Espécie foi encontrada em cavernas de três estados brasileiros.
Caso seria o primeiro registrado do mundo animal.
![](http://s02.video.glbimg.com/x240/2021513.jpg)
O inseto é do tamanho de um piolho. Com a ajuda de um microscópio, os pesquisadores fazem a descrição da espécie, que é da ordem desocóptera. Foi em uma dessas observações que o professor percebeu que os órgãos genitais do macho e da fêmea poderiam ter sofrido uma mutação, ou seja, a espécie seria capaz de desenvolver os dois órgãos reprodutores. Para o pesquisador, isso pode ser considerado uma evolução da espécie.
"A gente sabe que um é macho e o outro é fêmea porque um possui testículos e o outro ovários. Porém, eles apresentaram uma inversão das estruturas reprodutivas em relação às genitálias. Isso é considerado uma evolução, porque esse inseto vive em um ambiente onde a fonte de alimento é escassa e os machos teriam encontrado essa maneira para receber alimento das fêmeas", revela Lopes.
Os insetos são mantidos em um recipiente com um pouco da terra da caverna onde foram encontrados e são observados cuidadosamente. Os pesquisadores precisam registrar um acasalamento para que as suposições sejam comprovadas. “Essa é a primeira vez na história que se registra um fenômeno assim. Isso nunca foi registrado em nenhuma outra espécie animal”, explica o professor.
A descoberta já está comprovada, mas a pesquisa ainda não foi publicada oficialmente. Uma revista especializada da Suíça demonstrou interesse no trabalho do pesquisador da Ufla. Segundo Lopes, suíços e japoneses estão auxiliando nas pesquisas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário