Os insetos representam mais da metade dos seres vivos do planeta.
Exposição quer mudar imagem de repulsa que muita gente tem.
E são muitos bichos em exposição, como a barata de Madagascar, africana, o bicho-da-seda em todas as fases da vida e as borboletas coloridas.
O maior espaço ficou com os besouros, afinal, 40% de todos os insetos existentes pertencem ao grupo. E não há como não se impressionar com o tamanho do titanus giganteus, o maior besouro do mundo, que pode ter até 22 centímetros de comprimento. Na Amazônia, onde ele é encontrado, é chamado de besouro serra-pau porque é capaz de serrar galhos de árvores para se alimentar.
O besouro megasoma não é tão gigante, mas não fica muito atrás. A larva de um ano e meio, prestes a entrar na fase adulta, tem 12 centímetros. Ele se alimenta de pedaços de madeira e assim contribui para melhorar a qualidade do solo.
Em outro canto, um emaranhado de galhos confunde o visitante, fica difícil saber o que é planta e o que é bicho-pau, exemplo típico de camuflagem. O disfarce é tão perfeito que os bichos até se balançam com o vento, imitando o movimento das plantas, para se proteger dos predadores, os pássaros.
Mas nem sempre a relação entre inseto e homem é amigável.
A exposição mostra as pragas que atingem as lavouras. A broca da cana é uma delas. A larva que reduz a produção dos canaviais é controlada por outro inseto, uma vespinha. O controle biológico da praga é utilizado há várias décadas com sucesso em todo o país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário