MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 30 de março de 2012

Docentes e alunos suspendem aulas na PB por mais estrutura em escolas


Professores, alunos e diretores pararam aulas em escolas de 3 cidades.
Eles questionam ensino em tempo integral sem adequação de infraestrutura.

Do G1 PB
Alunos do Estadual da Prata reclamam de falta de estrutura para passar o dia inteiro na escola (Foto: Reprodução/TV Paraíba)Alunos do Estadual da Prata pedem melhorias para
ficar das 7h às 16h30 na escola
(Foto: Reprodução/TV Paraíba)
Professores, alunos e funcionários fizeram uma série de protestos durante a semana e suspenderam as aulas nesta sexta-feira (30) na Escola Estadual de Ensino Médio Elpídio de Almeida, mais conhecida como Estadual da Prata, uma das maiores de Campina Grande. Além deles, escolas dos municípios de Catolé do Rocha e de Esperança também fecharam as portas.

Os grupos questionam a implantação do sistema de ensino em tempo integral, com aulas nos turnos da manhã e da tarde, sem a adequação da infraestrutura por parte do governo estadual para que os alunos passem o dia nas dependências das escolas.
Entre os alunos da Prata, a principal queixa é de que não há condições de comportar os estudantes no horário de almoço. Estariam em falta pratos e talheres, além da falta de funcionários para oferecer uma merenda de melhor qualidade. Os estudantes reclamam que não existe refeitório e que, na hora do almoço, eles ficam expostos ao sol se alimentando.

Com relação aos professores das unidades de Campina Grande, Esperança e Catolé do Rocha que receberam o programa Escolas em Tempo Integral, o aumento da carga horária sem gratificação seria o principal problema. "Estamos trabalhando dobrado sem nenhuma gratificação no contracheque. As aulas do turno da tarde ficaram suspensas durante toda esta semana e só voltaremos quando a Secretaria Estadual de Educação tomar uma providência para resolver essa situação", reclamou o professor Francisco Alves.
Os docentes das cidades marcaram uma assembleia para as 8h da segunda-feira (2) com o objetivo de avaliar os supostos cortes nos salários e os rumos da paralisação. A reunião acontece no auditório do Estadual da Prata.
O G1 tentou contato com o secretário estadual de Educação, Afonso Scocuglia, mas sua assessoria informou que ele está em Brasília. Já a secretária executiva Márcia Lucena estava em reunião. Às 13h42, a assessoria de imprensa informou que as providências relativas à infraestrutura das escolas seriam tomadas.
A diretora do Estadual da Prata, Ana Rejane Rodrigues, e a gestora da 3ª Regional de Ensino do Estado, Sandra Fátima, se reuniram com alunos após uma manifestação ocorrida na quinta-feira (29) e informaram que em breve todas as reivindicações serão atendidas. “O problema da falta de funcionários nós já resolvemos. A partir da semana que vem cerca de 20 serão destinados à escola, mas a merenda nós ainda dependemos do recurso do Governo Federal”, apontou Rejane.
Segundo ela, é comum que surjam imprevistos durante a implantação de um novo sistema de ensino. “Em toda novidade, sempre aparecem alguns problemas para serem corrigidos. Nós estamos esperando a verba da merenda chegar para solucionar tudo. Enquanto isso, os alunos irão continuar sem aula no período da tarde”, explicou.

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