MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Haitianos causam tumulto em frente a prédio da Receita Federal em Brasiléia


Empurra-empurra é 'frequente', diz Damião Borges.
'A cidade não consegue comportar', diz inspetor da Receita Federal.

Amanda Borges Do G1 AC

Haitianos se aglomeram em frente ao prédio da Receita Federal em Brasiléia (AC) (Foto: Alexandre Lima/arquivo pessoal)Haitianos se aglomeram em frente ao prédio da Receita Federal em Brasiléia (AC) (Foto: Alexandre Lima/arquivo pessoal)
Na tentativa de emitir documentos, como Cadastro de Pessoa Física (CPF), um grupo de imigrantes causou tumulto em frente ao prédio da Receita Federal nesta sexta-feira (31) em Brasiléia (AC). A polícia esteve no local para apaziguar os ânimos, mas ninguém foi preso.
Igor Keira, inspetor chefe da Receita Federal em Brasiléia, explica que a procura pelos serviços é superior a demanda de atendimentos diários. O órgão conta com apenas um servidor para atender uma média de 70 imigrantes por dia. Ele diz que os imigrantes não tentam invadir o prédio, mas se aglomeram em frente ao local, dificultando o acesso de brasileiros.
"Aqui cuidamos da inspetoria de Brasiléia e como ponto fiscal de Epitaciolândia, estamos com poucos servidores, tentando fazer o máximo possível. Para vir mais servidores precisamos do pessoal de Rio Branco e Brasília para mandar uma força-tarefa, só que não estamos conseguindo isso", diz.
Ele reclama que a cidade não tem como comportar a quantidade de imigrantes que chegam a cidade todos os dias.  "Chega uma leva muito grande de haitianos. Está tendo problema não só aqui, mas nos Correios, na Polícia Federal, estão ficando aglomerados em todo o lugar, porque a cidade não consegue comportar o quantitativo de haitianos que está chegando", desabafa.
De acordo com Damião Borges, representante da Secretaria de Direitos Humanos na cidade, a situação é comum e ocorre com frequência. "Eles se empurram porque não estão acostumados a formar fila, não é da cultura deles", explica Damião.
Segundo ele, até esta sexta-feira (31), estão no abrigo público ao menos 900 imigrantes. O número é menor do que o registrado até o dia 15 de janeiro, quando estavam na cidade acreana mais de 1,2 mil.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário