Preço do grão sofreu valorização de 26% em julho na Bolsa de Chicago.
Exportação brasileira deslanchou nos últimos dois meses.
O país colhe este ano uma safra recorde de milho. Enquanto isso, o maior produtor mundial de milho, os Estados Unidos, deve amargar uma grande quebra nas lavouras, por conta da estiagem. Sem garantia de produto por lá, o mundo inteiro vem buscar milho aqui.
Só uma empresa de Cascavel já exportou o dobro do que no ano passado. Foram 40 mil toneladas, o equivalente a mais de mil caminhões carregados, que abastecem mercados como China, Espanha e Alemanha.
As vendas mal começaram, tem estrangeiro de olho até no milho que acaba de sair do campo. E se o produto está no meio de uma disputa internacional, o preço sobe. "Os preços subiram na faixa de 25 a 30% nos últimos 30, 40 dias", explica Valmir Adamante, superintendente da empresa.
Na média, o exportador brasileiro conseguiu no primeiro semestre, pela tonelada do milho, um preço 17% maior do que no mesmo período do ano passado.
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