MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 8 de julho de 2012

Equipe da UFSC participa de copa do mundo de barcos à energia solar


O DONG Energy Solar Challenge acontece a cada dois anos na Holanda.
36 equipes da Europa, América e Ásia vão percorrer 220 km em seis dias.

Luíza Fregapani Do G1 SC

Equipe Vento Sul (Foto: Divulgação/Equipe Vento Sul)Barco Oxum (Foto: Divulgação/Equipe Vento Sul)
A única representante brasileira no campeonato mundial de barcos movidos à energia solar é de Santa Catarina. A Equipe Vento Sul, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está na Holanda, entre os dias 8 e 14, competindo no DONG Energy Solar Challenge, que acontece a cada dois anos na região da Frísia, no norte da Holanda.
O evento reúne 46 equipes de diversos países. Na edição de 2010, a equipe catarinense conquistou a 17ª posição, sendo o melhor resultado de uma equipe não europeia. Para vencer, a equipe deve somar o menor tempo durante os seis dias do rali.
Nesta edição serão percorridos 220 km por 36 equipes da Europa, América e Ásia. As equipes são divididas em três categorias, de acordo com a quantidade dos painéis fotovoltaicos e formato do casco. Na classe A, são 23 equipes de vários países como Bélgica, Polônia, China , Turquia e Holanda, inclusive a brasileira Vento Sul.
Equipe Vento Sul (Foto: Divulgação/Equipe Vento Sul)Barco Guarapuvu II
(Foto: Divulgação/Equipe Vento Sul)
Os 16 alunos construíram dois barcos para a competição: um monocasco e um trimarã, especialmente para as condições de navegação dos canais holandeses. A expectativa é de que os barcos alcancem a velocidade máxima de 23 km/h, seis a mais que na edição passada. Além disso, a Vento Sul é a única equipe não europeia da categoria classe A que fabricou seus próprios barcos.
As embarcações evoluíram e ganharam alguns diferenciais desde a última edição do campeonato. A equipe desenvolveu três tipos de hélices diferentes para cada embarcação, o que deve trazer um ganho de velocidade de 3km/h. Além disso, o sistema de inclinação das placas fotovoltaicas agora é automatizado. Na última edição, o piloto era o responsável pelo controle das placas. Outra novidade é que os barcos estão 20 kg mais leves e são feitos em fibra de carbono e espumas especiais.
Pedro Rocha, capitão da equipe, está otimista. "Dessa vez temos 2 barcos. Um para condições de tempo nublado com pouco sol e outro para dias bem ensolarados, com muita radiação. Além disso, não viajamos 45 horas até aqui para perdemos. Temos boas chances de levar o troféu de campeão para o Brasil" completa.

No site www.barcosolar.ufsc.br o grupo mantém um diário de bordo, contando as novidades de cada dia de competição. Eles contam a expectativa com o transporte do barco, a instalação no acampamento da competição e os preparativos para as provas.

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