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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Quem politizar manifestação na Copa vai 'quebrar a cara', diz ministro


Para Gilberto Carvalho, o brasileiro sabe 'distinguir as coisas'.
Ele disse ainda que MST não é visto pelo governo 'como um mal'.

Juliana Braga Do G1, em Brasília

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou nesta quarta-feira (26) que quem tentar politizar as manifestações na Copa irá “quebrar a cara”. Responsável por dialogar com movimentos sociais, o ministro avalia que o povo brasileiro sabe distinguir as coisas.
“Na história brasileira, quem tentar politizar uma manifestação na Copa vai quebrar a cara, porque o povo sabe distinguir as coisas. O povo brasileiro adora futebol e espera a Copa. Nós faremos da Copa uma grande festa popular”, afirmou Gilberto.
O governo federal financiou, sim, a feira de produtos agroecológicos, que estava no congresso [do MST], porque, da mesma forma, nós financiamos e demos recursos para a feira agropecuária de Ribeirão Preto, de Minas [Gerais], tantas outras. São iniciativas do agronegócio que também respeitamos."
Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria-Geral da Presidência
Ele disse ainda que quem tentar politizar “não vai se dar bem” porque “futebol é uma coisa, política é outra”. “O povo sabe muito bem quem tenta se aproveitar desse tipo de situação. Portanto, não tem problema”, sustentou.
Carvalho afirmou que o governo vai garantir a segurança de todos os que vierem participar da Copa no Brasil. Ele destacou que violência existe em todos os países, afirmando que ele mesmo já foi assaltado na França e na Itália, mas que o Brasil não pode aceitar “atitude discriminatória” que mostre o país como um lugar inóspito.
MST
Gilberto Carvalho falou também sobre o patrocínio do governo federal a uma feira que ocorreu durante um congresso do MST e Brasília, há duas semanas. Segundo ele, a feira de produtos agroecológicos é uma iniciativa como outras ligadas ao campo que o governo também financia. Segundo ele, o governo não vê o MST "como um mal".
"O governo federal financiou, sim, a feira de produtos agroecológicos, que estava no congresso [do MST], porque, da mesma forma, nós financiamos e demos recursos para a feira agropecuária de Ribeirão Preto, de Minas [Gerais], tantas outras. São iniciativas do agronegócio que também respeitamos", explicou.
"Portanto, o dinheiro público pode e deve ser utilizado para estimular todas as formas de organização da cidadania, da produção, e é isso que nós financiamos e seguiremos financiando", justificou.
Lula
O ministro aproveitou para rechaçar a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disputar as eleições em outubro, no lugar da presidente Dilma Rousseff.
Para ele, o assunto é uma “fofoca natural” e está fora de pauta no PT. “Nossa candidata está muito bem definida. O presidente Lula é um grande cabo eleitoral e ponto. Esse assunto não existe para nós.”

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