Rondônia teve queda de 30,3%, enquanto o Tocantins com pouco mais de 26%. O Amazonas teve 20% de casos a menos e o Pará com 10%. O estado do Amapá foi único que teve acréscimo, quase 20%.
De acordo com a coordenadora do Programa Nacional de Controle à Malária do Ministério da Saúde, Ana Carolina Santelli, os sintomas mais comuns são dores de cabeça, dores no corpo, febre e calafrios. Como podem ser confundidos com uma gripe, ao primeiro sinal, a pessoa deve procurar atendimento médico.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Amazonas é o segundo maior estado com concentração de casos de malária do país. Em 2010, foram registrados 74.136 casos e, no ano passado, 60.668 – uma redução de 18%. Ainda de acordo como o órgão, a Amazônia Legal – área compreendida pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, de Mato Grosso, do Pará, de Rondônia, Roraima, do Tocantins e parte do estado do Maranhão – concentram 99% dos casos de malária no país.
O ministério repassou R$ 15 milhões em 2011 para a instalação de mais de 1 milhão de mosquiteiros com inseticidas para combate à doença no Amazonas. Ao todo, 25 mil mosquiteiros impregnados com inseticida serão distribuidos em comunidades de difícil acesso e com alta incidência de doença.
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