Tribo contesta decisão judicial de entregar terras para construtora.
Tapebas colocaram pneus, troncos e pediram a demarcação de terras.
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O manifesto dos Tapebas começou às 9h. Eles colocaram pneus, pedaços de troncos, cantaram, dançaram e pediram a demarcação definitiva das terras indígenas. Segundo representantes das aldeias, um relatório de identificação e delimitação das terras Tapeba foi entregue na Fundação Nacional do Índio (Funai) há um mês. Agora eles esperam uma resposta.
“Temos dois motivos para fazer essa paralisação aqui na BR. Um é que no dia 22 de junho a Polícia Militar esteve fazendo uma ação na área do sobradinho, nas nossas aldeias. O juiz da 3ª vara da comarca de Caucaia deu reintegração de posse [para construtora] e os militares já chegaram lá derrubando as casas. O segundo é que a Funai publique logo no Diário Oficial da União a delimitação da terra Tapeba”, disse o presidente da Associação dos Tapeba, Gabriel Tapeba, que acompanhava o manifesto e distribuía cópias de uma carta aberta a motoristas e pedestres que passavam pelo local.
Trânsito lento
Em pouco tempo, a rodovia foi tomado pelo congestionamento nos dois sentidos. “Eles tinham de arrumar um jeito de se manifestar sem não atingir a gente. A gente precisa trabalhar, é tudo pai de família”, afirmou o motorista Hercílio Pereira, que passava pelo local. Policiais estiveram no local do protesto e orientaram os motoristas. Já no anel viário da BR-020, caminhoneiros e outros condutores foram orientados a seguir viagem por dentro do município de Caucaia ou pela rodovia estruturante.
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