Não há força política ou empresarial capaz de substituir Dilma por Lula.
A não ser que ela queira entregar a sua chance de reeleição
para o ex-presidente. Em caso de acordo, com Dilma aceitando entrar para
a
história como um fracasso, um erro, um equívoco, aí Lula poderá ser o
candidato.
Em caso de rompimento entre os dois, a candidata será Dilma, queiram ou
não
queiram os lulodependentes.
Dilma tem a caneta para demitir os dissidentes. Tem a
máquina para patrolar os descontentes. Tem o PMDB e os demais partidos da base,
sedentos para isolar o PT num canto do ringue. Quem manda é Dilma e é por isso
que Lula não sai das sombras. Dilma é o Zagalo de Lula e o seu silêncio grita: você vai ter que me engolir.
Além dos aspectos práticos do poder, as biografias também
indicam que, em caso de embate aberto com Lula, Dilma leva fácil. A presidente é uma ex-guerrilheira,
veio da luta armada, foi presa. Ao contrário de Lula que, ao ter que enfrentar
o DOPS, virou um alcaguete, um delator, um informante que entregava
companheiros, segundo o indesmentido livro Assassinato de Reputações.
Uma briga declarada entre Dilma e Lula será favorável a quem não tem
nada a perder. E quem não tem nada a perder é a ex-terrorista que
montava e desmontava um fuzil em trinta segundos e não o
ex-sindicalista que trocava delações por pizzas. Dilma foi treinada para
resistir até a última bala. Em Cuba!
Por fim, que futuro político
terá a presidente, queimada no próprio partido, saindo de uma gestão
catastrófica? Nenhuma. Irá para o ostracismo. Por isso, não vai ceder a vez nem morta. Portanto,
não percamos nosso precioso tempo com Lula. Ele não tem cojones para peitar
Dilma. Não é homem para isso. Ela é muito mais macho do que ele. E muito mais fácil de bater.
BLOG DO CORONEL
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