É época da colheita do fruto na Floresta do Araripe, no sul do estado.
Agricultores que esperam colher 1,5 milhão de caroços até o final da safra.
Os agricultores se dividem em quatro comunidades de catadores de pequi na Floresta Nacional do Araripe. A comunidade de Barreiro Novo, que fica no limite dos municípios de Jardim e Barbalha, tem 20 agricultores que esperam colher 1,5 milhão de caroços do fruto até o final da safra, em de março.
O agricultor Joaquim dos Santos troca a produção de frutas na beira do rio São Francisco, em Pernambuco, pela colheita do pequi no Ceará. Ele também transforma o produto em óleo. “Nessa época do pequi eu não posso faltar porque é passageiro, questão de três meses. A gente fica satisfeito de trabalhar com esse pessoal. Eu espero lucrar algo em torno de R$ 3,5 mil em três meses”, diz.
Às margens da rodovia, perto do assentamento de catadores, Cícero da Cruz se encarrega de vender os pequis para o Cariri e regiões vizinhas. Ele consegue comercializar um cento de pequi a partir de R$ 4. O pequi pode ser consumido in natura ou cozido junto com o arroz e o feijão.
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