MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Moeda social movimenta economia no comércio local de Ariquemes, RO


Lançado em abril de 2012, projeto tem cerca de 300 pessoas cadastradas.
Cartão magnético pode ser usado em empresas credenciadas.

Eliete Marques Do G1 RO

Moeda social é aceita em mercados, farmácias e postos de combustíveis cadastrados (Foto: Eliete Marques/G1)Moeda social é aceita em mercados, farmácias e postos de combustíveis cadastrados (Foto: Eliete Marques/G1)
A moeda social digital Jamari foi lançada em abril de 2012 em Ariquemes, RO, e cerca de 300 pessoas já estão cadastradas, além de ter mais de 20 empresas credenciadas. O projeto desenvolvido nos setores 9 e 10 da cidade movimenta cerca de R$ 200 mil por mês no comércio local, de acordo com o diretor do Banco do Povo em Ariquemes, Arnaldo Campos.
A moeda social, segundo Campos, é um cartão magnético adquirido no Banco do Povo e tem limite máximo de R$ 600. O cartão pode ser usado para pagamentos e recebimentos de contas apenas em empresas credenciadas, como farmácias, mercados e postos de combustíveis. A moeda visa gerar emprego, renda e fortalecer o comércio local. “Queremos evitar a evasão de recursos e manter o dinheiro circulando no comércio", enfatiza o diretor.
Arnaldo Campos, diretor do Bando do Povo em Ariquemes (Foto: Eliete Marques/G1)Arnaldo Campos, diretor do Banco do Povo em
Ariquemes (Foto: Eliete Marques/G1)
O empresário Reinaldo Figueiredo credenciou o estabelecimento comercial, desde o início do projeto. A carteira de clientes que utilizam esse recurso já chega a 30 pessoas. “Recomendamos para que nossos clientes façam adesão ao cartão. Assim, eles compram no comércio e nós temos mais segurança nos pagamentos, o que diminui a inadimplência”, afirma Figueiredo.
Gilberto Rodrigues tem o cartão há cinco meses e com o limite de R$ 250 ele compra, principalmente, alimentos e materiais para construção. “É muita burocracia para ter um cartão de crédito. Já a moeda social beneficia as pessoas mais simples. Eu posso comprar sem ter dinheiro e pagar depois. Isso me ajuda muito”, destaca o pedreiro.
Crescimento
Arnaldo Campos afirma que a meta é reunir mil usuários até o fim de 2012, além de expandir o projeto para outros bairros e alavancar a economia. “Pretendemos movimentar R$ 600 mil no comercio local. Com isso, haverá geração de emprego, o que desenvolve e fortalece a economia local”, salienta o diretor.

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