MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 30 de julho de 2012

População reclama de atendimento em posto de saúde em Fortaleza


Moradora afirma tentar concluir tratamento desde 2010.
Principal queixa é a demora para conseguir atendimento.

Do G1 CE, com informações da TV Verdes Mares

O Centro de Saúde da Família Terezinha Parente, que atende os Bairro Lagoa Redonda e Curió, em Fortaleza, tem sido motivo de críticas dos usuários. Segundo os moradores das comunidades, o número de médicos é insuficiente para atender a demanda, por este motivo, há muita demora para conseguir atendimento. “Eu já vim aqui várias vezes e nunca consegui, já fiz foi desistir”, disse a dona de casa Marciana de Lima que, desde 2010, tenta concluir um tratamento contra anemia.
O porteiro Francisco Chagas deslocou o ombro esquerdo há um ano, quando o ônibus em que estava colidiu com uma árvore. Desde então, tem dificuldades para realizar alguns movimentos e aguarda realização de exames no posto de saúde. “Preciso de um ultrassom da articulação. Está solicitado desde o dia 10 [de julho] e até agora nada, eu já vem aqui várias vezes e tem de ficar na fila de espera. Continua as dores. Mas o prejuízo maior é porque muita coisa que eu fazia, deixei de fazer porque não tenho força no braço”, disse o porteiro emocionado.
A coordenadora do Centro de Saúde da Família Terezinha Parente não quis dar entrevista a equipe de reportagem da TV Verdes Mares. Mas informou que o atendimento é realizado por sete médicos. Dois deles estão de férias. Os outros três também atendem fora do posto, em comunidades vizinhas, devido a disputa de grupos rivais nas comunidades. Segundo a coordenadora, alguns moradores têm medo de ir até o posto e a solução encontrada foi levar as equipes médicas até eles.
A Secretaria Executiva Regional VI explicou, por nota, que a lotação acontece por conta do sistema de marcação realizado em todos os postos de saúde do município. Ele é liberado em um único dia do mês. Sobre o mau atendimento, a regional pede que a população faça a reclamação por meio da ouvidoria, no telefone (85) 3488-3126.

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