Texto: Edu Kopernick
Em quem acreditar? Como saber qual a real posição do seu candidato para as eleições? Este é um ano eleitoral no Brasil e acompanhar o andamento das candidaturas sempre fez parte da rotina recente de democracia do país. As pesquisas de opinião são um instrumento importante na hora de o cidadão exercer o direito de voto. Mas no último final de semana o eleitor de Vila Velha ficou com um ponto de interrogação na cabeça, com as pesquisas divulgadas pelos dois principais jornais impressos do Estado.
Em um deles, a pesquisa aponta o atual prefeito e candidato a reeleição, Neucimar Fraga, à frente, com 31,3% das intenções de voto quando a pesquisa foi estimulada. O maior concorrente, Max Filho, teve 29,2% das intenções. Na publicação, a margem de erro apontada é de quatro pontos para mais ou para menos. No concorrente, o candidato Max Filho aparece com 36,4% das intenções enquanto o atual prefeito e candidato Neucimar Fraga aparece com 22,7%. A margem de erro é de 3,7%, para mais ou para menos.
O presidente da Comissão de Combate à Corrupção da Ordem dos Advogados do Brasil, Délio Prates, diz que estranhou a divergência das duas pesquisas. "As duas pesquisas foram feitas na mesma época, com diferença de um dia e não há justificativa aparente para uma divergência tão grande. Um pesquisa que possa ter sido influenciada por qualquer fator pode sim prejudicar a democracia e pode influenciar diretamente o resultado das eleições".
A diferença de resultados chamou a atenção da ONG Transparência Capixaba. Um dos representantes do organismo, o professor Rafael Simões, afirma que o resultado é no mínimo estranho e merece atenção especial. "Não acho que a democracia esteja de alguma forma ameaçada em nosso Estado, mas com certeza esse será o tema de nossa reunião na Transparência na próxima quarta. O mais importante é que os institutos esclareçam o que aconteceu, de imediato. Acho que eles devem liberar notas sobre a conduta nessa pesquisa". A Transparência Capixaba também espera que o Tribunal Regional Eleitoral peça esclarecimentos aos dois institutos de pesquisa.
O TRE acredita que a responsabilidade é única e exclusivamente dos institutos de pesquisa e que são eles que devem falar sobre o assunto.
O fato de as duas pesquisas terem sido registradas não significa que o Tribunal deva pedir esclarecimentos, como acreditam os membros da Transparência. Segunda assessoria de imprensa do TRE, o Tribunal não tem nada a ver com isso. Mas o cidadão tem, e muito a ver com isso.
Por causa da repercussão, a OAB pretende dar apoio técnico à Transparência Capixaba em um possível pedido de esclarecimentos junto ao TRE.
Em quem acreditar? Como saber qual a real posição do seu candidato para as eleições? Este é um ano eleitoral no Brasil e acompanhar o andamento das candidaturas sempre fez parte da rotina recente de democracia do país. As pesquisas de opinião são um instrumento importante na hora de o cidadão exercer o direito de voto. Mas no último final de semana o eleitor de Vila Velha ficou com um ponto de interrogação na cabeça, com as pesquisas divulgadas pelos dois principais jornais impressos do Estado.Em um deles, a pesquisa aponta o atual prefeito e candidato a reeleição, Neucimar Fraga, à frente, com 31,3% das intenções de voto quando a pesquisa foi estimulada. O maior concorrente, Max Filho, teve 29,2% das intenções. Na publicação, a margem de erro apontada é de quatro pontos para mais ou para menos. No concorrente, o candidato Max Filho aparece com 36,4% das intenções enquanto o atual prefeito e candidato Neucimar Fraga aparece com 22,7%. A margem de erro é de 3,7%, para mais ou para menos.
O presidente da Comissão de Combate à Corrupção da Ordem dos Advogados do Brasil, Délio Prates, diz que estranhou a divergência das duas pesquisas. "As duas pesquisas foram feitas na mesma época, com diferença de um dia e não há justificativa aparente para uma divergência tão grande. Um pesquisa que possa ter sido influenciada por qualquer fator pode sim prejudicar a democracia e pode influenciar diretamente o resultado das eleições".
A diferença de resultados chamou a atenção da ONG Transparência Capixaba. Um dos representantes do organismo, o professor Rafael Simões, afirma que o resultado é no mínimo estranho e merece atenção especial. "Não acho que a democracia esteja de alguma forma ameaçada em nosso Estado, mas com certeza esse será o tema de nossa reunião na Transparência na próxima quarta. O mais importante é que os institutos esclareçam o que aconteceu, de imediato. Acho que eles devem liberar notas sobre a conduta nessa pesquisa". A Transparência Capixaba também espera que o Tribunal Regional Eleitoral peça esclarecimentos aos dois institutos de pesquisa.
O TRE acredita que a responsabilidade é única e exclusivamente dos institutos de pesquisa e que são eles que devem falar sobre o assunto.
O fato de as duas pesquisas terem sido registradas não significa que o Tribunal deva pedir esclarecimentos, como acreditam os membros da Transparência. Segunda assessoria de imprensa do TRE, o Tribunal não tem nada a ver com isso. Mas o cidadão tem, e muito a ver com isso.
Por causa da repercussão, a OAB pretende dar apoio técnico à Transparência Capixaba em um possível pedido de esclarecimentos junto ao TRE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário