Famílias participam do Projeto de Coleta de Sementes Nativas do Cerrado.
Sementes de 54 espécies de árvores ajudam no reflorestamento da região.
Os catadores do assentamento Rio de Ondas, no município de Luiz Eduardo Magalhães, caminham na estrada de chão por quase cinco quilômetros até chegarem às áreas de coleta. Vinte e cinco famílias participam do Projeto de Coleta de Sementes Nativas do Cerrado. A parceria entre a Prefeitura do município e organizações não-governamentais tem o objetivo de reflorestar áreas de proteção permanente da região.
Os técnicos orientam os catadores na coleta e armazenagem das sementes de maneira correta. “A gente não prejudica. Tem o cuidado para não quebrar galho. Quando a espécie tem pouca, não colhe 100% da semente”, explica Firmino Rocha, presidente da Associação dos Moradores.
Depois da coleta, que começa no início da manhã e por vezes vai até o começo da tarde, cada agricultor chega à sede da Agrovila com um saco com até dez quilos de sementes. Na sede, é feita a troca de 54 espécies diferentes. As sementes, que rendem aos catadores R$ 300 a cada dois meses, são usadas para o reflorestamento de áreas de agricultura de larga escala
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