MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 31 de julho de 2012

Grevistas fecham entrada da Ufes em Vitória


Entrada de carros na universidade foi impedida nesta manhã.
A greve dos servidores começou no dia 11 de junho.

Amanda Monteiro Do G1 ES

Entrada de carros na universidade foi impedida nesta manhã. (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Entrada de carros na universidade foi impedida
nesta manhã. (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Os portões da Universidade Federal do Espírito Santo foram bloqueados com barras de ferro, presas com correntes e cadeados, para impedir a entrada de carros na universidade, na manhã desta terça-feira (31), em um novo protesto dos trabalhadores técnico-administrativos, professores e estudantes em greve, da universidade e do Instituto federal do Espírito Santo (Ifes), que também participam do comando unificado de greve.
A greve dos servidores começou no dia 11 de junho, como parte do movimento nacional de paralisação dos servidores federais. O governo havia estipulado para esta terça-feira (31) o prazo final para responder ao pedido dos servidores, que querem reajuste salarial linear de 22%. A paralisação, que atinge 35 órgãos em 26 unidades da federação, já dura 41 dias. Os professores universitários também estão parados há 78 dias.
O Ministério do Planejamento cancelou a reunião que teria nesta terça-feira com a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) para apresentar uma resposta às demandas dos funcionários públicos em greve. A reunião foi adiada em duas semanas e deverá ocorrer no período entre 13 e 17 de agosto, segundo a assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento. O motivo do adiamento não foi informado.
"Essa medida não deixa margem para negociação em tempo hábil. O orçamento fecha dia 31 de agosto. O governo tinha prometido comunicar sua resposta em relação às reivindicações e apresentar o valor do reajuste hoje (31). Então teríamos como negociar. Mas esse adiamento é uma forma do governo impor o que quiser, porque não teremos tempo para fazer nada", explica o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores na Ufes (Sintufes), José Magesk.
Segundo ele, de agora em diante as açõs serão cada vez mais radicais para mostrar a insatisfação das categorias. As ações seguem as orientações da Federação dos Sindicatos das Universidades Brasileiras (Fasubra).
A Ufes informou que as atividades não foram suspensas e que os funcionários da reitoria entraram a pé. As matrículas continuam adiadas, sem previsão de data para iniciar.

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