MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 27 de março de 2012

Agricultores dobram a área de cultivo do milho safrinha no MA


Produção do cerrado maranhense é negociada no mercado nordestino.
Agricultores da região de Balsas negociam a saca por uma média de R$ 25.

Do Globo Rural

O desenvolvimento de variedades de soja mais precoces tem facilitado a aposta de um segundo plantio no Maranhão. O agricultor Paulo Roberto Creli plantou 600 hectares de milho safrinha na Serra do Penitente, no extremo sul do Maranhão. Ele conta que conseguiu investir na safrinha de milho porque plantou uma variedade de soja de ciclo curto.
“Surgiram novas variedades com um período em torno de cem dias, o que proporcionou a gente a investir na safrinha. Então, você consegue antecipar o plantio do milho e aproveitar ainda as chuvas que a gente tem até o final de abril e fazer mais uma cultura”, explica Creli.
As primeiras experiências com o milho safrinha na região começaram há quatro anos. Com os bons resultados, a cultura se firmou e as lavouras cresceram para cem mil hectares, área que dobrou em relação ao ano passado. Em muitas fazendas, uma máquina faz a colheita da soja e outra vem atrás fazendo o plantio do milho.
Toda produção de milho safrinha no cerrado maranhense é negociada no mercado nordestino, o que dá para o agricultor vantagens na hora de negociar a safra. As lavouras do cerrado maranhense ficam a menos de mil quilômetros das granjas nordestinas, praticamente no meio do caminho em relação a Mato Grosso, principal concorrente.
O agricultor Ricardo Urbano Richter plantou 600 hectares de milho safrinha no município de Balsas apostando nas vantagens estratégicas da região. “Nós estamos produzindo para nós mesmos. O Nordeste está começando a produzir milho para ele consumir. O preço do milho fica melhor por causa da questão de logística. Menos custo de frete pode-se pagar mais no milho para o produtor. Toda a cadeia ganha mais com isso”, conclui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário