Embrapa pretende conservar características da vaca pantaneira.
Trabalho usa a tecnologia da fecundação in vitro.
O bovino pantaneiro chegou ao Brasil na época da colonização das Américas. De temperamento dócil, a raça é de estatura pequena e tem a predominância da cor amarelo avermelhada.
O rebanho adaptou-se plenamente ao nosso clima, cresceu e se multiplicou, mas com o passar dos anos perdeu espaço para outras raças, por isso, a vaca tucura, como também é chamada, está sendo submetida a fertilização in vitro, um trabalho de multiplicação do gado pantaneiro.
A fazenda Santo Augusto é um dos quatro núcleos de pesquisa da Embrapa Pantanal sobre esses animais. O projeto tem a parceria de outros centros de pesquisa e universidades. Heitor Romero, professor de reprodução, explica que a FIV, fertilização in vitro, além de ajudar na sobrevivência da raça, pode revelar muitas informações, até então desconhecidas.
Após a fecundação, o embrião vai ser implantado nas vacas receptoras, as barrigas de aluguel.
José Carlos Morellin mora na região há mais de 20 anos. É a primeira vez que trabalha com a raça e conta que se depender dele, o bovino pantaneiro vai ter vida longa.
A Embrapa coordena outros três projetos de multiplicação de bovino pantaneiro, dois no Pantanal e um no município de Rio Negro, mas a técnica da fecundação in vitro está sendo usada apenas na fazenda Santo Augusto. No futuro, os pesquisadores querem oferecer essa técnica para outros criadores.
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