Das 1.354 queixas registradas pelo órgão neste ano, 100 foram no DF.
Luz pode distrair pilotos, ofuscar visão e causar cegueira temporária.
Aeroporto
de Brasília lidera reclamações por uso de raio laser, com 100
registros, seguido do Aeroporto de Belo Horizonte, que teve 92. (Foto:
Cenipa/Reprodução)
Oficial investigador do órgão, o major-aviador Marcello Borges afirmou
que o raio disparado de canetinhas, brincadeira que se tornou comum nas
imediações dos principais aeroportos do país, pode distrair os
comandantes, provocar imagens falsas e causar cegueira temporária.De acordo com o major Borges, o uso de canetas com laser verde – mais forte – e vermelho tem aumentado desde 2010 e ainda não provocou acidentes. O crescimento das ocorrências levou o Cenipa a implantar uma ficha online para que pilotos e controladores possam relatá-las com maior facilidade. Das 332 queixas de 2011, 5 foram no DF.
O oficial informou que o órgão tem utilizado os dados para conscientizar a população. “A gente leva isso para apresentações em escolas e faz stands. A nossa preocupação é trabalhar a tempo para que não ocorram acidentes, porque a partir do momento que o piloto é alvejado por raio laser, isso pode acontecer”, explica.
Segundo a Polícia Civil, não há registro nas delegacias de uso de raio laser próximo ao aeroporto. O Código Penal prevê entre dois e cinco anos de reclusão para quem expõe aeronaves a perigo. Havendo queda ou destruição do avião, a pena passa para 4 a 12 anos.
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