MEDIÇÃO DE TERRA

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terça-feira, 27 de março de 2012

Amazonas e Pará lideram casos de tuberculose no Norte, diz Saúde


Sudeste foi a região que apresentou a maior redução de casos.
Pessoa com tosse por mais de 3 semanas deve começar tratamento.

G1
Os testes serão realizados por dez meses (Foto: Reprodução TV Amazonas)Segundo Ministério, a doença tem cura
(Foto: Reprodução TV Amazonas)
Dados do Ministério da Saúde sobre o números de casos de tuberculose no país, divulgados nesta segunda-feira (26), mostram que a Região Norte teve pequeno aumento no número de casos em 2011, com 7.282 diagnósticos e incidência de 45,2, segundo relatório. Ainda segundo a Saúde, o Amazonas e o Pará lideram o número de casos na região.
De acordo com a Saúde, a tuberculose atinge 70 mil pessoas e mata mais de 5 mil por ano. Os dados apresentados mostram que os números vêm caindo nos últimos anos em boa parte do Brasil, mas a região Norte mantém o número de casos.
A taxa de incidência foi de 45 para cada 100 mil habitantes em 2010. Em 2011, o número foi o mesmo. A taxa de mortalidade, segundo o Ministério, também permaneceu a mesma, dois para cada 100 mil habitantes.
De acordo como balanço, o Amazonas registrou 2.216 casos em 2011. O Acre diagnosticou 33, seguido do Amapá, com 220. Rondônia teve 531 e Roraima 151 casos da doença no ano passado. O Tocantins aparece com 197 e o Pará com 3634.
O Sudeste foi a região que apresentou a maior redução da taxa de incidência da doença no último ano. Em 2011, o Sudeste registrou taxa de incidência de 37,6 (por 100 mil habitantes) e, em 2010, esta taxa foi de 40,6. Já na região Nordeste a taxa caiu de 36.9 (por 100 mil habitantes) para 35,9, enquanto as regiões Sul e Centro-Oeste, apresentaram pequenas reduções, de 0,2 e 0,6, respectivamente.

Segundo o Ministério, a doença é mais frequente na população que vive em condições precárias de moradia e alimentação, mas as principais vitimas são moradores de rua, presidiários e indígenas.
A doença tem cura. Qualquer pessoa com o sintoma de tosse por mais de três semanas deve começar o tratamento imediatamente. O diagnóstico e o tratamento são feitos de graça pela rede pública de saúde.

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