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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Professores 'acampam' na frente de prefeitura por aumento salarial em MT


Servidores da Educação estão em greve há quase dois meses.
Eles reivindicam pagamento do piso para R$ 1.088,00.

Pollyana Araújo Do G1 MT

Greve já vai completar dois meses.  (Foto: Subsede do Sintep de Peixoto de Azevedo )Grevistas se revezam para protestar em frente ao prédio da prefeitura, segundo o Sintep.
(Foto: Subsede do Sintep de Peixoto de Azevedo )
Professores e servidores da rede municipal de ensino de Peixoto de Azevedo, a 692 quilômetros de Cuiabá, acamparam em frente ao prédio da prefeitura da cidade em protesto por aumento salarial da categoria. O presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do município, Fernando Alves da Silva, afirmou que os cerca de 500 funcionários da educação estão em greve desde o início de maio.
A Secretaria de Educação do município informou ao G1 que a questão ainda está sendo discutida e que não há nenhuma definição acerca da proposta a ser feita aos grevistas, pois, segundo a assessoria da instituição, não há recurso suficiente para atender à reivindicação dos trabalhadores diante do número de funcionários.
Os profissionais cobram o reajuste salarial previsto pelo Ministério da Educação. A recomendação do MEC é de que nenhum professor receba salário inferior a R$1.088,00. De acordo com o presidente do Sintep do município, hoje o salário é de R$ 395. "No final do ano passado conversamos com o prefeito e ele disse que os salários seriam reajustados. No entanto, em abril deste ano ele declarou que não tinha condições de promover o aumento", disse.
Segundo ele, das cinco escolas do município apenas uma está em funcionamento. Fernando explica que o próprio Sintep fez levantamento para identificar se a administração municipal teria condições de aumentar o piso salarial dos servidores ou não. "Depois de fazer alguns estudos mostramos ao município que dá para dar o aumento salarial", argumentou.
A proposta do prefeito, conforme o Sindicato, é reajustar só o salário dos professores e deixar de fora os outros servidores. O presidente da entidade conta que a prefeitura pediu na Justiça que fosse declarada a ilegalidade da paralisação. Porém, a solicitação foi negada e, além disso, a Justiça determinou que a Secretaria de Educação do município encaminhasse um projeto justificando porque não houve aumento salarial.

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