MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 22 de julho de 2012

Máquina de embalar alimento a vácuo aumenta validade em até 10 vezes


Equipamentos fabricados por empresa de SP ajudam empresários.
Em uma quitanda, embalados representam metade do faturamento.

Do PEGN TV

Uma máquina de embalar alimentos a vácuo pode ser uma oportunidade para quem quer abrir um novo negócio. O prazo de validade do produto selado aumenta em até dez vezes. As máquinas são fabricadas por uma pequena empresa de São Paulo e podem ser encontradas em vários modelos.
A empresa de Alexandre Del Papa lançou a seladora a vácuo. É uma máquina de embalar alimentos.
O alimento é colocado dentro de um saco de plástico e é ajustado na máquina, que vai sugando o ar e murchando até fazer o vácuo. Por causa da ausência de oxigênio, o produto dura mais. “Não tem vida, sem oxigênio não tem vida”, explica o empresário.
O equipamento permite fracionar os alimentos para vender em supermercados ou servir em restaurantes e aumenta a segurança para o consumidor.

A empresa produz 20 modelos com várias capacidades de produção. O mais caro é um feito para embalar grãos. O diferencial é que ele compacta o alimento na forma de um pequeno tijolo. Custa R$ 25 mil e tem um modelo especialmente para pequenos negócios: a máquina de selagem manual que custa R$ 3,5 mil.

“A máquina é ideal para quem está começando, que tem um pequeno comércio, dispõe de pouca verba. Ela é mais manual, porém faz um vácuo tão bom quanto as automáticas”, diz Del Papa.

O equipamento embala todo tipo de produto: carnes, frutas, castanhas, queijos e molhos. A máquina suga o ar do saco plástico e faz a vedação em segundos. O essencial é não deixar entrar ar de jeito nenhum.

A máquina faz solda dupla, para tornar a embalagem super-resistente. Ela aguenta 100 kg. É importante para garantir a integridade do produto bem embalado. Caso seja transportado, o cliente sabe que estará bem embalado.
Para não machucar as folhas de produtos frágeis, como o alface, a empresa tem um modelo que tira o oxigênio e injeta nitrogênio no lugar, inibindo a proliferação de bactérias. A embalagem fica fofa e as folhas, inteiras.

O empresário montou um setor só para preparar as embalagens. Trabalham oito funcionários. Eles descascam os alimentos, lavam, dividem em porções e põem na seladora. O trabalho não para: eles fazem 1,5 mil pacotes por dia.

Descascar e embalar é lucrativo. A mandioquinha, por exemplo, custa R$ 6,95 o quilo. Na embalagem, vai para R$ 13. Outro exemplo, o alho, sai de R$ 14,90 para quase o dobro: R$ 29 o quilo. É uma fórmula de ganhar dinheiro. Os embalados representam a metade do faturamento da quitanda de Yoshio Xirata.
São mais de 200 itens de embalados, de legumes verduras e frios. Com a validade prolongada pelo vácuo, a quitanda não perde mercadoria. Para os clientes, a segurança e a praticidade valem o preço. “Se você for ver, acaba saindo o mesmo preço. Só o tempo que você vai gastar descascando, cortando, então compensa”, diz a consumidora Andreia Araújo.
A fábrica de seladora faz, em média, 30 unidades por mês. Vende para o Brasil, América do Sul e África.

“Uma seladora a vácuo é o sonho de consumo de quem está começando, tem um açougue, uma padaria, uma rotisseria. É um produto que não é tão caro e vai dar um ganho muito grande para esse empresário, eu aposto muito em um máquina dessa”, diz Del Papa.

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