MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Preço de comercialização da noz macadâmia anima produtores de SP


Quilo atinge melhor valor dos últimos cinco anos.
Faturamento do Brasil com exportação chegou a US$ 3,3 milhões em 2011.

Do Globo Rural

Os pés de macadâmia de São Sebastião da Grama, em São Paulo, estão carregados. A planta originária da Austrália pode produzir por mais de 50 anos. Ela entra em fase de produção a partir do sétimo ano e a colheita precisa ser feita recolhendo os frutos maduros que caem no chão. A amêndoa fica bem escondida no miolo do fruto.
Este ano, a colheita atrasou em cerca de 30 dias. A estiagem que afetou a região no segundo semestre do ano passado prejudicou o início da florada. Com isso, a colheita irá coincidir com a da Austrália, o maior produtor mundial.
“Normalmente, o Brasil entrava antecipadamente e pegava os melhores preços porque a colheita dele saía um mês mais cedo que a média dos países do hemisfério Sul”, explica o agrônomo Pedro Toledo Piza.
Mas esse atraso não prejudicará os agricultores brasileiros porque houve queda na produção australiana. O que está deixando o produtor ainda mais animado é o preço de R$ 3 o quilo, o melhor dos últimos cinco anos.
O administrador da fazenda Córrego das Pedras diz que no ano passado o quilo foi negociado a R$ 2,60. A colheita deste ano deve render 700 toneladas. O produto é vendido para uma indústria em Dois Córregos e outra no estado do Rio de Janeiro.
“A gente está muito animado com esse preço e com a lavoura em si também, principalmente com o comércio que aumentou bastante. Todo produto que a gente tem aqui sai. Não está parando mais na fazenda. Em 2007 e 2008, a gente chegou a perder produto mesmo, a jogar fora. Então, isso está muito animador”, avalia César Augusto Barzagli.
No ano passado, o faturamento do Brasil com a exportação de macadâmia chegou aos US$ 3,3 milhões.

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