Em Buerarema, alunos dizem que não têm professor de português há 1 mês.
Em outra unidade, há relatos de que falta água para os estudantes.
“Ainda não chegou o substituto, mas a secretaria já está tomando providências para o preenchimento da vaga”, diz o diretor da unidade escolar, José Agenildo.
No refeitório, a merenda escolar oferecida para os alunos eram apenas bananas e mangas. “No momento, é isso porque estamos sem energia e não temos como trabalhar com outro material. Mas durante o dia, a gente tem variedade. Sai arroz com soja, sai vitamina de abacate”, explica Luzia França, chefe de cozinha.
Em Coaraci, a cerca de 50 km de Buerarema, falta merenda nas escolas e nas creches. Em algumas delas, as aulas ainda nem começaram. É o caso de uma creche que fica no centro da cidade e onde estão matriculadas 63 crianças. A dona de casa Cosmira Nascimento está preocupada porque a filha de um ano ainda não foi para a creche e a mais velha, de 6 anos, que estuda no Centro Educacional de Coaraci, sai mais cedo da escola. “Vai 8h e chega às 10h”, conta a mãe da garota, que precisa levar comida de casa para não ficar com fome na escola.
O secretário de Educação de Coaraci informou que o valor de mais R$ 26 mil para a merenda já está na conta da prefeitura. “Infelizmente, a gente tem que trabalhar com aquilo que é enviado pelo MEC. [As merendas] vão já na segunda-feira”, garante o secretário Valdir Carvalho.
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