Acordo entre autoridades dos 2 países foi feito durante reunião em Cáceres.
Na segunda, manifestantes bloquearam BRs para pedir mais segurança.
Autoridades da Bolívia se comprometeram a intensificar a devolução dos
carros roubados no Brasil e levados ao país vizinho, e a aumentar a
comunicação entre as polícias dos dois países. As medidas foram tomadas
durante reunião nesta terça-feira (4) no distrito de Corixa, a 90 km de
Cáceres, localizada a 250 km de Cuiabá. Na segunda-feira (3),
manifestantes bloquearam as BRs 174 e 070 na região para protestar
contra o alto índice de carros roubados em solo brasileiro e levados a
território boliviano.
“Firmamos esse acordo para que os carros roubados possam ser devolvidos aos proprietários no Brasil com mais agilidade”, disse o cônsul da Bolívia em Cáceres, Emílio Tamayo Oblitas, que participou da reunião. Ele recomendou que os donos dos veículos procurem o consulado a fim de receber orientações sobre como proceder em relação à devolução. Oblitas garantiu que não será paga nenhuma taxa pelos proprietários.
“A polícia da Bolívia vai entrar em contato com a polícia no Brasil
para avisar sobre os carros brasileiros roubados que forem encontrados
lá. A intenção é que haja mais comunicação entre os policiais”,
acrescentou Oblitas.
O prefeito de Cáceres, Francis Maris, também participou do encontro, que começou às 10h e foi até as 13h. “Nós pedimos que o governo boliviano não aceite mais carros furtados e roubados do Brasil. Queremos que o carro seja apreendido, que o bandido seja preso e que, depois, o veículo possa ser devolvido ao dono. Isso inclui também os tratores que têm sido levados daqui”, disse Francis Maris.
Segundo o gestor, comerciantes da Bolívia que participaram da reunião se mostraram favoráveis ao reforço na segurança na fronteira, porque estão tendo prejuízos causados pela queda no número de pessoas que visitam a região. “Disseram até que um dos comandantes da polícia local usa um carro que foi roubado no Brasil”, afirmou Maris.
Também participaram do encontro representantes da Secretaria de Segurança do estado, Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso (PRF-MT), Famato (Federação da Agricultura e Pecuária), Acrimat (Associação dos Criadores do Mato Grosso) e Sindicato Rural.
Entenda o caso
Na segunda-feira, produtores rurais e demais membros da sociedade civil de Cáceres realizaram bloqueios durante todo o dia nas BRs 174 e 070 para protestar contra o alto índice de carros roubados e levados para a Bolívia, e também para pedir mais segurança na área.
“Firmamos esse acordo para que os carros roubados possam ser devolvidos aos proprietários no Brasil com mais agilidade”, disse o cônsul da Bolívia em Cáceres, Emílio Tamayo Oblitas, que participou da reunião. Ele recomendou que os donos dos veículos procurem o consulado a fim de receber orientações sobre como proceder em relação à devolução. Oblitas garantiu que não será paga nenhuma taxa pelos proprietários.
O prefeito de Cáceres, Francis Maris, também participou do encontro, que começou às 10h e foi até as 13h. “Nós pedimos que o governo boliviano não aceite mais carros furtados e roubados do Brasil. Queremos que o carro seja apreendido, que o bandido seja preso e que, depois, o veículo possa ser devolvido ao dono. Isso inclui também os tratores que têm sido levados daqui”, disse Francis Maris.
Segundo o gestor, comerciantes da Bolívia que participaram da reunião se mostraram favoráveis ao reforço na segurança na fronteira, porque estão tendo prejuízos causados pela queda no número de pessoas que visitam a região. “Disseram até que um dos comandantes da polícia local usa um carro que foi roubado no Brasil”, afirmou Maris.
Também participaram do encontro representantes da Secretaria de Segurança do estado, Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso (PRF-MT), Famato (Federação da Agricultura e Pecuária), Acrimat (Associação dos Criadores do Mato Grosso) e Sindicato Rural.
Entenda o caso
Na segunda-feira, produtores rurais e demais membros da sociedade civil de Cáceres realizaram bloqueios durante todo o dia nas BRs 174 e 070 para protestar contra o alto índice de carros roubados e levados para a Bolívia, e também para pedir mais segurança na área.
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