Entrada de carros na universidade foi impedida nesta manhã.
A greve dos servidores começou no dia 11 de junho.
Entrada de carros na universidade foi impedida
nesta manhã. (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Os portões da Universidade Federal do Espírito Santo foram bloqueados com barras de ferro, presas com correntes e cadeados, para impedir a entrada de carros na universidade, na manhã desta terça-feira (31), em um novo protesto dos trabalhadores técnico-administrativos, professores e estudantes em greve, da universidade e do Instituto federal do Espírito Santo (Ifes), que também participam do comando unificado de greve.nesta manhã. (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
A greve dos servidores começou no dia 11 de junho, como parte do movimento nacional de paralisação dos servidores federais. O governo havia estipulado para esta terça-feira (31) o prazo final para responder ao pedido dos servidores, que querem reajuste salarial linear de 22%. A paralisação, que atinge 35 órgãos em 26 unidades da federação, já dura 41 dias. Os professores universitários também estão parados há 78 dias.
"Essa medida não deixa margem para negociação em tempo hábil. O orçamento fecha dia 31 de agosto. O governo tinha prometido comunicar sua resposta em relação às reivindicações e apresentar o valor do reajuste hoje (31). Então teríamos como negociar. Mas esse adiamento é uma forma do governo impor o que quiser, porque não teremos tempo para fazer nada", explica o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores na Ufes (Sintufes), José Magesk.
Segundo ele, de agora em diante as açõs serão cada vez mais radicais para mostrar a insatisfação das categorias. As ações seguem as orientações da Federação dos Sindicatos das Universidades Brasileiras (Fasubra).
A Ufes informou que as atividades não foram suspensas e que os funcionários da reitoria entraram a pé. As matrículas continuam adiadas, sem previsão de data para iniciar.
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