MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 27 de março de 2012

Manaus terá resolução que limita volume de som automotivo


Resolução será editada em abril e limita som automotivo a 70 decibéis.
Licenciamento ambiental será exigido de proprietários de veículos.

Girlene Medeiros Do G1 AM

Um dos equipamentos apreendidos pela polícia. (Foto: Divulgação/Ronda do Quarteirão)Som automotivo não deve ultrapassar 70 decibéis.
(Foto: Divulgação/Ronda do Quarteirão)
O som dos automóveis que circulam nas ruas de Manaus não poderão passar de 70 decibéis em horário diurno. O limite será estabelecido por uma resolução que será editada em abril pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas). A medida está prevista no Código Ambiental de Manaus. Com a nova legislação, os proprietários de veículo que modificaram o automóvel com equipamentos potenciais de poluição sonora deverão ter licenciamento ambiental.

Segundo o titular do órgão ambiental, Marcelo Dutra, a licença será coordenada por um novo setor da secretaria. "O documento indica o potencial poluidor do veículo tanto no barulho do motor quanto a emissões de fumaça. Se o condutor for pego com a janela aberta e o som alto a licença é anulada. A resolução tambem vai obrigar os estabelecimentos, que fazem modificações no som dos carros, a informar à Semmas qual a placa, o modelo do veículo e dados do proprietário que instalou o equipamento poluidor sonoro", afirmou ao G1.

De acordo com a resolução, os estabelecimentos vão utilizar um selo para indicar que o equipamento respeita os decibéis permitidos. A punição para quem andar com o som do carro acima de 70 decibéis será multa que varia de acordo com a incidência de decibéis. O dono do estabelecimento que instala o som para carros também será notificado.

"Quando você compra um veículo ele vem aferido de fábrica em todas as suas emissões poluidoras, mas as pessoas levam esses carros nas empresas de 'tunagem', modificam os veículos e andam por aí com músicas a todo volume achando que queremos ouvir o som deles. As pessoas não têm o dever de escutar o som que não querem", disse.

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