Em fevereiro, taxa de pessoa física subiu 0,3 ponto, para 45,4% ao ano.
Taxa média de todas operações (empresas e pessoas físicas) avançou.
Os juros bancários cobrados pelos bancos em suas operações com pessoas físicas avançou pelo segundo mês consecutivo em fevereiro deste ano, atingindo 45,4% ao ano, informou o Banco Central nesta terça-feira (27). Em janeiro, a taxa média estava em 45,1% ao ano.
O aumento dos juros bancários acontece, novamente, na contramão da queda do custo de captação das instituições financeiras, que passou, no caso das operações com pessoas físicas, de 10,2% em janeiro para 9,6% em fevereiro. O recuo do custo de captação acontece em um momento de corte dos juros básicos da economia - atualmente em 9,75% ao ano.
A elevação dos juros bancários nas operações com pessoas físicas também é registrada em um momento de inadimplência um pouco mais elevada. As operações com atraso acima de 90 dias, dos bancos com pessoas físicas, permaneceu estável em 7,6% ao ano - maior valor desde dezembro de 2009.
Taxa média geral e de empresas
Segundo o Banco Central, os juros bancários de todas as operações (pessoas físicas e empresas) também cresceram em fevereiro deste ano, quando atingiram 38,1% ao ano, contra 38% ao ano em janeiro de 2012. No caso da taxa média cobrada dos bancos nas operações com empresas, a taxa recuou de 28,7% ao ano em janeiro para 28,6% ao ano em fevereiro.
'Spread' bancário
Com o aumento dos juros em fevereiro, e queda do custo de captação, subiu novamente o chamado "spread" bancário (a diferença entre o custo da captação e o dos empréstimos). O "spread" bancário das linhas de crédito dos bancos com recursos livres passou de 27,8 pontos em janeiro para 28,4 pontos em fevreiro deste ano.
O "spread" bancário é composto pelo lucro das instituições financeiras, pela taxa de inadimplência, pelos tributos e custos administrativos. Segundo economistas, no Brasil, é um dos mais elevados do mundo.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse no mês passado, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, que a redução do "spread" bancário no Brasil é uma prioridade do governo e uma determinação da presidente Dilma Rousseff.
"O 'spread' bancário continua sendo uma prioridade do governo. Nós temos trabalhado com medidas que vão entrar em vigor que vão ajudar a reduzir o 'spread'. Tem sido uma determinação da presidenta. Temos trabalhado em alguns pontos importantes", disse o presidente do Banco Central aos senadores na ocasião.
O aumento dos juros bancários acontece, novamente, na contramão da queda do custo de captação das instituições financeiras, que passou, no caso das operações com pessoas físicas, de 10,2% em janeiro para 9,6% em fevereiro. O recuo do custo de captação acontece em um momento de corte dos juros básicos da economia - atualmente em 9,75% ao ano.
A elevação dos juros bancários nas operações com pessoas físicas também é registrada em um momento de inadimplência um pouco mais elevada. As operações com atraso acima de 90 dias, dos bancos com pessoas físicas, permaneceu estável em 7,6% ao ano - maior valor desde dezembro de 2009.
Taxa média geral e de empresas
Segundo o Banco Central, os juros bancários de todas as operações (pessoas físicas e empresas) também cresceram em fevereiro deste ano, quando atingiram 38,1% ao ano, contra 38% ao ano em janeiro de 2012. No caso da taxa média cobrada dos bancos nas operações com empresas, a taxa recuou de 28,7% ao ano em janeiro para 28,6% ao ano em fevereiro.
'Spread' bancário
Com o aumento dos juros em fevereiro, e queda do custo de captação, subiu novamente o chamado "spread" bancário (a diferença entre o custo da captação e o dos empréstimos). O "spread" bancário das linhas de crédito dos bancos com recursos livres passou de 27,8 pontos em janeiro para 28,4 pontos em fevreiro deste ano.
O "spread" bancário é composto pelo lucro das instituições financeiras, pela taxa de inadimplência, pelos tributos e custos administrativos. Segundo economistas, no Brasil, é um dos mais elevados do mundo.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse no mês passado, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, que a redução do "spread" bancário no Brasil é uma prioridade do governo e uma determinação da presidente Dilma Rousseff.
"O 'spread' bancário continua sendo uma prioridade do governo. Nós temos trabalhado com medidas que vão entrar em vigor que vão ajudar a reduzir o 'spread'. Tem sido uma determinação da presidenta. Temos trabalhado em alguns pontos importantes", disse o presidente do Banco Central aos senadores na ocasião.
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