MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Bateria, a identidade da escola, emociona novatos e veteranos


Mangueira surpreende Sambódromo com uma longa paradinha.
Desfile teve de violinos a atabaques nas bateiras das escolas.

Do G1, com informações do Jornal Nacional

Numa escola de samba, cada bateria é única, com a identidade formada pela combinação de seus diferentes instrumentos. Tem agogô de quatro bocas, tem a cuíca, que dá o suingue, o charme do tamborim, ou a alegria da caixa da Mocidade Independente de Padre Miguel, por exemplo.
Este ano, no desfile, dependendo do tema da escola teve de violinos a atabaques e o
som do Nordeste nunca esteve tão presente. Pandeiros se integraram a sanfonas, sem atravessar o samba.
Durante a transmissão, as baterias foram detalhadas com uma proximidade inédita. Com câmeras coladas nos instrumentos, ou no corpo dos ritmistas, as batidas encheram as telas das TVs.
Toda a dedicação, o esforço, o trabalho de um ano inteiro é posto à prova na Passarela do Samba. É na Avenida, em frente aos jurados, que as baterias apresentam o que de melhor prepararam para o carnaval. É quando entra em cena também o show das paradinhas.
Mas a Mangueira deixou a paradinha de lado para criar a "paradaça”.  Não há precedentes na história da Sapucaí. Durante quase dois minutos e meio os ritmistas não tocaram. Foi o pagode que ocupou a avenida.

“A gente correu este risco, com pé no chão, sabendo que tinha muita possibilidade de dar certo e mexer com toda a arquibancada, e graças a Deus aconteceu isso”, disse o presidente da escola Ivo Meirelles.
As escolas vieram com paradinhas e com ousadias como toque de forró. Outras se exibiram saltitantes e coreografadas.
No esquenta de cada bateria, quando surdos e tamborins batem na caixa do peito de cada um, novatos e veteranos, homens e mulheres, desabam em lágrimas, antes de levantar a avenida.

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