MEDIÇÃO DE TERRA

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terça-feira, 31 de julho de 2012

Técnicos da saúde fazem protesto e param atividades em Vitória


Categoria que reajuste salarial de 15% e de 10h trabalhadas, 36 de folga.
Sindicato dos hospitais vai entrar na Justiça contra a paralisação.

Juirana Nobres Do G1 ES

Técnicos em enfermagem, profissionais de farmácia, laboratórios, almoxarifados e outros servidores da saúde, que trabalham em hospitais, cruzaram os braços nesta terça-feira (31) na Grande Vitória. Eles reivindicam reajuste salarial de 15% e uma escala de 10 horas trabalhadas por 36 de folga. O presidente do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Espírito Santo (Sindhes) disse que vai entrar na Justiça contra a paralisação por que a greve está colocando a vida dos pacientes em risco.
A comissão de greve informou ao G1 que mais de seis hospitais particulares e filantrópicos estão com as atividades funcionando com 30% do efetivo. “Vamos continuar assim até que nossa situação mude. Precisamos de acordo com a direção dos hospitais. A sociedade quer saúde e nós trabalhadores também queremos ”, disse a técnica de enfermagem Liliane Araújo.
Paciente teve ajuda de parentes para entrar em hospital. (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Paciente teve ajuda de parentes para entrar em hospital. (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
O presidente do Sindhes, Francisco José Centoducate, disse que a greve é ilegal e vai entrar na Justiça contra o movimento. Ele contou que a comissão de greve não comunicou a paralisação com antecedência e isso pode colocar a vida de alguns pacientes em risco. Os responsáveis enviaram comunicado na semana passada informando que parariam as atividades em 72 horas.
“Procuramos o Ministério Público do Trabalho que determinou que alguns setores não deveriam ser prejudicados, como a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e farmácia. Esses setores precisam de 100% dos trabalhadores, o que não está acontecendo. Estamos fazendo um levantamento com os hospitais para saber quais servidores não foram ao trabalho e daí avaliar a situação”, explicou Centoducate.

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