Equipe de reportagem fez trajeto de 12 km em três corridas diferentes.
'Testes' foram feitos em dois veículos clandestinos e um regular.
Se passando por um estudante maranhense, o produtor fez a primeira viagem em um táxi legalizado. A corrida demorou 15 minutos e custou R$ 39. Os táxis regulares, que são padronizados, ficam à vista de quem sai da área de desembarque. Já os clandestinos ficam camuflados em meio aos outros carros no estacionamento ou nos arredores do aeroporto.
"É arriscado porque você não sabe se ele é realmente um taxista, se é um bandido que quer te assaltar, se é uma pessoa que está com segundas intenções", teme a turista Adriana Rodrigues.
Antes da segunda viagem, o produtor foi abordado por um rapaz no saguão do aeroporto oferecendo táxi não padronizado. Ele aceitou a corrida dizendo que acabara de chegar do Rio de Janeiro. O valor da corrida foi acertado previamente em R$ 50. "A média de preço é isso mesmo aqui no aeroporto?", pergunta o produtor. “Rapaz, se você fosse pegar os outros táxis, você ia pagar mais caro. Você ia pagar R$ 85", diz o motorista.
A Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador) informou que a multa para o taxista clandestino pode chegar a quase R$ 1.200. A Gerência de Táxi da cidade informou que vai disponibilizar agentes 24 horas no aeroporto para fiscalizar e banir os veículos clandestinos no terminal.
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