MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Governo não negocia anistia a PM que cometer vandalismo, diz Cardozo


Ministro fez afirmação após JN mostrar acertos para atos de vandalismo.
Segundo ele, governo aplicará 'soluções penais' a quem cometer violência.

Débora Santos Do G1, em Brasília

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou na noite desta quarta (8) ao G1 que o governo não vai negociar anistia a policiais militares grevistas que cometam atos de vandalismo em qualquer estado da federação.
Ele fez a afirmação depois de assistir à exibição, pelo Jornal Nacional, de conversas, gravadas com autorização judicial, em que grevistas da Bahia fazem acertos para a realização de ações de vandalismo. Os policiais militares baianos estão em greve desde 31 de janeiro.
De acordo com o ministro, as conversas telefônicas demonstram que é correta a atitude dos governos estadual e federal de recusar anistia aos grevistas que tenham cometido atos de violência.
"Esta é mais uma razão para mostrar a correção da postura do governo federal e do governo da Bahia de não desistir de aplicar soluções penais para punir os acusados de atos de vandalismo", declarou.
Segundo ele, a presidente Dilma Rousseff  deu ordem para que seja assegurada a segurança da população da Bahia. "Em hipótese alguma o governo federal vai permitir que a sociedade seja ameaçada por atos de vandalismo que sejam usados para pressionar o governo", afirmou o ministro.
Rio de JaneiroCardozo participou na noite desta quarta, no Rio de Janeiro, de uma reunião com o governador Sérgio Cabral (PMDB) e o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri.
Segundo o ministro, a reunião já estava marcada para tratar de ações de combate ao crack, mas ele disse que a greve dos policiais também foi discutida.
"Essa situação no Rio de Janeiro confirma a gravidade da postura de alguns líderes que estão atuando e deixa clara a conexão dos comandos de greve com atos de vandalismo", afirmou o ministro.
Ele se referiu aos trechos das gravações divulgadas pelo Jornal Nacional que mostram articulações para que a paralisação de PMs se estenda para outros estados, entre os quais o Rio de Janeiro, onde, segundo as gravações, líderes grevistas baianos têm expectativa de que se inicie uma paralisação.
ReforçoO ministro da Justiça voltou a afirmar que o governo está preparado para enviar quantos homens forem necessários para reforçar a força de segurança na Bahia e garantir a segurança da população.
Segundo o ministro, até esta quinta-feira (9) já serão cerca de 4,5 mil homens do Exército, Força Nacional e Polícia Federal atuando na Bahia.
“O governo federal e o governo da Bahia vão fazer o que for necessário, inclusive o envio de mais tropas, para promover a segurança no estado”, disse.

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