MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 1 de julho de 2012

Caprichoso brilha no encerramento da segunda noite de festa em Parintins


Boi-bumbá destacou a cultura indígena e do caboclo amazônico.
Cunhã-poranga e pajé tiveram várias aparições no espetáculo.

Marina Souza Do G1 AM
Caprichoso (Foto: Frank Cunha/G1 AM)Cunhã-poranga do Caprichoso brilhou na arena neste sábado (Foto: Frank Cunha/G1 AM)
Com o tema 'Amazônia de muitos amores', o boi Caprichoso brilhou na segunda noite do Festival Folclórico de Parintins, neste sábado (30). O boi-bumbá destacou a cultura indígena e do caboclo amazônico.
O apresentador do boi, Junior Paulain, foi o primeiro a entrar na arena, anunciando o levantador de toadas David Assayag. Em acústico, David emocionou o público cantando Nossa Senhora. A Marujada entrou e Assayag cantou Sensibilidade, toada eleita pelo público como uma das favoritas deste ano. Item um, Paulain veio vestido de Caboclo Festeiro dos Arraiais. Já David representava o Uirapuru, e a Marujada, os romeiros da fé.
Evolução do bumbá agradou o público da festa (Foto: Frank Cunha/G1 AM)Evolução do bumbá agradou o público da festa (Foto: Frank Cunha/G1 AM)

Em uma belíssima homenagem entraram na arena as caboclas parteiras da Amazônia. Elas disputam como figura típica regional. Um bebê gigante chamou a atenção nesta alegoria.
O boi Caprichoso surgiu no meio da galera e foi erguido por um guindaste até a arena, ao som da toada 'A cor do meu país'. Animado pelo tripa do boi, Markinho Azevêdo, o Azul e Branco fez uma belíssima evolução no Bumbódromo.
Alegoria do Caprichoso destacava lenda amazônica Morceganjo (Foto: Frank Cunha/G1 AM)Alegoria do Caprichoso destacava lenda amazônica Morceganjo (Foto: Frank Cunha/G1 AM)
A lenda amazônica trouxe a história do 'Morceganjo', de onde surgiu a Rainha do Folclore, Brena Dianná. A jovem de apenas 19 anos foi um dos maiores destaques da noite.
Waldir Santana, pajé do bumbá, e a cunhã-poranga, Maria Azêdo, tiveram grande participação nesta noite. As aparições destes itens se repetiram por diversas vezes. Em uma das alegorias, a mulher mais bonita da tribo surgiu no Urutal, uma espécie de coruja. A performance surpreendeu o público.
Encerrando a noite, o ritual indígena Tariana contou a história da iniciação masculina na tribo. Nesta, os povos do Alto Rio Negro festejavam a força de uma cultura secular. O pajé fez um voo sobre a alegoria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário