MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Encontro de guardas de congo atrai centenas de pessoas à MG


Brás Pires, na Zona da Mata, sediou o encontro de guardas de congo.
Ritual envolve canto, dança e muita religiosidade.

Do Globo Rural

Diante da igreja, os grupos se prepararam para a consagração no altar de Nossa Senhora do Rosário. Foram 14, vindos de várias cidades de Minas Gerais para o encontro em Brás Pires, na Zona da Mata. As congadas entraram uma de cada vez.
Os guardas caminharam com seus instrumentos e espadas conduzindo o rei e a rainha de Congo. Em frente à imagem, eles entoaram cânticos de louvor e de maneira respeitosa, saíram caminhando de frente para o altar.
Na praça de Brás Pires, as guardas desfilaram e os sons dos tambores e surdos se misturaram, evocando a raiz da cultura.
As gungas, que são os chocalhos, marcaram o ritmo da dança e as espadas dos guardas cruzaram em performances exatas.
Os grupos se reuniram diante da igreja para mais uma vez louvar Nossa Senhora do Rosário e pediram proteção para a cultura local desde o início do século XVIII.
As espadas dos capitães de guarda tocaram o mastro em mais um momento de contemplação.
A congada representa a vida de Chico Rei, um negro da nobreza africana trazido como escravo para as minas de ouro de Minas Gerais. A história é contada há 100 anos pelo grupo de Brás Pires, uma congada que valoriza a cultura com integrantes de várias faixas etárias.

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