Segundo a secretaria de saúde foram 1.236 mortes entre janeiro e agosto.
Número representa uma média de cinco mortes por dia.
Segundo o cardiologista do Núcleo de Doenças Não Transmissíveis da secretaria de Saúde (SES) e diretor da Sociedade Paraibana de Cardiologia, Fábio de Medeiros, essa mortalidade se deve principalmente ao estilo de vida que a população adota nos grandes centros urbanos. Ele diz que o infarto ocorre com maior frequência entre homens com idades entre 50 e 60 anos e em mulheres que já passaram dos 70.
“No entanto, hoje em dia, o infarto está acometendo pessoas mais cedo por causa do estilo de vida nos grandes centros urbanos. Hoje em dia, as pessoas estão mais estressadas, utilizando mais bebidas alcoólicas, cigarros e drogas ilícitas”, disse o cardiologista Fábio de Medeiros.
O médico afirmou também que o esforço que a rotina de vida intensa que as pessoas estão levando atualmente também podem resultar em problemas cardíacos. “Tudo isso reduz o tempo de descanso, aumenta o estresse e a pressão alta, que são dois fatores desencadeadores do infarto”, pontuou Fábio de Medeiros.
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