MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 27 de março de 2012

Juro bancário de pessoa física sobe pelo 2º mês seguido em fevereiro


Em fevereiro, taxa de pessoa física subiu 0,3 ponto, para 45,4% ao ano.
Taxa média de todas operações (empresas e pessoas físicas) avançou.

Alexandro Martello Do G1, em Brasília
Os juros bancários cobrados pelos bancos em suas operações com pessoas físicas avançou pelo segundo mês consecutivo em fevereiro deste ano, atingindo 45,4% ao ano, informou o Banco Central nesta terça-feira (27). Em janeiro, a taxa média estava em 45,1% ao ano.
O aumento dos juros bancários acontece, novamente, na contramão da queda do custo de captação das instituições financeiras, que passou, no caso das operações com pessoas físicas, de  10,2% em janeiro para 9,6% em fevereiro. O recuo do custo de captação acontece em um momento de corte dos juros básicos da economia - atualmente em 9,75% ao ano.
A elevação dos juros bancários nas operações com pessoas físicas também é registrada em um momento de inadimplência um pouco mais elevada. As operações com atraso acima de 90 dias, dos bancos com pessoas físicas, permaneceu estável em 7,6% ao ano - maior valor desde dezembro de 2009.
Taxa média geral e de empresas
Segundo o Banco Central, os juros bancários de todas as operações (pessoas físicas e empresas) também cresceram em fevereiro deste ano, quando atingiram 38,1% ao ano, contra 38% ao ano em janeiro de 2012. No caso da taxa média cobrada dos bancos nas operações com empresas, a taxa recuou de 28,7% ao ano em janeiro para 28,6% ao ano em fevereiro.
'Spread' bancário
Com o aumento dos juros em fevereiro, e queda do custo de captação, subiu novamente o chamado "spread" bancário (a diferença entre o custo da captação e o dos empréstimos). O "spread" bancário das linhas de crédito dos bancos com recursos livres passou de 27,8 pontos em janeiro para 28,4 pontos em fevreiro deste ano.
O "spread" bancário é composto pelo lucro das instituições financeiras, pela taxa de inadimplência, pelos tributos e custos administrativos. Segundo economistas, no Brasil, é um dos mais elevados do mundo.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse no mês passado, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, que a redução do "spread" bancário no Brasil é uma prioridade do governo e uma determinação da presidente Dilma Rousseff.
"O 'spread' bancário continua sendo uma prioridade do governo. Nós temos trabalhado com medidas que vão entrar em vigor que vão ajudar a reduzir o 'spread'. Tem sido uma determinação da presidenta. Temos trabalhado em alguns pontos importantes", disse o presidente do Banco Central aos senadores na ocasião.

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